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Intel também consegue aprovação para vender componentes à Huawei

Apesar de estar debaixo de fogo e sob o olhar atento da administração de Donald Trump, parece que a situação da Huawei nos EUA se começa, aos poucos, a compor-se.

Depois da AMD, agora a Intel também confirmou nesta terça-feira que está agora autorizada a vender componentes à fabricante chinesa.


Devido aos conflitos com os Estados Unidos da América, a Huawei viu-se impedida e limitada em celebrar novos negócios, ou dar continuidade aos já existentes, com empresas norte-americanas.

Ora, para uma fabricante de topo como a Huawei, esta poderia ser uma autêntica sentença de morte. Até porque também as empresas chinesas pareciam estar a virar as costas à sua ‘conterrânea’.

No entanto parece que, aos poucos, o escuro túnel deste atrito começa a ficar iluminado.

Intel já tem autorização para vender componentes à Huawei

A Intel confirmou recentemente que já obteve autorização para fazer negócios com a Huawei. Assim, a empresa norte-americana pode agora vender competentes à fabricante chinesa e junta-se à AMD, que também terá sido autorizada a fornecer a marca.

Nesta terça-feira, dia 22 de setembro, um porta-voz da Intel confirmou à Reuters que a empresa havia recebido luz verde dos EUA. Assim, a Intel passa a estar agora na lista das empresas que podem negociar com a marca de Ren Zhengfei.

A Reuters adianta ainda que outras empresas estão a tentar obter esta aprovação para conseguirem também vender componentes à Huawei. No entanto nem todas têm conseguido que a administração de Donald Trump conceda essa autorização. Sabe-se ainda que a fabricante sul-coreana SK Hynix também já fez o pedido para negociar com a Huawei, mas ainda não obteve o aval necessário.

Nestes conflitos todos têm a perder. Perde a Huawei com a falta de equipamentos, perdem as outras empresas pois não vendem quantidades significativas a esta marca, e perdem também os utilizadores que acabam por sofrer as consequências destes desentendimentos.

Vamo-nos mantendo atentos a esta situação e aguardar que outras empresas também obtenham aprovação para negociar com a Huawei.

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