ARA – O smartphone modular da Google por apenas 35€
Por Ricardo Pereira para o Pplware …já em 2015
A Google anunciou o ano passado o "Projecto ARA", cujo o objectivo é criar smartphones modulares - o utilizador pode monta-lo e actualiza-lo a seu belo prazer. Ainda há muitos desafios para se criar um dispositivo assim, mas a Google esta a levar este projecto a serio, tanto que pretende comercializar este dispositivo partir de apenas 50 dólares... já em 2015.
O plano da Google é criar um "Grayphone", que consiste num exosqueleto básico e personalizar, que inicialmente terá apenas uma tecla, carcaça e um chip Wifi. Este dispositivo teria um preço de 50 dólares e seria vendido em "lojas de conveniência". Apartir deste ponto, os utilizadores poderiam personalizar o dispositivo , acrescentando os módulos que pretendem, como processador, câmara, etc.
Mas onde poderiam os utilizadores comprar os módulos? Paul Eremenko, líder do projecto, imagina que uma app embutida no dispositivo permitira ao utilizador ajustar certos elementos do design, e para comprar os módulos, os utilizadores teriam que ir a quiosques especiais. Este quiosques seriam projectados em contentores próprios, que seriam enviados para todo o mundo, contendo as ferramentas e peças para que o utilizador possa personalizar o seu dispositivo. Tudo isto parece um pouco ambicioso, e segundo Paul Eremenko, a Google ainda esta a analisar se existe procura para este tipo de Smartphones.
Mas quais são as vantagens de um smartphone modular??
Esta nova tecnologia permite criar aparelhos mais versáteis, no qual o utilizador decide o que precisa ou não, quanto tempo de duração tem a bateria e por ai. Para os fabricantes, também traz vantagens, pois permite que apenas se foquem naquilo que melhor sabem fazer, como um modulo para câmara ou GPS, em vez de terem que criar um smartphone inteiro.
É importante dizer, que um projecto como este tem uma boa dose de cepticismo, pois a modularidade pode reduzir a integração entre componentes, o que pode fazer com que o dispositivo seja maior do que o normal, ou mais lento. Tentativas anteriores para criar um Smartphone modular falharam, como o Handspring Visor, construídos pelos mesmo fabricantes do PalmPilot, ou o Modu, cuja a empresa fechou em 2011, vendendo a maioria das suas patentes a Google.
Mesmo assim, há motivos para permanecer optimista. O projecto esta entre ao grupo ATAP (Advanced Technology and Products), comandado Regina Dugan, Ex-Directora da DARPA- órgão responsável por alguns dos projectos mais incríveis dos últimos tempos.
Veja no vídeo abaixo uma apresentação feita por elemento da Google a este projecto. Todos os detalhes e planos que a Google tem para estes dispositivos são ali detalhados e apresentados. Esta apresentação começa aproximadamente ao minuto 5 e termina ao minuto 30.
Inicialmente o projecto estava a cargo da Motorola, mas quando esta foi vendida para a Lenovo, o grupo ATAP desvinculou-se da empresa, tendo ido para um escritório alugado a poucos quilómetros da Google. A Google espera lançar o seu primeiro smartphone modular dentro de um ano, com preços a começarem no 50 dólares (cerca de 35€). Agora é esperar para ver!!!
Este artigo tem mais de um ano
Por tão barato? Deve ser componentes básicos, as peças melhores devem ser caras então, digo eu.
É a placa base e o wireless basicamente. A partir daí vai ser o que o teu bolso permitir pelo que percebi.
Pelo que percebi 35 euros é pela base do tlm. Depois cada módulo que se acrescente tem um preço.
Se alguém quiser apenas telefone -> 35€
Quer câmara? -> + x€
GPS? -> + y€
etc
A questão deste smartphone é aquele que já se leventa há muito e foi referido no artigo: a capacidade de integração e desempenho. A lógica dele vai contra a corrente e que permitiu a evolução electrónica que é a integração.
Neste smartphone para se obter as caracterśticas de um actual de 80€, deve ficar bem maior e pouco mais barato.
A ver vamos como resolvem estas questões.
Por esse preço provavelmente compras apenas a board, os componentes é tudo á parte 😉
e
Sigo com interesse este projecto…
+1 no entanto tenho as minhas duvidas quanto ao seu sucesso, mas a ver vamos…
como telemóvel não deve ter muito sucesso. Penso que a sua utilização será para projectos como os do arduino etc…
Também quero ver o que vai sair daqui 🙂
Apesar de ainda não ter metido na cabeça aquele “visual”.
Acho que fica menos bonito (para não dizer feio) as peças como estão à vista, no entanto uma capa deve resolver o problema claro.
Pois, uns fazem as tails dentro outros limitam-se a pôr por fora, está bem e quanto ao sucesso acredito muito pouco nele, se fosse viável a Lego já o tinha posto em prática à muito, algo semelhante, aliando-se à Nokia ou outra qualquer. Hoje em dia pelo que leio as pessoas querem é maquinas de Top para os terem expostos nas mesas das esplanadas ( como já o li algures num comentário ) ou algo mais prático, e para isso vão surgir os smartphone de pouco mais de 25 dolares da Firefox, para acabar de vez com a tecnologia dos botões que já começa a ser pouco viável o seu fabrico.
http://www.bbc.co.uk/news/technology-26316265
Se isto fosse verdade…
Era desta que andava com dois telemóveis! iOS e isto, seja lá o que for que corra
Quando sair se calhar vou querer um !
PhoneBloks?
tiraste-me as letras dos dedos 😀
exactamente, a motorla (na altura da google) associou-se à ideia e começou este projecto, há tambem um fabricante chinês qualquer que tambem estava a criar um destes
Bem, parece muito bom e espero que assim seja.
Em relação à grande pergunta que todos colocam: então e a capacidade de integração e desempenho?
Eu respondo: PC’s…
Se pensarmos na base to tlm como uma motherboard (pois é isso que esta será) começamos a poder pensar no tlm modular como um computador de secretátia (não digo um portátil pois estes são menos modificáveis, e muitas vezes têm partes soldadas)… ou seja, no windows ou linux não funcionamos bem caso usemos uma gráfica intel integrada e entretanto mudarmos para uma AMD e dai para uma Nvidia? Basta intalar uns driverzitos, ou mesmo os “safe drivers” (drivers feitos para ser universais… assim sendo desde que haja um modulo base de OS que tenha capacidade de os instalar (isto faz-me pensar com o android actual em root obrigatório)
>ou seja, no windows ou linux não funcionamos bem caso usemos uma gráfica intel integrada
Já usaste a HD4600? É prácticamente equivalente a uma 9800 da ATI. Iris será ainda melhor, e com o aparecimento e melhoria dos APUs, melhor ainda. Placas gráficas dedicadas são irrelevantes se não usas software gráficamente intensivo ou o PC para jogar jogos.
entendeste mal a pergunta, a questão era se ao mudar de uma para outra (“trocar o módulo”) não continuava a funcionar igualmente bem. Eu sei bem que as itegradas funcionam bem, estou mesmo a planear montar um desktop sem dedicada no futuro.
O desempenho é influenciado pela dispersão de componentes. Quanto mais dispersão, maior a probabilidade de erros de contactos. Quantas vezes não tivemos que desmontar as RAM, limpar contactos e depois o PC ficou a funcionar? O mesmo se aplica a placas gráficas e outros. Um contacto é uma potencial fonte de problemas. Uma pista longa é uma potencial fonte de problemas electromagnéticos, especialmente quando temos comunicações paralelas. Não é por acaso que a porta paralela da impressora usava cabos pequenos.
Quanto mais pequeno, menor o consumo energético. E por aí fora.
Portanto, ao contrário de muitas coisas da vida, quanto mais pequeno, melhor!
isso em parte é verdade…mas pelo facto de ser pequeno implica que as pistas estejam muito próximas umas das outras…levantando enormes problemas devido a interferências…
isto é uma grande ideia , devia-se criar este padrão para todos os aparelhos electrónicos , especialmente , pcs,telemóveis/smartphones.
e televisores
A Samsung tem essa opção de “upgrade kit” nos lcd´s desde o ano passado.
mas isso faz actualização numa parte da televisão , deixando de fora os componentes principais .
Imagina quero receber tv por satélite , podia actualizar a tv mudando ou acrescentado um modulo de satélite a televisão .
Esta é uma grande ideia e será certamente um sucesso!!
A questão é,,,a que preço sai o equipamento final…é que não basta ser uma grande ideia…o preço também conta…
Se o producto final for acessível…eu vou ter um!
Se for exagerado, com muita pena minha, mas penso que não serei geek o suficiente para torrar os meus tostões neste conceito :S
+1
Um telemóvel assim trás muitas vantagens, embora o preço final dependerá sempre só de ti, claro que o equipamento tem que ter um peço “base” acessível, caso contrário não irei comprar um.
Telemoveis made in IKEA! please….
Ao tempo que se fala nisto, esperar por 2015 para ter um vai ser um martírio 🙁
Uma coisa é certa, isto vai ser uma complicação para os Apple fanboys, eles nem a bateria podem tirar, quanto mais as peças todas 🙂
lol .. sim … mas é tudo markting e mercado.. ve um documentario chamado Obsolescência Programada..
encontrei vejam as 2 partes
https://www.youtube.com/watch?v=_wzNlhhGdok
https://www.youtube.com/watch?v=HYIsClz2sGc
eu já estou a ver é um telemóvel destes a cair… processador para um lado, bateria para outro, camera a 5 metros mais a frente… etc XD
*Tosse* Gostava de ver o iOS a suportar este hardware todo. *Muita tosse*
Alguém sabe quando este produto irá estar a venda e onde?
Por acaso ainda li à uns dias que só vai sair em 2015 e senão me engano a Logitech também tem um em projeto para sair na mesma altura.
Um lapso de leitura , as minhas desculpas. A Logitech vai lançar mas é uma caixa para smartphones e não o equipamento em si. Aqui fica a retificação.
ok agradeço o esclarecimento.