Immortal Unchained: A Morte não é o Fim
"Death is not the End", ou em português, "a morte não é o Fim" é o lema de Immortal: Unchained, que é considerado como um sucessor espiritual de RPGs do género Souls tais como Dark Souls ou Bloodborne.
Recentemente foi revelada a data de lançamento do jogo e um novo trailer.
No início não havia nada, apenas Luz. E do meio de toda essa imensidão de Luz, surgiu o Monolito (em inglês, Monolith) que foi a origem de todo o Cosmos e toda a vida nele existente. Com o passar dos milénios, as estrelas e planetas foram-se formando e neles surgiu, a Vida.
Esta foi a origem de todas as raças, reza a Lenda de Immortal: Unchained. Contudo, a paz não poderia durar para sempre e do confronto entre as raças criadas a partir do Monolito, surgiu uma vencedora: os Prime. Os Prime após vencerem a guerra Prime-Azurian ficaram na posse do Monolito e dessa forma ganharam um imenso poder sobre tudo e toda a vida.
Com tamanho poder, a sua civilização prosperou e vingou, evoluindo e atingindo uma Era Dourada. Mas, isso pode estar prestes a terminar...
Nos confins do Universo um Mal acordou e aos poucos encontra-se a ganhar força...
Immortal: Unchained é um RPG de ação de fantasia e a própria equipa de desenvolvimento, a Toadman Interactive já o veio considerar como uma lufada de ar fresco no género.
Recentemente numa entrevista à Playstation, Sebastian Thorwaldsson, um dos responsáveis da Toadman descreveu o jogo como sendo um "jogo na linha de outros títulos Soul's like", um tipo de jogos bastante apreciado pelos elementos da equipa de desenvolvimento e que os inspiraram na criação de Immortal: Unchained.
Ainda segundo as palavras de Thorwaldsson, o personagem principal do jogo será uma verdadeira "arma viva (living weapon) cujo objetivo é o de terminar com o cataclismo que está a ameaçar o Universo", usando a energia que o Monolito emana como auxiliar.
O jogo estará longe de ser fácil, pelo que fica o aviso de que muitas serão as vezes em que os jogadores cairão por terra.
Uma das propriedades de Immortal: Unchaind que o faz diferir dos restantes do género é o facto de basear os seus combates no uso de armas. Haverá um certo número de armas à disposição, mas para descasar os fãs já foi adiantado que não será um fast shooter, afastando assim qualquer receio que se torne num Souls of Duty (passe a expressão). Segundo Thorwaldsson será um título tático e exigente.
O Monolito também será parte importante do jogo e uma vez que se trata de um artefacto extremamente poderoso, ficamos com curiosidade em saber qual a sua real importância no decorrer do jogo. Por exemplo, em vez de Stamina o nosso personagem tem Energia que é providenciada pelo Monolito. Vai dar ao mesmo, mas encaixa na perfeição na história do jogo. Contudo, fica a questão: até que ponto o poderoso poder do Monolito pode se vir a tornar num elemento game-changer?
No decorrer de Immortal: Unchained, o jogador irá explorar vários planetas do Cosmos, ficando também prometido uma grande diversidade quer de ambientes e cenários como de obstáculos e inimigos. E por falar em inimigos, está prevista a existência de inimigos brutais e exigentes como alguns combates épicos contra bosses poderosíssimos.
O jogo numa primeira amostra faz lembrar um Dark Souls com uso (e abuso) de armas. Será que funciona?
Para finalizar falta mencionar que a história do jogo foi escrita por uma equipa onde se inclui Anne Toole (The Witcher) e Adrian Vershinin (Killzone: Shadow Fall, Battlefield: 1).
Immortal: Unchained será lançado a 7 de setembro deste ano para Playstation 4, Xbox One e PC.
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