COVID-19: Linhas Vermelhas de Portugal! Saiba como estamos…
A monitorização de diversos indicadores é fundamental para o acompanhamento da evolução da epidemia de SARS-CoV-2 / COVID-19 em Portugal. É também com base nesses indicadores que se podem tomar decisões.
Nesse sentido, foram definidas “linhas vermelhas” que permitam, a cada momento, propor uma melhor resposta às diferentes fases da epidemia em Portugal. Conheçam os dados do último relatório.
Foi publicado recentemente o estudo “Linhas Vermelhas – Epidemia de infeção por SARS-CoV-2”, um documento que pretende orientar a definição de “Linhas Vermelhas” e apoiar uma resposta eficaz às diferentes fases da epidemia em Portugal.
O que são “Linhas Vermelhas” da COVID-19?
A definição de “Linhas Vermelhas” é baseada em indicadores quantitativos e respetivos valores de corte, que permitam a cada momento propor uma melhor resposta às diferentes fases da epidemia em Portugal, através de instrumentos de monitorização objetivos para a ação e para a prevenção de um descontrolo epidémico.
Os principais indicadores propostos são a incidência cumulativa a 14 dias por cem mil habitantes, o Rt (reprodução da infeção em tempo real) e o número de camas ocupadas em unidades de cuidados intensivos por doentes COVID-19, a que se juntam outros indicadores secundários como a positividade dos testes ou a relevância das variantes do vírus.
O novo relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 já está disponível - ver aqui. De acordo com as informações, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 200 casos, com tendência crescente a nível nacional.
O valor do Rt apresenta valores superiores a 1 ao nível nacional (1,16) e em todas as regiões de saúde, indicando uma tendência crescente. Esta tendência crescente é mais acentuada nas regiões Centro e Algarve, que apresentam um Rt de 1,24 e 1,28 respetivamente.
Mantendo-se esta taxa de crescimento, estima-se que o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 240 casos/100 000 habitantes seja inferior a 15 dias (mais especificamente 6 dias) para o nível nacional. Este limiar já foi ultrapassado em LVT e no Algarve.
O número diário de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 47 % (semana passada 43 %) do valor crítico definido de 245 camas ocupadas.
Nos últimos sete dias, 90 % dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 78 % dos seus contactos.
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A matriz de risco anuncia que inclui as regiões autónomas mas é mentira. A região sul está dividida em Alentejo e Algarve mas o mesmo não acontece com as regiões norte e centro. Assim presta uma pobre informação.