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NASA partilha o som do buraco negro e soa tão assustador como se imagina

A ideia de buraco negro mostra-nos uma imagem mental de um sítio infernal, onde nada tem escapatória. Idealizamos um sítio assustador de tal forma poderoso que “engole” o que é apanhado nos eu espaço gravitacional. O som desse lugar deve ser também medonho.

No espaço, mesmo que grite, ninguém o vai ouvir. A não ser que o grito venha de um buraco negro supermassivo. A NASA partilhou esse som.


NASA deixa-nos ouvir o som do além… de um buraco negro

ouvimos o som do Sol, o som da Perseverance na sua viagem no espaço profundo até Marte, o som de um buraco negro a devorar uma estrela, o som que faz o campo magnético da Terra e até o som das auroras boreais.

Agora, a NASA partilhou o que a agência descreveu como o som de um buraco negro, disponível para os ouvidos humanos em formato audível.

Mas então o som propaga-se no espaço?

Essa interrogação, “como é que o som viaja no vácuo do espaço”, é respondida pela NASA, numa explicação muito breve.

A conceção errada de que não há som no espaço tem origem porque a maior parte do espaço é um vácuo, não proporcionando nenhuma forma de as ondas sonoras viajarem.

Um aglomerado de galáxias tem tanto gás que já captámos o som real. Aqui é amplificado, e misturado com outros dados, para se ouvir um buraco negro.

Disse a NASA num post dedicado aos exoplanetas tweetados.

O aglomerado de galáxias que propaga este som que podemos “ouvir” é o Perseu, que é um aglomerado de galáxias na constelação de Perseu.

Estes dados foram fornecidos pelo Observatório de Raios X Chandra da NASA, e a gravação foi lançada em maio para a Semana do Buraco Negro da agência espacial norte-americana.

Como a NASA o explicou na altura:

Os astrónomos descobriram que as ondas de pressão enviadas pelo buraco negro causavam ondulações no gás quente do aglomerado que podiam ser traduzidas numa nota – uma que os humanos não podem ouvir cerca de 57 oitavas abaixo do C médio.

Este aglomerado tem uma velocidade de recessão de 5.366 km/s e um diâmetro de 863′. É um dos objetos mais massivos do universo conhecido, contendo milhares de galáxias imersas numa vasta nuvem de gás multimilionário.

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