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Nova teoria diz que o misterioso Planeta X pode ser buraco negro nos limites do sistema solar

Desde 2015 que os matemáticos e astrónomos consideram haver um planeta 9, ou planeta X. Assim, com esta existência, estariam explicadas certas órbitas estranhas de objetos distantes no sistema solar. Contudo, um par de físicos está agora a deixar como hipótese intrigante existir sim um pequeno buraco negro.

A confirmação da existência de um buraco negro para lá de Neptuno, poderá mudar radicalmente alguns conceitos astronómicos.


Planeta 9 ou um pequeno buraco negro no nosso sistema solar?

Há quase 5 anos que os cientistas culpam o Planeta X pelas órbitas estranhas de objetos distantes do sistema solar. Embora ainda desconhecido, pela hipotética existência no reino gelado muito além de Netuno, é uma ideia cada vez mais aceite.

Estudos anteriores sugeriram que o Planeta Nove, que alguns astrónomos chamam de “Planeta X”, tem uma massa entre cinco e 15 vezes maior que a da Terra e fica entre 45 e 150 mil milhões de quilómetros do Sol. Nesse sentido, como recebe pouca luz do Sol pode explicar a razão de este não ser encontrado pelos atuais telescópios.

 

Pistas para os astrónomos detetarem buracos negros e planetas

Para detetar objetos dessa massa, sejam planetas ou buracos negros, os astrónomos podem procurar estranhas bolhas de luz formadas quando a luz se “dobra” ao redor do campo gravitacional do objeto na sua jornada pela galáxia. Assim, essas anomalias iriam e viriam à medida que os objetos se movessem na frente de uma estrela distante e continuassem na sua órbita.

No entanto, se o objeto for um buraco negro de massa planetária, dizem os físicos, ele provavelmente estará cercado por um halo (aura) de matéria escura que poderia estender-se por cerca de mil milhões de quilómetros em cada lado.

Além disso, as interações entre partículas de matéria escura nesse halo – especialmente as colisões entre matéria escura e antimatéria escura – poderiam liberar um flash de raios gama que trairia a presença do objeto.

 

Poderá haver já indícios captados pelos telescópios, mas ainda por interpretar

Os físicos em breve começarão a percorrer os dados publicamente disponíveis do Telescópio Espacial Fermi Gamma-ray. Este observatório, da NASA e do departamento de energia dos EUA, cobre o céu em todas as direções desde 2008.

Segundo as informações, atualmente procuram-se especialmente grupos de flashes esporádicos de raios gama. Estes moveriam-se lentamente através do céu, como se espera que o Planeta Nove fizesse quando visto da Terra. Embora a proposta dos físicos seja especulativa, a sua procura pode render todos os tipos de informações sobre a matéria escura e as fontes de flashes de raios gama – estejam eles dentro do nosso sistema solar ou muito além do universo.

Estas suposições estão descritas num artigo na publicação arXiv.

 

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