Fake news: Google dá dicas para fugir à desinformação online
As notícias falsas continuam a assombrar a internet e a comunicação que é passada nas redes sociais. A internet se por um lado ajudou a democratizar o acesso à informação, por outro trouxe desafios do mundo offline para o mundo online: a desinformação.
As gigantes tecnológicas que dominam o mundo online têm vindo a levar a cabo ações que visam minimizar a dissipação das Fake News e agora a Google traz dicas concretas para que cada um de nós seja capaz de interpretar a credibilidade da informação que nos chega.
As grandes empresas que dominam a internet são frequentemente acusadas como as grandes dissipadoras da informação falsa. É natural que a Google, com o motor de pesquisa mais utilizado em todo o mundo, tenha as atenções viradas para si nesta questão.
Não obstante, a empresa tem vindo a revelar ações que mostram que está do lado de quem combate este flagelo. Mas mais do que bloquear a criação deste tipo de conteúdo, é de extrema importância promover a literacia digital.
É neste contexto que a Google apresentou sete conselhos que todos os utilizadores podem seguir para evitar a armadilha das fake news.
1. Verificar a credibilidade das suas fontes
Ao pesquisar na web, certifique-se que o site que está a visitar é a melhor fonte de informação para a sua pesquisa. Considere o objetivo principal do site e questione-se:
Em que é que estão a tentar ajudar-me? Qual é o objetivo ao fornecer essas informações? As informações no site estão alinhadas com outras fontes confiáveis?
Outra forma de verificar a credibilidade de um site passa por consultar fóruns ou páginas de discussão online para ver o que as outras pessoas estão a dizer sobre o site.
2. Procurar a cobertura de notícias
O que é melhor do que uma fonte? Várias fontes. Veja como (e se) diferentes meios de comunicação noticiaram o mesmo acontecimento/ facto para ter uma visão mais completa sobre determinado tópico. Basta pesquisar a informação através do modo de notícias disponível na barra de pesquisa da Google ou procurar diretamente por um tópico em news.google.com.
3. Fazer mais do que uma pesquisa
Muitas vezes, as pessoas fazem uma pesquisa, veem os primeiros resultados na página web e assumem que encontraram a resposta que procuravam. Mas, uma simples pesquisa sobre um tópico complexo pode não ser suficiente para encontrar a resposta a uma determinada pergunta.
A realização de duas ou três pesquisas oferece uma série de perspetivas e fontes confiáveis para uma visão mais completa sobre o assunto.
4. Verificar se uma imagem está a ser utilizada no contexto correto
Uma imagem vale mais que mil palavras, como diz o velho ditado. Mas uma imagem também pode ser utilizada fora do contexto ou editada com o objetivo de manipular o utilizador. Este, por sua vez, tem a opção de pesquisar no Google usando uma imagem (em vez de texto, como é mais habitual), com o objetivo de verificar se esta já apareceu online anteriormente e em que contexto, para assim averiguar se o seu significado original foi alterado.
5. Consultar os sites verificadores de factos
Tem dúvida sobre a veracidade de uma informação? Faça o teste: experimente pesquisar um tópico no Fact Check Explorer, que reúne mais de 100.000 verificações de factos provenientes de meios de comunicação credíveis em todo o mundo.
6. Usar o Google Earth ou Street View para verificar a localização
Acontecimentos que têm lugar em localizações distantes do utilizador podem mais facilmente ser alvo de manipulação, devido à falta de familiaridade que este tem com esses locais.
Se o utilizador quiser saber se uma fotografia é realmente do local que diz ser, basta pesquisar esse mesmo local no Google Earth ou no Street View do Google Maps para confirmar a credibilidade da informação.
7. Não incluir a resposta na pergunta de pesquisa
Muitas vezes decidimos saber mais sobre um determinado tema quando já suspeitamos de uma resposta. Mas incluir essa resposta no processo de busca pode influenciar os resultados da própria pesquisa.
Por exemplo, se pesquisarmos “Os golden retrievers pesam 85 quilos”, corremos o risco de encontrar “85 quilos” na página web de resultados. Em vez disso, devemos pesquisar apenas por "peso dos golden retrievers", pois dessa forma teremos acesso a uma maior variedade de resultados.
Este artigo tem mais de um ano
A Google é hipócrita ao ponto de eu ter de recorrer a outros motores de pesquisa para estar a par dos factos e dos eventos que não têm sido noticiados ultimamente. Eles até escondem notícias do que se passa em outros países.
E lol a fact check explorer.
E que noticias é que a google esconde?
A advogada de direitos humanos que foi despedida por António Guterres por revelar que a organização partilha informações excepcional e exclusivamente com a China, por exemplo. Ninguém está a falar dela.
Isso está no Google, e não falam nisso, se calhar porque não interessa a ninguém, neste momento, o Mundo gira em volta de covid’s e afins e o resto não interessa.
Se queres que falem em tudo, abre um canal de noticias só para tu dares a informação ao milésimo de segundo.
Eu não vou abrir coisa nenhuma. E só porque algo não lhe é interessante isso não significa que não é relevante.
Se acha que os direitos humanos não são do interesse público isso agora é com vossemecê.
E lol ao milésimo de segundo. A situação dela não é de hoje, mas os mainstream não tocaram no assunto.
Qual o nome dessa advogada?
Não só está no google,como dos 9 resultados que me aparecem na 1ª página 7 ou 8 são noticias/reportagens diretamente relacionadas com essa história e links para as redes socias dela. E em nenhuma diz que foi despedida,foste o primeiro a saber. E o Guterres não chega de manhã ao escritório e despede pessoas,não é assim que funciona. Acho que ficamos conversados.
https://twitter.com/EmmaReillyTweet/status/1458275473545469953?s=19
https://twitter.com/EmmaReillyTweet/status/1459429475662413825?s=19
Mas é no Google que confia, não é?
Eu é que dá minha parte não tenho mais nenhuma palavra a lhe dirigir.
Tenha o dia que vossemecê merece.
Acho que problema não é da Google, mas sim do Bug que está entre a cadeira e o monitor…
Refere-se aquelas que as redes sociais revelam como:
“Morreram 834000543465345 pessoas, ontem com covid-19, vacinadas com 4 doses, e 267 morreram com covid-19, sem qualquer vacina. Para que serve a vacina?”
Ou
“Portugal deve 70000000000000000000000000000 ás empresas europeias. Troika está de volta!!!”
(2 das notícias que estão no top do Facebook e twitter… de Portugal.)
Há cada um. Se ao menos soubesses a dívida do Estado, Empresas e pessoas, não vinhas para aqui dizer asneiras.
Mas enfim, tudo se paga. Tu pagas, os teus filhos, netos e bisnetos continuarão a pagar todas as extravagancias.
Concordo ultimamente encontro melhores resultados no bing do que no google não sei se é de propósito mas por aquilo que leio a Google não está a fazer uma pesquisa tão aprofundada como a Bing faz hoje em dia.
Esperemos que a Apple apareça neste mercado, porque ver a Google a ser dona do pedaço é muito mau para todos principalmente para os utilizadores, só com mais concorrência podemos ter mais qualidade e liberdade.
O melhor mesmo ser munido de cérebro e pensamento crítico, não ser um NPC da vida.
Regra base: Evitar as redes sociais e olhar para os links que estão a ver. 999 por cada 1000 notícias, das redes sociais, são fakenews ou variações das verdadeiras notícias.
Só que 99% das pessoas com menos de 40 anos, confiam em tudo o que aparece nas redes sociais, mesmo que sejam de sites como hasghasyry6tw43.hhgasrawr.sic.pt.shisoh.pl. (um site falso que anda a ser propagandeado pelos apoiantes do iniciativa liberal que imita o site da SIC mas, dá notícias falsas, provenientes das redes sociais).
Acho que te trocaste. Pessoas mais velhas leem e espalham mais noticias falsas.
https://www.theguardian.com/technology/2019/jan/10/older-people-more-likely-to-share-fake-news-on-facebook
Principal dica para fugir à desinformação online:
EVITAR usar o Google sempre que possível
Concordo.
+1
O google esta feito com a desinformacao. Entao com o covid e um prato cheio.
Temos o problema que não é só o Google… O Google, em primeiro lugar, não é um fornecedor de notícias. O que ele faz é partilhar as notícias publicadas em sites de notícias. O Facebook e outros são ligeiramente diferentes. São as pessoas que publicam o que desejam. (Já ai, na minha opinião, corre-se mais riscos)
Além disso, se queremos notícias verdadeiras temos que nos basear em sites verdadeiros. Por exemplo, o “Notícia ao Minuto” baseia-se em centenas de estudos para dizer que aquilo é uma milagre para emagrecer, aquilo só faz bem, … (na secção saúde). A pergunta é: de onde vêm esses estudos? Será que não têm segundas intenções, como promover produtos? E porque muita coisa faz bem, mas está dividido em várias notícias?
Outra questão a levar em conta é o título das notícias. Por norma, há fontes que criam títulos espetaculares para encher a pessoa de curiosidade. E a quem nunca aconteceu abrir a notícia e ver que o título não tem nada a haver, ou pouco tem a haver com o assunto? Se isso acontece geralmente, na minha opinião não é de confiar…
Eu acho que devemos basear as notícias nas plataformas mais corretas possíveis. Tenho cerca de 20 ou mais plataformas de notícias bloqueados na Google porque sei que alguns são duvidosos e outros são sensacionalista. Não venho aqui defender/ contradizer a Google, mas também é graças a ela que consigo filtrar o que não desejo.
E se a informação também não for útil ou interessante para mim, porque perder tempo nisso? Também é outro ponto que levo em conta já que não existe apenas 10 notícias por dia, mas centenas!
Resumindo, há infinda questões que podem ser levadas em conta na escolha de notícias e informação.