A forte escassez de componentes está a afetar significativamente vários dos principais segmentos tecnológicos em todo o mundo. E, como consequência, a falta de equipamentos faz-se notar as prateleiras das lojas e na disponibilidade dos produtos, como por exemplo computadores, consolas e placas gráficas.
De acordo com informações recentes, a escassez de componentes para computadores poderá agravar-se. E já estão mesmo a ser feitos pedidos para o ano de 2023.
Com a falta da quantidade necessária de componentes para responder aos imensos pedidos do mercado, algumas marcas tecnológicas estão a tomar as medidas para contornar ou diminuir as consequências deste problema.
Por exemplo, recentemente revelámos que a HP arrecadou todos os componentes para PCs possíveis. Os pedidos feitos pela marca norte-americana abrangem a produção até meados do próximo ano. Por conseguinte, esta situação agravou ainda mais a escassez de chips.
Escassez de componentes para PCs pode piorar
Segundo algumas fontes da indústria, o aumento de casos de infeção de COVID-19 em Taiwan e na Malásia não está a ajudar em nada na resolução do problema de escassez de componentes. Por sua vez, estes surtos ameaçam ainda mais aumentar o défice de peças existentes.
Desta forma, alguns clientes já reservaram mesmo componentes para o próximo ano e ainda para o ano de 2023. Em suma pré-encomendaram uma futura produção até daqui a dois anos de forma a garantir o fornecimento continuado de componentes ao longo da escassez dos mesmos. E, assim, garantem também a produção dos seus próprios produtos.
Mas há várias perspetivas em redor deste tema. Por um lado o CEO da Intel acredita que a escassez de chips demorará ainda alguns anos. Por outro lado, Lisa Su, CEO da AMD não parece muito preocupada com este problema. E executiva defende que se trata de uma situação rotativa em que há também momentos com maior oferta e menor procura.