Portugal: Criados Robôs não tripulados capazes de patrulhar fronteiras
Fazer atualmente o patrulhamento de fronteiras em países mediterrânicos, envolve, em alguns cenários, uma aeronave isolada com sensores que não são processados a bordo.
Com o objetivo de aumentar a segurança fronteiriça para controlo de migrações e, sobretudo, combater o crime que ocorre nestas travessias, a União Europeia financiou em quase 10 milhões de euros o projeto SUNNY que visa criar robôs não tripulados (drones) com a capacidade de patrulhar essas fronteiras.
De acordo com a informação disponibilizada, o projeto SUNNY prevê o processamento de informação, a utilização de múltiplas aeronaves em conjunto no patrulhamento, um sistema de deteção, identificação e classificação automático, comunicações redundantes, ar-ar,ar-terra, um centro de comando e controlo único e aeronaves com voo autónomo com capacidade de integrar a perceção no loop de controlo.
O SUNNY é capaz de alterar o comportamento sensorial, de processamento ou trajetória das aeronaves, de forma automática, sem intervenção humana e em função do fenómeno que está a ser observado.
O sistema integrado do SUNNY ainda não pode ser usado sem restrições, e aqui friso o ainda. Porém, os componentes de forma isolada já estão a ser comercializados. Dou o exemplo do sistema de imagem hiperspectralque foi produzido, que está a ser comercializado por uma empresa finlandesa ou o sistema de radar que está a cargo de uma empresa holandesa. No caso dos robôs, ou seja, as aeronaves, estão a ser comercializadas por uma empresa grega e há uma delas que pertence à Força Aérea Portuguesa
Hugo Silva
Investigador sénior do Centro de Robótica e Sistemas Autónomos (CRAS) do INESC TEC
No que diz respeito ao impacto que o SUNNY vai ter na vida dos cidadãos portugueses, Hugo Silva responde “projetos como o SUNNY não podem ser vistos com foco nos impactos no curto prazo, mas sim no longo prazo. O sistema que desenvolvemos é demasiado complexo do ponto de vista operacional para uma utilização imediata e, por isso, existe um caminho a percorrer em algumas das vertentes para que o sistema, como um todo, possa ser utilizado. No entanto, grande parte do trabalho desenvolvido já está a funcionar em ambiente o operacional e o que não está vai passar a estar brevemente”.
Com um custo total de 13,9 milhões de euros, o SUNNY foi financiado em 9,5 milhões de euros pela Comissão Europeia, no âmbito do programa de investigação e desenvolvimento FP7.
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Só tenho a dizer uma coisa: Viva o ISEP!
E não será necessário dizer mais nada.
Cumprimentos;
Podiam ser úteis para vigiar as florestas e detectar o início de incêndios.
” O sistema que desenvolvemos é demasiado complexo do ponto de vista operacional para uma utilização imediata… ”
Está tudo dito, outro SIRESP que os Portugueses vão sustentar no futuro depois de se acabarem os 9.5 milhões de euros da comissão europeia.
Um grupo de investigadores portugueses, teve que “mendigar” para arranjarem 1M para um importante avanço na luta contra o cancro, mais valia darem a estes que estragar € nestas coisas realmente
Vigiar as fronteiras?
Ninguém quer vir para cá e a malta do governo vão buscá-los ao mar… e os que são forçados a vir para aqui dão de “frosques” o quanto antes.
Se querem criar alguma coisa útil para o governo é fazer um helicóptero/ avião automático que vá buscar as pessoas directamente à costa norte de África de onde vêem os fugitivos de miséria e guerra e distribuí-los directamente para dentro da casa de todos os políticos que por cá apoiam a importação de refugiados mas sem os quererem colocar em campos/ vilas especialmente construídos para o efeito até os países de origem estarem em condições de os receberem de volta.