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Engenheiros acreditam ter encontrado uma nova forma para limpar o lixo espacial

Com a exploração do espaço a ser cada vez mais uma ambição, os objetos que por lá se acumulam preocupam os especialistas, por porem em causa a segurança dos que para lá viajam, bem como daqueles que ficam na Terra. Nesse sentido, um grupo de engenheiros descobriu uma forma de limpar o lixo espacial em órbita.

A nova técnica envolve a limpeza dos detritos através de ímanes.


À medida que a vontade dos humanos em ir ao espaço cresce, e a ambição da exploração do que está para lá do céu aumenta, também o problema do lixo espacial adquire uma nova e mais preocupante dimensão. Conforme vimos aqui, os destroços espaciais movem-se a alta velocidade pelo espaço e, por isso, os satélites desativados, bem como outros lançamentos passados, representam uma ameaça às viagens espaciais.

Nesse sentido, um grupo de engenheiros pensa ter descoberta uma solução para arrumar a órbita da Terra. O novo método foi descrito num artigo da revista Nature deste mês.

 

Lixo espacial que desarruma a órbita da Terra requer soluções

Um grupo de engenheiros mecânicos liderado por Jake J. Abbott, professor da University of Utah, concebeu um novo plano que utiliza ímanes giratórios, para manipular os destroços espaciais, facilitando a sua gestão e simplificando a sua recolha.

A solução dos engenheiros pretende submeter o lixo espacial a um campo magnético em movimento, permitindo a circulação de eletrões nos detritos metálicos. Desta forma, os engenheiros serão capazes de mover os detritos espaciais para onde quiserem, sem precisarem de lhes tocar.

O que queríamos fazer era manipular a coisa, não só empurrá-la, mas também manipulá-la como se faz na Terra. Essa forma de manipulação, de destreza, nunca tinha sido usada antes.

Disse Abbott.

Jake J. Abbott, professor da University of Utah e líder do estudo

Além de representar uma solução para o (crescente) lixo espacial, este método também poderia usado para consertar um satélite danificado. Ou seja, os engenheiros e astronautas conseguiriam repará-lo sem que fosse necessário tirá-lo de órbita – algo que se pensava não ser possível, até agora.

Estou a começar a abrir a minha mente para as potenciais aplicações que existem. Temos uma nova forma de aplicar uma força a um objeto para um alinhamento preciso sem lhe tocar.

Revelou Abbott.

Neste momento, a equipa de engenheiros está apenas a desbravar a nova técnica, percebendo as suas implicações e efetiva fiabilidade.

 

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