Compre com os seus olhos, esqueça as palavras-passe
O meio de pagamento mais avançado que actualmente tínhamos conhecimento era o do estilo Apple Pay, Samsung Pay ou mesmo o Google Play. Os cartões de crédito estão "embutidos" em sistemas electrónicos e os smartphones ou smartwatches tratam da validação recorrendo à verificação da nossa impressão digital. Mas agora há algo muito mais avançado!
Ainda na linha da biometria, agora é possível fazer compras e validar as mesmas mas apontando os nossos olhos!
A tecnologia oferece muitas possibilidades, a arte e o engenho das empresas pode ou levar pelo caminho seguro, já pisado por outros, ou abrir novas janelas de oportunidade. Assim foi com a NTT DoCoMo, a maior empresa de telecomunicações do Japão, desenvolveu um sistema que irá permitir aos utilizadores fazer compras e "pagar" com os olhos!
A empresa apresentou a sua linha de dispositivo de Verão, uma oferta alargada que conta com os mais recentes smartphones da Sony ou da Samsung, por exemplo. Contudo, o que mais se destacou na apresentação da empresa japonesa foi o sistema de autenticação biométrica que vem com o smartphone Fujitsu Arrow NX F-04G.
Este sistema permite o reconhecimento da íris para fazer pagamentos, desta forma não necessita de usar palavras passe para validar a compra. Este é o primeiro smartphone com este tipo de tecnologia integrada. Esta segurança, segundo os responsáveis da empresa, segue os mesmos padrões de segurança do Touch ID da Apple.
Obviamente que não se pode subestimar a segurança, até porque este sistema permite fazer compras com o registo de algo único, a leitura da sua íris, a impressão digital do seu olho.
Quanto ao smartphone em si, o Fujitsu Arrow NX F-04G vem com uma ecrã de 5.2 polegadas, QuadHD, com resolução 2560 x 1440 píxeis. No seu interior bate um coração octa-core, 3GB de RAM e 32 GB de armazenamento interno. As características são de uma máquina muito bem equilibrada que favorece o seu utilizador.
De acordo com o The Telegraph, os auscultadores são fabricados com uns eléctrodos especiais que conseguem "perceber o momento do olho", a este processo é chamado electrooculogram. Assim, o smartphone poderá ser programado para interpretar os resultados captados e traduzi-los em comandos. Assim, o utilizador pode atender ou fazer uma chamada, passar as faixas de música, aumentar ou diminuir o volume do smartphone com um simples desvio do olhar da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, entre outros movimentos.
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Péssima ideia… uma coisa que não se pode mudar é sempre uma má ideia para proteger coisas importantes!
Continuo a gostar mais do conceito do SQRL ( https://www.grc.com/sqrl/sqrl.htm ) das chaves públicas/ privadas que dá para mudar se existir algum problema de segurança. E se a pessoa usar um dispositivo dedicado só para o SQRL a probabilidade de ser seguro aumenta bastante.
A Microsoft acho que também está a trabalhar numa solução deste género.
Sim, a Microsoft está a trabalhar em algo idêntico, o Windows Hello, no entanto, este precisa de hardware específico, ao estilo do kinekt, de forma a não se deixar enganar por fotografias.
Depois dos polegares de jogador e do pescoço de SMS, vem aí o estrabismo biométrico. 🙂
Digo isto em tom de gozo, mas pode vir a ser um assunto sério.
Ainda que o maior questão continue a ser a segurança das credenciais.
Se por um lado, as características biométricas garantem maior complexidade de codificação e de exclusividade dum dado utilizador quando comparadas com as passwords dactilografadas (para um utilizador comum), por outro lado surgem novas formas de as atacar esses dados fazendo leituras em tempo real em modo furtivo.
Ainda esta semana se ficou a saber que a Google sincroniza ficheiros para a sua cloud mesmo após desinstalação de algumas apps que estavam configuradas para esse efeito, o que acaba por ser uma espécie de sincronização em modo furtivo.
E até mesmo com a crescente propagação de malware em dispositivos móveis é bastante provável surgirem aplicações a lerem dados biométricos em contextos indevidos.
Depois há outra questão interessante.
Enquanto que uma password dactilografada pode ser alterada pelo utilizador após ter conhecimento dum ataque a uma base de dados que a contenha; passwords biométricas são características intrínsecas ao próprio utilizador.
Irá o utilizador comum alterar as suas impressões digitais, ou as características oculares, depois dos seus dados de validação terem sido roubados?
🙂 estrabismo biométrico. 🙂 muito bom!!!
Não, pode por exemplo cancelar o login por essa forma. Existe já N formas de autenticar, esta neste cenário seria apenas mais uma.
O uso da Iris para autenticação terá a sua importância e poderá ser útil nalgumas situações, mas o uso para compras nas lojas não será a alternativa mais prática, já que ao contrário do uso da impressão digital em que se pode usar o aparelho quase de qualquer maneira sem afectar o acto junto do terminal, este método obriga a usar o aparelho duma forma muito específica e longe do terminal de pagamento.
Talvez nas compras online não faça muita diferença face a um leitor de impressões, mas é preferível usar o mesmo método em todos os tipos de compras com o aparelho.
Muito bom! Seja usado desta forma ou não, traz grandes potencialidades 🙂
sera que alguem como Glaucoma, como eu, que logo pela mnha a vista esta branca e ao longo di dia, vermelha de cansaço nãi vai ter problemas com esse tipo de autenticação, só normnaliza a pressao ocular pore colirio médico…..