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SpaceX pronta para lançar a primeira missão de sempre totalmente civil

Se até agora apenas astronautas (e empresários) tinham ido ao espaço, a SpaceX está prestes a lançar a sua missão totalmente civil para a órbita da Terra. Nesta participará um piloto, um médico, uma artista e professora, e um homem que ganhou o seu lugar através de uma doação.

Se o estado do tempo colaborar, a missão da SpaceX acontece hoje, a partir da Florida.


A SpaceX está pronta para abrir o espaço às pessoas e a primeira viagem totalmente civil está prevista para hoje. Se tudo se desenrolar como planeado, a missão partirá da Florida rumo à órbita da Terra.

O piloto do avião da SpaceX, Jared Isaacman, está a aproveitar a viagem para angariar 200 milhões de dólares para o St Jude Children’s Research Hospital, no Tennessee, sendo que metade do valor foi já adiantado por si.

A tripulação de quatro civis a viajar com a SpaceX inclui Jared Isaacman, o piloto; Hayley Arceneaux, uma mulher a quem foi diagnosticado cancro ósseo em criança, recebeu tratamento no St Jude e, agora, trabalha lá como assistente médica de pacientes com leucemia e linfoma; Chris Sembroski, a quem foi oferecido o lugar depois de um amigo fazer uma doação ao hospital; e Sian Proctor, uma artista e professora universitária, que é também cliente da empresa Shift4 de Isaacman.

A janela de lançamento abre por volta das 20h locais e é a última estreia prevista para as empresas privadas de voos espaciais, depois das viagens da Virgin Galactic e da Blue Origin. Embora, a US Space Force preveja uma hipótese de 70% de condições favoráveis para o lançamento acontecer hoje, se surgirem problemas, a viagem será adiada para amanhã.

Da esquerda: Sian Proctor, Jared Isaacman, Hayley Arceneaux e Chris Sembroski.

 

SpaceX promove uma missão diferente das outras

O piloto da SpaceX, que é também um conceituado bilionário, estabeleceu um recorde de velocidade, em 2009, a voar pelo mundo enquanto angariava dinheiro para a Make-A-Wish.

Quero verdadeiramente que vivamos num mundo daqui a 50 ou 100 anos, onde as pessoas saltem nos seus foguetes como os Jetsons e onde haja famílias a saltar na lua com o seu filho num fato espacial […] Também penso que se vamos viver nesse mundo, é melhor vencermos o cancro infantil pelo caminho.

Disse Isaacman.

 

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