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China e Taiwan estão a contratar talentos da Europa para as suas fábricas de chips

Atualmente temos assistido a uma crescente aposta no setor dos chips tecnológicos. E nada disso admira, uma vez que este sempre foi um segmento em crescimento que procura as mais recentes inovações de forma a oferecer os melhores produtos para o mercado.

Nesse sentido, as últimas informações indicam que a indústria da China e de Taiwan está a aliciar talentos da Europa, nomeadamente de Espanha e da Itália, para os contratar para as suas fábricas de chips.


A indústria de chips sempre teve um peso significativo no mundo tecnológico. Contudo, depois da pandemia da COVID-19, houve uma maior consciencialização dessa mesma importância pois o planeta percebeu, de uma forma drástica, o que pode acontecer quando esta indústria para ou diminui a sua atividade em grande escala.

Desta forma, são várias as notícias recentes que mostram bem o empenho que as empresas mais poderosas deste setor têm mostrado no sentido de ampliar a quantidade e a qualidade dos seus produtos.

China e Taiwan de olho nos trabalhadores europeus para as fábricas de chips

Esse mesmo crescimento requer, obviamente, mais mão de obra, ou seja, o aumento da contratação de trabalhadores especializados de forma a garantir a melhor qualidade possível. E de acordo com as mais recentes informações, essas vagas estão a ser muito em parte preenchidas por talentos da Europa, especificamente de Espanha e de Itália, que de momento são os principais países a fornecer trabalhadores para as fábricas de chips desses países.

Atualmente, Taiwan está a tentar a todo o custo reter os talentos que saem das suas universidades. Há mesmo dados que indicam que vários jovens universitários já assinaram contratos antes mesmo de terminarem o curso.

A busca por talentos europeus está também a ser impulsionada pela crescente tensão entre a China e Taiwan. Como tal, é indicado que a capital taiwanesa, Taipei, reagiu à transferência de trabalhadores entre os dois países com uma ameaça, dizendo que irá processar qualquer um que ajude a transferir pessoas com experiência em chips para a China continental.

Com esta guerra aberta, Espanha e Itália são vistas como duas potências no que respeita à oferta de engenheiros e técnicos altamente especializados, motivados e com vontade em ingressar e trabalhar numa empresa líder do setor dos chips.

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