Com a escassez de componentes que afeta todo o mundo, é urgente encontrar soluções e alternativas. Assim, uma das formas passa pela criação de novas fontes de produção, novas fábricas que possam aumentar as quantidades necessárias aos pedidos.
Informações recentes indicam então que a Coreia do Sul vai investir 450 mil milhões de dólares na própria produção de chips. Desta forma, o país asiático pretende competir diretamente com a China e com os EUA.
O mundo está a atravessar por uma grave crise de falta de componentes. Tal problema tem afetado fortemente vários segmentos de equipamentos tecnológicos que vão deste as placas gráficas, automóveis, computadores, consolas, entre outros.
Nesse sentido, a União Europeia está a preparar uma aliança de fabricantes de chips para reduzir a dependência externa. Por sua vez, a Intel procura 8 mil milhões de euros em subsídios para criar uma fábrica na Europa. Taiwan, com medo de perder mão de obra preciosa nesta fase crítica, já proibiu a China de contratar os seus trabalhadores para fábricas de chips.
Coreia do Sul investe 450 mil milhões para competir no fabrico de chips
Também a Coreia do Sul quer mostrar luta e tornar-se num país muito mais competitivo no que respeita ao fabrico de chips. Neste sentido, o país asiático anunciou um ambicioso projeto que envolve 153 empresas sul-coreanas e o investimento de 450 mil milhões de dólares (~370 mil milhões de euros).
Este projeto tem como objetivo tornar a Coreia do Sul numa indústria de semicondutores competitiva a nível global durante a próxima década. Neste plano, as gigantes Samsung Electronics e SK Hynix vão assumir a liderança tecnológica.
De acordo com pormenores, a Samsung vai gastar mais de 151 mil milhões de dólares (~124 mil milhões de euros) até 2030 para expandir as suas instalações de fabrico.
Já a SK Hynix desembolsará 97 mil milhões de dólares (~80 mil milhões de euros) também para alargar as suas instalações já existentes. Além disso, a marca tem planos para gastar 106 mil milhões de dólares (~87 mil milhões de euros) na construção de quatro novas fábricas na cidade sul-coreana de Yongin.