Júpiter, o gigante composto principalmente de hidrogénio que tem tempestades violentíssimas conforme demonstra a sua atmosfera rica em eventos astronómicos. A testemunhar alguns destes acontecimentos está Juno, a sonda da NASA que órbita Júpiter desde 2016 e nos fornece imagens de uma forma íntima do maior planeta do nosso sistema solar. Contudo, quatro anos depois, a sonda continua a lançar luz sobre o grande planeta de gás.
Duas novas fotos tiradas pela JunoCam mostram a atmosfera iridescente e conturbada de Júpiter em detalhes impressionantes. Tais imagens estão a levantar novas questões sobre a composição do planeta.
Júpiter é um turbilhão de cores e eventos
Conforme nos dá a conhecer o site Space.com, a primeira imagem, captada no dia 17 de fevereiro de 2020, mostra faixas de partículas de neblina que se estendem acima do nível principal das nuvens de Júpiter.
Os cientistas da NASA não sabem ao certo o que estas bandas podem ser, mas levantou-se uma teoria de que elas são o subproduto das bandas de corrente de jato que se sabe formar no mesmo local.
Na segunda foto, tirada a 10 de abril, a atmosfera superior de Júpiter é mostrada numa definição ainda mais clara. Diferentes tipos de nuvens podem ser escolhidos para fora da cena abstrata; as nuvens menores e mais brilhantes que parecem surgir das bordas dos padrões do turbilhão são chamadas nuvens “pop-up”.
Juno realizou mais de 25 voos próximos de Júpiter. Graças aos dados que a sonda recolheu, agora sabemos que os polos do planeta estão cobertos por ciclones de amónia do tamanho da Península Ibérica e que o seu interior é muito diferente do que se acreditava anteriormente.