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COVID-19: Não quer tomar a vacina? Empresas podem negar-lhe trabalho

Está a pensar tomar a vacina da COVID-19?  Com o anúncio das vacinas, que ainda não estão no mercado, surgiu uma nova esperança para o mundo. No entanto, podendo ser as vacinas uma solução, nem todos as querem tomar. O fim da pandemia ainda parece estar longe mas…

Já pensou que as empresas podem negar trabalho a quem não se quiser vacinar contra a COVID-19? Tal pode vir a acontecer.


Vacina para a COVID-19 não deverá ser obrigatória…

A presidente do Comité Económico e Social Europeu (CESE), Christa Schweng, admitiu, numa entrevista, a possibilidade de uma empresa se negar a contratar um trabalhador que se recuse a ser vacinado contra a COVID-19. Para a presidente da CESE, órgão consultivo da União Europeia que emite orientações às instituições comunitárias em representações de empresários, trabalhadores e organizações da sociedade civil, a vacina não deverá ser obrigatória.

Como empresário, posso decidir com quem assino um contrato. O trabalhador pode decidir se quer trabalhar ou não e no caso em que lhe seja exigida a vacina para poder assinar um contrato, ainda que se teria de ver se um empresário quer apenas pessoas vacinadas na sua empresa. Não sei o que farão.

Christa Schweng defendeu ainda que os primeiros a serem vacinados contra a COVID-19 deverão ser os profissionais de saúde, uma vez que estes estão em contacto próximo com os doentes e com a população de risco. Segundo artigo da Lusa, a presidente da CESE sublinhou também a importância do acordo estabelecido entre a Comissão Europeia e as farmacêuticas para garantir vacinas para toda a Europa.

De relembrar que até ao momento, a União Europeia assinou acordos com a Pfizer e BioNTech, AstraZeneca, Sanofi-GSK e Johnson & Johnson, e concluiu negociações com a CureVac e Moderna. Christa Schweng estimou que todas as vacinas poderão receber a aprovação da Agência Europeia do Medicamento até ao final do ano.

Os efeitos de vacina contra a COVID-19 só deverão sentir-se no fim de 2021 segundo vários especialistas. Tal previsão tem como ponto de partida a enorme quantidade de vacinas que são necessárias à escala mundial.

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