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A Google está a preparar-se para lançar o seu primeiro smartwatch Wear OS

A Google à procura de dois novos executivos para cargos de alto nível no seu departamento de wearables para reforçar o seu design, bem como a sua conceção. Teremos, finalmente, o primeiro smartwatch ou relógio inteligente da própria Google com o seu sistema operativo Wear OS? A tão esperada alternativa ao Watch, da Apple?

As novas listagens apontam nesse sentido e vêm dar alento às nossas expectativas. Aliás, note-se que nas últimas semanas a tecnológica norte-americana também adquiriu uma importante tecnologia da Fossil para reforçar o seu Wear OS. Entretanto, temos visto várias outras pistas a apontar neste mesmo sentido.


Esta dupla procura por executivos de algo nível foi noticiada em primeira mão pelo portal AndroidPolice que também aponta a descrição de cada um destes cargos. Em comum têm uma coisa, o fator transportável (wearable) dos produtos em que trabalharão as futuras contratações.

Teremos finalmente uma alternativa da Google ao Apple Watch?

Entretanto, cumpre ainda relembrar que a Google só tem um único wearable, os seus auscultadores inteligentes, Pixel Buds. Por conseguinte, já desde 2018 que sem tem vindo a cogitar esta possibilidade, o lançamento de um relógio inteligente pela própria Google. Uma nova alternativa ao Apple Watch, agora com Wear OS.

Perante a morna popularidade do Wear OS, julgo ser unânime dizer que todos estamos à espera de um relógio inteligente da Google. Uma alternativa totalmente concebida pela tecnológica de Mountain View para, finalmente, se impor neste nicho de mercado. Para tal, são necessárias novas mentes e um reforço das competências.

 

Agora, julgo ser seguro dizer que a Google está a levar a sério este mercado. Mais concretamente, perante as suas últimas aquisições e futuras contratações, torna-se óbvio o interesse da empresa no desenvolvimento de um novo smartwatch. Um perfeito paralelo aos Pixel, agora para o nicho dos wearables.

Qual o apelo de um smartwatch ou relógio inteligente com Wear OS?

Este é o ponto de partida, e objetivo último para a gigante norte-americana. Neste momento será difícil encontrar um consumidor que prefira um relógio inteligente com Wear OS em detrimento de um Apple Watch ou um Gear, da Samsung.

O primeiro passo será mostrar ao público as vantagens, se é que estas existem, do Wear OS face às principais plataformas rivais, neste caso o watchOS e o Tizen. Para tal necessitarão de um novo relógio inteligente que, por sua vez, dependerá também do amadurecimento do sistema operativo da Google para que possa ser bem recebido.

 

Um relógio que reuna o melhor da Google no seu pulso. A assistente, os serviços, a integração, a simplicidade e pura conveniência. Ao mesmo tempo, terá que ser um smartwatch bem conseguido. Sem lag, sem compromissos na qualidade de construção, e acima de tudo, que traga algo de novo a este nicho.

As pistas têm sido deixadas pela própria Google. Entretanto, o público clama também por um relógio redentor de todo o Wear OS. Uma alternativa pura, concebida como resposta à rival declarada, Apple.

Voltando ao suposto Pixel Watch. Em 2018 os rumores foram tão intensos e diversificados que a própria Google veio a público, desmentindo-os. Afirmando que em 2018 não lançaria um relógio inteligente e, efetivamente, não o fez.

Quão realista é esta possibilidade?

Contudo, estamos já em pleno 2019 e as pistas começam a apontar cada vez mais nesse sentido. Tendo recentemente investido 40 milhões de dólares numa tecnologia da Fossil. Estando agora a contratar novas mentes com provas dadas no setor. Tudo isto enquanto a plataforma Wear OS carece de um forte apelo.

É verdade, enquanto plataforma ou sistema operativo o Wear OS é… bom. Agradável e intuitivo, podia ser extraordinário. Infelizmente, sofre com algum lag ou lentidão abrupta, para além de não suscitar grande interesse junto das fabricantes.

Existem mais dúvidas do que respostas, é certo. Mas, se a Google estiver decidida a criar a sua alternativa ao Apple Watch, utilizara o processador Snapdragon 3100 da Qualcomm. Esta é talvez uma das (poucas) certezas que podemos avançar sem receio de falhar na palavra.

Por fim, se acredito na existência de um smartwatch da Google? Sim, definitivamente, ainda que o mesmo possa nunca chegar a ser um produto tão cobiçado como o mediático Apple Watch. Conhecendo a empresa e a sua curiosidade, 2019 e a próxima edição da Google I/O poderá trazer-nos várias surpresas ao nível do hardware e o Pixel Watch estará entre elas.

Creio que o leitor concordará com a grande e difícil empreitada que aguarda os futuros executivos desta empresa, pois não será fácil trazer o Wear OS (de novo) à ribalta.

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