Inacreditável: Afinal os portugueses usam pouco a internet!
A internet é hoje uma necessidade e há até quem diga que devia até fazer parte da Pirâmide de Maslow! Aparentemente a sociedade está constantemente ligada à rede, mas segundo dados, parece que em Portugal não se usa assim tanto!
De acordo com um relatório da Eurostat, o nosso país é dos que menos utiliza a internet. Afinal o que fazem os portugueses?
Em 2019, 87% das pessoas entre os 16 e 74 anos na União Europeia (UE) indicaram ter acedido à internet nos três meses anteriores (à data do estudo).
No topo do ranking dos que mais usam a internet aparece a Suécia (98%). Portugal (75%) está na cauda do ranking, à frente da Roménia (74%) e Bulgária com 68%.
O que fazem os portugueses na Internet?
No geral, os utilizadores utilizam a rede para enviar/receber e-mails, pesquisas, instante messaging, ouvir música, aceder aos bancos digitais, para chamadas telefónicas, etc.
Os utilizadores portugueses não são diferentes do que se passa com outros utilizadores da Europa. Segundo o relatório:
- 64% dos inquiridos usam a internet para enviar/receber e-mails
- 39% usa para fazer pesquisas
- 9% usa para vendas
- 65% usa para mensagens instantâneas
- 42% usam para homebanking
- 62% para ler notícias
- Outros dados podem ser encontrados aqui.
Portugal é um país com excelentes infraestruturas ao nível das comunicações. As informações mostram que Portugal está à frente de uma grande parte dos países europeus. Além disso, está também na vanguarda da nova geração de comunicações móveis, onde se destaca o 5G.
Os dados do relatório revelam que os portugueses são dos que menos usam a rede global para videochamadas. Além disso, os portugueses usam também pouco a rede para vendas.
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Este artigo tem mais de um ano
Meu caro, é “inacreditável” para quem não vive na “paisagem”. É natural que o grupo de pessoas com quem nos relacionamos influência essa impressão, essa sensação ou sentimento sobre a realidade. O ambiente que conhecemos e essas pessoas, passam a ser a nossa realidade. Influenciam a nossa forma de estar e de pensar. Depois ficam muito admirados e não acreditam que o resto do país possa ser de outra forma. Temos pena, pode parecer inacreditável mas é assim que funciona a “paisagem”. É heterogénea, tanto na quantidade como na qualidade do conhecimento, conforme a geografia nacional.
Uma análise interessante seria perceber porque os países mais pobres, ou grande parte deles, são os que figuram na cauda deste estudo. Sim, porque embora a grande urbe, de onde falam e pensam, possa ser magnifica, ela também é diluída na “paisagem”. Daí este resultado “inacreditável”… que é o mesmo estado deste país, ou da “paisagem”, ao longo dos anos.
Vejo que o seu vocabulário é bastante “inacreditável” e a sua visão ser bastante ampla e que não passa de um discurso “sem sal”, ou seja, uma opinião que se lê e fica-se na mesma, muito confuso e aprecio o teu gosto por gatos!!
Ora aqui está algo totalmente verdadeiro.
O Portugal pequenino e pobre tem mesmo assim assimetrias incríveis.
Basta viajar cá dentro deste pequeno pais.
Anormal era não estarmos na cauda da Europa, até diria que o estudo seria uma mentira.
O problema é que entre os grandes aglomerados (cidades) deste pais e o resto, a diferença é tão grande, mas tão grande que todo o interior vive uns 20/30 anos de atraso do litoral, no mínimo.
Quem não acredita, num fim de semana, faça uma viagem a qualquer lugar do interior do pais.
Portanto, fora os grandes centros, todo o resto do pais está congelado no tempo, sendo que anda se vai disfarçando com umas estradas novas/arranjadas, uns carritos melhores que lá passam, uns telemóveis de baixo custo que toda a gente usa, e uns supermercados em todo lado. O Portugal profundo é isto e pouco mais.
Comentário sem fundamento. Fiquei na mesma.
O facto de Portugal ser o que menos usa internet pode ser pelo facto de Portugal ter uma população envelhecida mesmo sendo até aos 74.
Bem visto!
Com apenas 8gb de internet móvel 4g não dá para milagres. Mas adoro o instagram não vivia sem ele!
O único número “preocupante” é o das vendas online ser apenas 9%. Agora com o medo das burlas mbway esse número continuará baixo. Mas a sério, muitas PMEs não sabem o que perdem por manterem os seus negócios/serviços offline. Basta colocar informação e endereço no google maps. Não custa nada e isso ajuda muito no crescimento da carteira de clientes. Quem está offline está praticamente invisível. Mas prontos, “essa coisa das internetes é apenas uma modernisse que vai passar.”
E quando compras cá e alem do preço ser mais elevado demora muito mais tempo a ser entregue..
No meu caso tive de por um email com .work@blabla.com para que tivesse resposta de produtores nacionais porque com um email com o meu nome era ignorado por ser considerado um particular e a empresa em questão só vendia a empresas..
Mas primeiro é perceber o que fazem essas PME.
Concordo que estarem presentes online ajuda a divulgar o que se quer vender, mas tens de perceber que o Portugal do interior não é o Portugal do litoral, principalmente das grandes cidades.
Queres um exemplo?
Uma oficina em Lisboa tem de ter presença online com site, fazer campanhas na radio, nas redes sociais, etc.
No interior, onde a maioria das pessoas tem pouca aderência à internet móvel, e fixa tbm é pouca, um anuncio na radio é muito melhor que ter um site ou uma pagina no Facebook.
A assimetria é tão grande que é como estar a comparar 2 países distintos.
Quanto menos usarem, menos estão expostos a …
O lado positivo, é menos sedentarismo e estar a fazer outras coisas, se calhar mais importantes e a lista é longa.
E por que raios averiam de usar mais a internet !?
esqueceram de perguntar quantos navegam no pornhub
Só com VPN, para enganarmos os tipos das estatísticas!
Para trabalhar uso a internet, para laser tenho tantas outras coisas que não requerem estar a olhar para um ecrã que a internet nao faz falta nenhuma.
Sinceramente não percebo o espanto, quem conhecer bem a realidade do país acha normal estes números seja pela população envelhecida, seja pelos hábitos e costumes, que diferem bastante do interior para o litoral.
E tendo 30 anos, forço-me cada vez mais a ir menos ao telemóvel ( e outros dispositivos com internet) principalmente para momentos sociais e de lazer.
Qualquer dia ter a capacidade de manter uma boa conversa é quase uma arte
1) Os portugueses estão cada vez mais sem dinheiro…
Quem utilizava programas de partilha de ficheiros certamente notou uma grande queda nos utilizadores portugueses, depois do quase colapso económico de 2008 – queda essa, da qual nunca se recuperou.
2) Também, a principal utilidade da Internet é o acesso à Informação e à Cultura.
Logo, para um povo tão inculto como este, que não valoriza tais aspectos (e que nunca saiu do estado de “subdesenvolvido”, no que toca ao desenvolvimento cultural) obviamente que, a Internet não é algo de tão importante como isso (para além do Facebook e afins, para saber da vida alheia).
Observem também as estatísticas de literacia (i.e. do número de livros lidos). Certamente que, Portugal continuará também ainda a aparecer na cauda da Europa.
Não sei onde está admiração: país envelhecido, baixos índices de escolaridade e custo vs salário médio…de que estavam à espera ? Quem aqui vem e tem a possibilidade de aqui vir comentar, tem um privilégio como poucos.
Fácil, nos países de Europa Central e norte quase 100% dos adultos tem contrato de telemóvel com dados, adicionalmente as empresas facilitam notebook e tablet com 4G. Comparativamente a Portugal… sem comparação. Pouco e caro.
“Portugal é um país com excelentes infraestruturas ao nível das comunicações. As informações mostram que Portugal está à frente de uma grande parte dos países europeus.”
Acho que ainda não é o 1º de Abril para já se começar a mentir.
Pouco de internet, e depois o que fazem afinal os portugueses! Talvez tenham vida própria e assim talvez a estejam a viver a sua vida, como qualquer ser vivo…
Dispenso o 5G e os problemas de saúde que daí podem advir: dores de cabeça, tonturas, insónias, tumores..