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Sonda espacial mostra-nos a Terra, vista a 110 milhões de km

A sonda espacial OSIRIS- REx da agência de exploração espacial norte-americana (NASA), encontra-se neste momento a circundar o asteroide Bennu. O intuito? O mapeamento, recolha de amostras, medições e vários estudos científicos.

Neste momento a sonda espacial já está a orbitar o seu alvo, o supracitado asteroide. Aliás, foi no dia 31 de dezembro de 2018, enquanto nos preparamos para a celebração do ano novo que um novo recorde foi batido.


O asteroide Bennu tornou-se no corpo celestial de menores dimensões a ser orbitado por uma nave de origem humana. Algo de que a NASA se orgulha numa das suas mais recentes publicações no seu blog oficial.

A sonda espacial OSIRIS-REx está a estudar o asteroide Bennu

Nunca antes um objeto feito pelo Homem se encontrou em órbita de um corpo celestial de tão diminutas dimensões. Mais concretamente, o asteroide Bennu tem um diâmetro de aproximadamente 500 metros.

Por conseguinte, note-se que a atração gravitacional deste asteroide é muito reduzida. Algo que indubitavelmente dificulta a estabilidade da órbita, por outras palavras, é fraca a força que atrai a sonda a este corpo celestial.

Ainda assim, até ao momento a sonda espacial encontra-se numa órbita estável e começará a estudar o objeto em questão. Algo que nos poderá dar novas pistas sobre a formação do nosso Sistema Solar.

No entanto, e sem menosprezar o marco histórico na exploração espacial, por vezes os melhores momentos surgem por acaso. Pequenos milagres, coincidências felizes que teimam em melhorar o nosso dia.

Tal foi o caso com a sonda espacial OSIRIS-REx, mesmo antes de entrar na órbita do corpo celestial supracitado. Momentos antes de iniciar uma manobra, a sonda capturou uma fotografia em que podemos ver não só o meteorito Bennu (à direita) bem como o nosso planeta e lua (à esquerda).

A Terra, vista pela sonda espacial da NASA

Assim sendo, na foto que ilustra este artigo podemos ver o asteroide que na altura se encontrava a 43 quilómetros de distância. Ao mesmo tempo podemos ver também dois pequenos pontos. A Terra e a Lua a cerca de 110 milhões de quilómetros.

Em suma, somos obrigados a, mais uma vez, repensar o nosso papel e a nossa importância no cosmos. Afinal de contas, não passamos de um “pale blue dot” como disse o saudoso Carl Sagan.

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