A mineração de criptomoedas é uma prática cada vez mais comum entre os adeptos das moedas digitais. E, como sabemos, para extrair estas moedas os utilizadores recorrem a placas gráficas de alto desempenho, como as mais recentes da Nvidia.
No entanto, da Ásia chegam agora imagens do aspeto de várias gráficas GeForce RTX 3080 que deixaram de funcionar durante o processo de mineração.
As novas e potente placas gráficas para desktop da linha RTX 30 da Nvidia são dos chips mais procurados para a mineração de criptomoedas. Sobretudo a moeda digital Ethereum. Já aqui demos a conhecer vários sistemas de extração curiosos, como por exemplo este com 78 gráficas RTX 3080 capaz de gerar 128 mil dólares por ano.
Desta forma, sabemos que estas GPUs são usadas intensivamente, dia e noite, para esta prática. E, como tal, o seu desgaste será bastante significativo.
Este é o aspeto das gráficas RTX 3080 que ‘morreram’ a minerar Ethereum
Recentemente, fontes asiáticas revelaram diversas imagens que nos mostram o aspeto de várias placas gráficas topo de gama GeForce RTX 3080 da Nvidia depois de ‘morrerem’ durante o processo de mineração da criptomoeda Ethereum.
Em concreto são dois modelos ASUS ROG Strix GeForce RTX 3080, juntamente com um modelo Gigabyte GeForce RTX 3080 Gaming.
Tal como podemos ver nas imagens, todas estas gráficas queimaram na mesma zona. No entanto, o modelo da Gigabyte acabou em pior estado provavelmente devido ao seu sistema de arrefecimento menos eficiente. E também devido à maior quantidade de plástico usada na sua construção.
Todas as GPUs incendiaram no mesmo local, ou seja, na zona periférica da memória VRAM e VRM.
No entanto não se sabe ao certo o que se passou para levar as placas gráficas a ficar neste estado. Pode ter realmente sido causado pelo aquecimento excessivo, ou também poderá ter ocorrido algum problema, por exemplo, na fonte de alimentação.
Portanto, as fontes indicam apenas que as gráficas ficaram neste estado durante a mineração da criptomoeda Ethereum. Mas com o uso intensivo que é dado sem parar, durante 24 horas por dia e 7 dias por semana, não é de admirar que, por muito potentes que os equipamentos sejam, não resistam a tanto trabalho e esforço contínuo.
Veja a nossa conversa com Antonio Matias Gil, especialista em blockchain