Bullying: A partir de hoje já pode fazer denúncias anónimas
Bullying é a prática de agressão e humilhação física ou verbal feita por quem se entende mais poderoso a alguém mais fraco e frágil. O fenómeno tem registado várias ocorrências, mas muitas não são denunciadas por medo de represálias.
No entanto, a partir de hoje, já vai ser possível denunciar anonimamente estas situações em contexto escolar, através do Observatório Nacional do Bullying.
Hoje é um dia importante para quem sofre de Bullying, uma vez que já é possível fazer-se denúncias anónimas destas agressões em contexto escolar.
Observatório Nacional de Bullying para denunciar anonimamente
O Observatório, lançado nesta quinta-feira, permite que através do preenchimento de um questionário, qualquer um possa denunciar informal e anonimamente estes casos nas escolas.
A plataforma, criada em Matosinhos, é um projeto do site da Associação Plano i.
Sofia Neves, coordenadora científica do Observatório Nacional do Bullying e presidente da Associação Plano i, afirma que:
Este observatório é uma plataforma de denúncia informal de casos de bullying que pode ser utilizada por pessoas que estão neste momento a ser vítimas, que foram vítimas no passado, que testemunharam ou que tiveram conhecimento destas situações.
Em suma, a recolha anónima de dados permitirá criar o mapeamento do fenómeno e caracterização das vítimas, dos agressores e das dinâmicas e respetivas consequências.
Através deste questionário online qualquer um poderá denunciar situações de bullying.
A coordenadora explica também:
O que nós esperamos é que estes dados possam ser indicadores agregados aos indicadores oficiais e que nos permitam depois elaborar estratégias que possam reforçar as políticas públicas de prevenção e combate ao bullying.
Refere Sofia Neves.
Para o lançamento do observatório, a associação escolheu o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, onde também apresentou publicamente o programa de prevenção Plano B, dirigido aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos de escolaridade.
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A solução para este e outros problemas (agressão a profissionais de saúde) seria muito simples e eficaz. Basta atingir onde mais dói ao pessoal, na carteira. Agressores, quer escolares ou utentes, pagariam daí para a frente e a 100% toda e qualquer despensa com o ensino ou cuidados de saúde, deixando de ter tudo á borla.
Era só vê-los a portarem-se como anjinhos…
Isso não resulta, eles ou os pais é que querem saber (estou a falar da maioria)