Nunca o negócio dos smartphones teve tanta oferta e foi tão renhido, como tem sido nos últimos tempos.
Após os EUA terem sido destronados pela China, na categoria de maior mercado de smartphones, agora perderam também o segundo lugar para a Índia. O país asiático recebeu 158 milhões de smartphones em 2019.
O continente asiático, até aqui visto sobretudo como recurso de mão-de obra para marcas estrangeiras, começou a impor-se e a marcar terreno nos negócios tecnológicos.
Há uns anos, a China conquistou o título de Maior Mercado de Smartphones, destronando, assim, os EUA. Agora, o país de Trump volta a ser abanado e a cair para o terceiro lugar.
A Índia ultrapassou os Estados Unidos da América e, consecutivamente, torna-se agora no segundo maior mercado de smartphones do Mundo.
Índia recebeu 158 milhões de smartphones em 2019
Segundo dados apurados pelo Counterpoint Research, estima-se que tenham sido enviados 158 milhões de smartphones para a Índia, em 2019. Isto deve-se à oferta de preços agressivos por parte da China, como adiantam os analistas.
Em suma, os resultados tiveram a participação de 72% de marcas chinesas, comparativamente ao ano de 2018, com mais expressão da marca Xiaomi que assegura 28% do total, e da Samsung que detém 21% desse mercado.
A imagem seguinte mostra a quota de mercado estimada de cada uma das marcas, comparando o ano de 2018 com 2019.
Por outro lado, o destaque vai para a Realme com um crescimento de 255% face a 2018, ao deter agora 10% do mercado. Já a Vivo cresceu 76% e a Oppo subiu para 67%.
Vivo e Oppo são as marcas que mais se têm evidenciado mercado indiano
Se falarmos especificamente nos resultados do 4º trimestre de 2018, em comparação como os obtidos em 2018, verifica-se um aumento significativo de duas marcas.
A Vivo aumentou 132% do seu poder, conquistando 21% do mercado indiano de smartphones, enquanto que a Oppo cresceu 96%, detendo 12% de todos os smartphones no país asiático.
Em seguida encontram-se os resultados da quota de mercado dos smartphones na Índia no 4º trimestre de 2019, e respetiva comparação com o ano de 2018.
Pode ver todos os dados detalhados desta pesquisa, aqui.
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