Análise: Le Tour de France 2017 (Playstation 4)
Decorre neste momento a Volta a França, a prova de ciclismo mais famosa do mundo, onde as capacidades físicas e mentais dos atletas que nela participam são levadas ao limite em cada etapa da competição.
A recriar a emoção de participar nesta prova, temos o videojogo Tour de France 2017, desenvolvido pela Cyanide Studio, que já conta com um grande historial em jogos de ciclismo e os únicos que praticamente apostam neste género.
Tour de France 2017 possui vários modos de jogo, sendo o grande destaque o modo Tour, onde encarnamos os ciclistas de uma equipa com o objetivo de os levar à conquista da prova rainha do ciclismo, sendo até possível escolher a equipa do conhecido ciclista português, Rui Costa. As várias etapas do Tour estão presentes no jogo, como as provas de contra-relógio, bem como as provas mais longas e ainda as duras provas de montanha, que colocam claramente à prova as técnicas de gestão de energia que se têm de dominar se queremos ganhar a camisola amarela.
Curiosamente, um dos modos mais viciantes e divertidos é o modo challenge, que basicamente é uma réplica de provas de downhill mas em estrada, onde o objectivo é chegar à meta dentro de um tempo definido, de modo a arrecadar a medalha de ouro, prata ou bronze.
O outro modo que merece ser referenciado, é o modo Pro Team, onde temos de criar a nossa equipa e escolher um patrocinador, e claro, tentar ao máximo completar os objectivos definidos para a época desse mesmo patrocinador. Conforme se desbloqueiam patrocinadores, maior é a verba disponível para a contratação de ciclistas com potencial mais elevado.
A vertente técnica e táctica é o que diferencia claramente o conhecimento que o jogador tem da modalidade. Saber quando atacar ou quando temporizar é extremamente importante e só quem dominar estas duas vertentes pode tentar um lugar no pódio. Felizmente a jogabilidade simplifica estes processos, onde é possível gerir o ímpeto, a velocidade, se queremos seguir o pelotão e até atribuir comandos aos restantes membros da equipa, como pedir para atacarem o primeiro lugar ou aumentar a pedalada.
No departamento gráfico, é competente, sem nunca conseguir deslumbrar. Os modelos são medíocres e sem grande detalhe, quer seja nos ciclistas, no público, nas cidades e vegetação, o fraco motor de iluminação também não ajuda, onde por vezes os modelos perdem sombras quando se distanciam alguns metros e o carro guia por vezes até chega a perder as rodas.
Tecnicamente não há muito a apontar, o jogo não é exigente graficamente, e é positivo verificar que independentemente do número de ciclistas em pista, o jogo consegue manter uma framerate estável.
Veredicto
Tour de France 2017 é claramente pensado e recomendado para o nicho de jogadores que acompanham a modalidade e que gostam das mecânicas, tácticas e técnicas do universo do ciclismo. Os modos de jogo asseguram várias horas de jogo, onde o facto de se poder jogar em cooperação só aumenta mais o valor destes modos, principalmente nas divertidas provas do modo challenge.
Este artigo tem mais de um ano
Depois das pomadas de sequelas serem completamente ignoradas o unico ponto negativo são…. poucos pixeis na tela???
Um mau jogo que pouco ou nada trás de realmente inovador face ao anterior…
Pontuação de 3.0 seria justa e séria pelos motivos óbvios este estúdio por preço elvado vende um update fraco de algo já visto e gasto…