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Sonda solar da NASA envia 22 GB de dados recolhidos sobre o Sol

Enquanto a sonda da NASA, Parker Solar Probe, se aproxima do seu terceiro encontro com o Sol, os cientistas da missão receberam 22 GB de dados referentes às duas primeiras passagens “perto” do Sol.

Para além de muita informação já recebida, a sonda mostrou tem algo extra a mostrar aos astrónomos. Há agora muito trabalho pela frente e isso deve-se ao excelente desempenho da nave e da equipa de operações da missão.


A sonda é ainda mais excecional do que a NASA imaginou

Nos últimos meses, a sonda Parker Solar Probe da NASA chegou mais perto do Sol do que qualquer outra nave. Conforme vimos, foram já duas missões bem perto do nosso astro maior.

A sonda obviamente recolheu o máximo de dados possível para que possamos entender melhor o Sol. Agora, a equipa da missão no Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, em Maryland, acaba de receber a transmissão final para os 22 GB de dados científicos. Conforme refere a NASA, estas informações foram recolhidas durante os dois únicos encontros.

Assim, a equipa congratula-se com 50% mais do que o esperado até agora. Tudo graças ao sistema de telecomunicações da sonda que funciona melhor que o esperado.

 

Instrumentos surpreendem e conseguem mais dados sobre o Sol

A missão em terra da Parker descobriu logo após o lançamento que a sonda é capaz de uma taxa mais alta de downlink. Na verdade, eles estão a aproveitar essa habilidade instruindo a sonda a devolver ainda mais dados do segundo encontro em abril.

Durante este evento, os quatro conjuntos de instrumentos científicos da nave continuaram ocupadas a recolher informações. É por isso que a equipa da missão espera receber 22 GB adicionais de dados científicos entre 24 de julho e 15 de agosto.

 

3.ª passagem sobre o Sol será ainda mais perto

A equipa da missão divulgará os dados dos dois primeiros encontros ao público ainda este ano. Contudo, antes que isso aconteça, a nave realizará o seu terceiro voo. Assim, já no próximo 27 de agosto começará a executar a passagem mais próxima, que acontecerá no 1.º de setembro.

Os investigadores esperam que, nos próximos anos, a missão possa reunir as informações necessárias para desvendar alguns dos maiores mistérios do Sol. Entre estes mistérios está a dúvida porque a coroa solar (a sua aura de plasma) é muito mais quente que a sua superfície visível.

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