A China parece estar à conquista do que está para lá da Terra e cada vez mais interessada no ambiente e nas informações espaciais. Após o anúncio de uma possível parceria com a Rússia para uma estação, parece que o país asiático está a investir num negócio bilionário.
Aparentemente, será construído um centro de supercomputação de 3 mil milhões de dólares para analisar dados espaciais.
China está na corrida da exploração do espaço
Segundo adianta a Reuters, o Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na China, irá construir um centro de supercomputação no valor de 20 mil milhões de yuan (cerca de 2,5 mil milhões de euros). O horizonte estabelecido para a conclusão é o final de 2021 e surgirá como um centro de análise dos dados obtidos do espaço.
De acordo com o jornal diário financiado pelo Estado Hainan Daily, o centro de supercomputação irá fornecer serviços de dados para indústrias, incluindo os setores aeroespacial e marinho, já a partir de 2022.
Futuramente, a China pretende lançar-se para o mercado e prevê constelações de satélites comerciais que poderão fornecer vários serviços, como internet de alta velocidade para aviões e rastreio de mercadorias.
Bases de lançamento chinesas muito procuradas
De forma a satisfazer a procura por lançamento de satélites, a China terá de construir foguetes maiores que sejam capazes de transportar mais satélites. Por outro lado, poderá construir mais bases de lançamento. Ou então, poderá dividir-se entre as duas opções.
Neste momento, a China possui quatro locais de lançamento: três no interior e uma em Wenchang, na província de Hainan. Este último será o anfitrião do centro de supercomputação.
Ainda assim, no início do mês, o governo revelou que está a planear uma nova base espacial comercial, em Hainan, de modo a satisfazer a crescente procura de lançamentos.
Mais do que isso, o governo chinês apoia que a província de Hainan coopere com outros países no lançamento de satélites comerciais e no desenvolvimento e investigação de voos espaciais comerciais.