Chove no Sol e os cientistas finalmente sabem porquê
Durante décadas, o fenómeno da “chuva solar” intrigou os astrónomos. Agora, investigadores do Havai acreditam ter descoberto a razão por que chove no Sol.
A descoberta que desvenda o mistério
Cientistas da Universidade do Havai descobriram porque “chove” no Sol, revelando que mudanças na composição elementar são o motor das misteriosas quedas de plasma. Ao contrário das gotas de água que caem na Terra, a chuva solar ocorre na coroa solar, uma região de plasma extremamente quente que se estende acima da superfície da nossa estrela.
Este fenómeno envolve aglomerados mais frios e densos de plasma que se condensam nas zonas mais altas da coroa e depois descem de novo em direção à superfície solar.
Durante anos, os investigadores lutaram para compreender como este processo podia acontecer de forma tão rápida durante as erupções solares.

A chuva coronal, como a mostrada neste filme do SDO da NASA em 2012, é por vezes observada após erupções solares, quando o aquecimento intenso associado a uma erupção solar cessa abruptamente após a erupção e o plasma restante arrefece e cai de volta para a superfície solar. Era procurava a chuva coronal não associada a erupções, causada por um processo cíclico de aquecimento e arrefecimento semelhante ao ciclo da água na Terra. Créditos: NASA
Uma nova explicação
Esse antigo mistério foi agora resolvido por Luke Benavitz, estudante de mestrado no Instituto de Astronomia (IfA), e pelo astrónomo Jeffrey Reep. As suas conclusões, publicadas no Astrophysical Journal, trazem uma atualização essencial aos modelos solares que há décadas intrigam a comunidade científica.
Até agora, os modelos assumiam que a distribuição dos vários elementos na coroa era constante no espaço e no tempo, o que claramente não é verdade. É empolgante ver que, quando permitimos que elementos como o ferro variem ao longo do tempo, os modelos finalmente coincidem com o que realmente observamos no Sol. A física ganha vida de uma forma que parece real.
Explicou Benavitz.
Porque é importante
A nova descoberta permitirá aos cientistas modelar melhor o comportamento da estrela durante as erupções, obtendo informações que poderão, um dia, ajudar a prever o clima espacial que afeta o nosso quotidiano.
Os modelos anteriores exigiam um aquecimento prolongado, durante horas ou dias, para explicar a formação da chuva coronal. Contudo, as erupções solares ocorrem em apenas alguns minutos. O trabalho da equipa do IfA demonstra que as mudanças nas abundâncias elementares podem explicar como a chuva se forma rapidamente.
Esta descoberta é importante porque nos ajuda a compreender como o Sol realmente funciona. Não conseguimos observar diretamente o processo de aquecimento, por isso usamos o arrefecimento como substituto. Mas se os nossos modelos não tratavam corretamente as abundâncias, o tempo de arrefecimento foi provavelmente sobrestimado.
Talvez tenhamos de repensar todo o conceito de aquecimento coronal, o que abre portas a muito trabalho novo e entusiasmante.
Afirmou Reep.
Novas perspetivas
Esta investigação abre caminho a uma gama muito mais ampla de questões. Os cientistas sabem agora que as abundâncias elementares na atmosfera solar variam com o tempo, o que desafia os modelos antigos que as consideravam fixas.
Isto significa que a descoberta vai muito além da chuva coronal, obrigando os investigadores a repensar o comportamento das camadas externas do Sol e o modo como a energia se move através da sua atmosfera.




















Ao seguidores dos antigos faraós:
DEAT = DISTRIBUIDOR ENERGÉTICO ATÕMICO TERMONUCLEAR, e não DEUS SOL.
Tendo no centro do mesmo um REATOR TERMONUCLEAR DESCOMUNAL… Que recebe ENERGIA CÓSMICA HIDROGENADA de nossa GALÁXIA… Pelo processo de FUSÃO NUCLEAR, transforma esse HIDROGÊNIO em HÉLIO… E distribui para os PLANETAS inclusive o nosso.
Por isso DEAT = DISTRIBUIDOR ENERGÉTICO ATÓMICO TERMONUCLEAR.