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Marinha Portuguesa tem unidade que desenvolve drones de guerra com brinquedos

A Marinha Portuguesa, comparativamente à de outros países, não tem um orçamento tão alargado. Contudo, tal não a impede de inovar. Através da Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados (CEOV), tem desenvolvido drones e robôs de guerra recorrendo a componentes provenientes de brinquedos e demais peças de objetos do quotidiano.

Este projeto tem dado frutos e, apesar de o foco não estar em criar soluções definitivas para combate, tem como principal objetivo estudar contramedidas contra os inimigos mais inovadores.


As Forças Armadas Portuguesas, onde se inclui a Marinha, fazem um excelente trabalho na defesa do país mesmo tendo um orçamento bastante limitado. Não obstante, isso não as impede de inovar e adquirir novos equipamentos.

Um dos últimos projetos nesse sentido tem sido realizado pela Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados (CEOV). Esta unidade está a ser notícia especialmente pela sua inovação e sentido de reutilização. Recorrendo a brinquedos e outros objetos do nosso quotidiano, a Marinha Portuguesa está a desenvolver veículos de guerra não tripulados. Entre os quais destacam-se drones, robôs e carros controlados remotamente.

A título de exemplo, esta unidade da Marinha Portuguesa desenvolveu um carro telecomandado que transporta e lança granadas. Além disso, tem uma câmara incorporada para análise do terreno.

Este e muitos mais equipamentos estão a ser criados pelos militares portugueses, com elevado conhecimento em engenharia e informática. Recorrendo a simples dispositivos, conseguem criar armas letais e que podem ser de extrema utilidade em situações de ‘guerra assimétrica’.

Algumas destas invenções foram apresentadas na conferência Recognized Environmental Picture Maritime Unmanned Systems (REPMUS) da NATO. O evento decorreu em Portugal, mais especificamente na Península de Tróia, entre os dias 11 e 27 de setembro deste ano.

A Marinha Portuguesa mostra assim que, mesmo com o orçamento bastante limitado que tem, consegue desenvolver soluções inovadoras. Estes veículos, aparentemente inofensivos, poderão ser importantes aliados em situações bastante peculiares na Defesa.

Pplware foi conhecer os submarinos da classe Tridente da Marinha Portuguesa

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