Conforme vimos várias vezes, aquando da obrigatoriedade dos certificados de vacinação, foram muitos os esquemas a surgir. Agora, sabe-se que, na Alemanha, um homem de 60 anos tomou 90 doses da vacina contra a COVID-19.
O objetivo? Vender certificados falsos.
Para travar a pandemia, a maioria dos governos garantiu as doses de vacina contra a COVID-19 necessárias para proteger as suas populações. Confrontados com a opção, muitos foram os cidadãos que optaram por não ser vacinados e, por isso, a União Europeia criou um certificado de vacinação que permitia, aos vacinados, acesso a espaços públicos, por exemplo, sem a necessidade de realizar um teste.
Na altura, aqueles que queriam aproveitar os benefícios associados à vacinação, mas não queriam ser vacinados, procuraram opções falsificadas. Consciente deste problema, nos últimos meses, a polícia alemã tem levado a cabo uma investigação relativamente à falsificação de documentos para obtenção de certificados de vacinação contra a COVID-19.
De acordo com o relatório da polícia da Alemanha, um homem de 60 anos – cujo nome não foi revelado, à luz da lei alemã da privacidade – tomou 90 doses da vacina contra a COVID-19, em vários centros de vacinação no estado da Saxónia, durante vários meses, por forma a vender certificados. O alemão foi descoberto depois de se apresentar num centro de vacinação, em Eilenburg, para tomar a vacina dois dias seguidos.
Segundo a ABC News, a polícia encontrou vários cartões de vacinação em branco e iniciou um processo criminal contra ele por emissão não autorizada, bem como por falsificação de documentos. As 90 doses que o alemão tomou superam, em larga escala, as 12 doses contra a COVID-19 de um homem de 85 anos, na Índia.
Embora o homem da Índia tenha alegado melhorias na sua saúde, o impacto da toma de várias doses da vacina ainda não foi estudado cientificamente. Além disso, também o impacto na saúde a longo prazo permanece desconhecido.
Leia também: