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NASA descobre Superterra perto de uma das estrelas mais antigas da Via Láctea

Cada vez há mais tecnologia a palmilhar o Universo, com o intuito de descobrir onde poderemos encontrar um planeta “à nossa medida. Assim, numa nova incursão pela imensidão do Espaço, foi descoberto pelo TESS da NASA, um novo velho planeta. Esta superterra, que é cerca de 50% maior que o nosso planeta, foi observada perto de uma das estrelas mais antigas da Via Láctea.

Segundo um estudo publicado agora, o astro, batizado de TOI-561b, requer cerca de 12 horas para orbitar a sua estrela. Numa dessas passagens, o planeta bloqueou uma fração da luz estelar e foi detetada pelos terráqueos.


Superterra é 50% mais quente que a Terra

A NASA descobriu um planeta que tem cerca de 10 mil milhões de anos e que é diferente de qualquer outro no espaço profundo. Esta descoberta, publicada no Astronomical Journal, refere algumas particularidades do planeta. Por exemplo, a sua curta órbita deve-se à proximidade que está da sua estrela. Como resultado, a temperatura superficial média estimada de TOI-561b será acima dos 1.726 °C. Portanto, este planeta é muito quente para hospedar vida tal como a conhecemos.

Embora o planeta tenha aproximadamente três vezes a massa da Terra, a equipa calculou que a sua densidade é igual a do nosso planeta.

Isso é surpreendente porque é esperado que a densidade seja maior. Isso é consistente com a noção de que o planeta é extremamente antigo.

Referiu Stephen Kane, coautor do estudo, em comunicado.

 

NASA descobriu um planeta ancestral

Como explicou Kane, quanto mais antigo for um planeta, menos denso ele é, pois não existiam tantos elementos pesados ​​disponíveis quando na sua formação. Isto porque certas substâncias ​​são produzidas por reações de fusão nas estrelas à medida que envelhecem. Eventualmente, quando explodem, as estrelas acabam por dispersar estes elementos a partir dos quais as novas estrelas e planetas se formarão.

A TOI-561 pertence a uma rara população de estrelas chamada de disco grosso galáctico, que são quimicamente distintas, com menos vestígios de elementos pesados ​​(e especialmente menos ferro) do que as estrelas típicas da Via Láctea, sugerindo que se formaram aproximadamente 10 mil milhões de anos.

O planeta rochoso que orbita a estrela TOI-561 é um dos planetas rochosos mais antigos já descobertos. A sua existência mostra que o universo forma planetas rochosos quase desde o seu início, há 14 mil milhões de anos.

Afirmou Lauren Weiss, líder do estudo, em declaração.

A estrela TOI-561 – que tem pelo menos dois outros planetas na sua órbita – faz parte de um grupo de estrelas conhecido como “disco galáctico grosso”. Conforme explicam os investigadores, estes são quimicamente diferentes, mas não possuem elementos pesados, como ferro ou magnésio.

 

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