15ª Edição do evento Open Source Lisbon foi um sucesso
A 15ª edição do Open Source Lisbon, o maior evento em Portugal 100% dedicado às tecnologias Open Source, reuniu mais de 20 speakers nacionais e internacionais, cerca de 400 participantes e mais de 600 via streaming.
Sob o tema ‘Open your business to Digital Transformation’, foram abordadas diversas temáticas relacionadas com o potencial das tecnologias de Open Source no desenvolvimento de estratégias e processos de transformação digital das organizações e negócios.
Organizado pela Syone e co-organizado pela Caixa Mágica, com o apoio e participação dos parceiros Elastic, SUSE, Microsoft, IPBRICK, MySQL, Red Hat e Log, esta 15a edição incluiu uma manhã dedicada à visão estratégica dos negócios e uma tarde de cariz mais técnica e funcional, contando também com a realização paralela de sessões tech talks, um novo formato introduzido este ano.
De destacar as participações do Jornalista Paulo Pena (Jornal Público) que apresentou as conclusões e factos observados pelo grupo de trabalho do projeto ‘Investigate Europe’ em termos da dependência digital da Europa face aos Estados Unidos, e de Gijs Hillenius pelo Open Source Observatory and Repository da Comissão Europeia.
Destaque também para Karsten Gerloff, ex-presidente da FSFE, que mostrou como as organizações podem tirar partido das tecnologias Open Source e para Sérgio Silva, Diretor de Serviços e especialista em ciber segurança, responsável pela gestão dos sistemas de informação do Conselho Superior de Magistratura (CSM), que apresentou o processo de transformação digital implementado com o desenvolvimento da plataforma IUDEX.
O restante painel de oradores incluiu nomes como Tiago Fonseca & Ricardo Pedrosa (Syone) João Tedim (Microsoft), Matias Cascallares (Elastic), Frank Siebert (Trinuts GmbH), Carlos Coutinho (Caixa Mágica), Raúl Oliveira (IPBRICK), Edgar Ivo & Rui Seabra (Red Hat) e Mário Beck (Oracle MySQL) que partilharam casos de sucesso de implementações com base nestas tecnologias.
O evento deste ano teve uma grande agenda e correspondeu às expectativas em termos do conteúdo e speakers presentes, em linha com o que já tem acontecido nos anos anteriores, com uma cada vez maior participação do tecido empresarial.
Eduardo Taborda, Diretor Geral da Syone
Por fim, o Prémio Abertura 2017, atribuído pela Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas (ESOP), distinguiu a Câmara Municipal de Barcelos pela utilização transversal de soluções Open Source, com especial destaque para a plataforma digital de divulgação e promoção de eventos e atividades desenvolvidas pela Câmara.
As restantes entidades nomeadas ao galardão deste ano foram a Imprensa Nacional - Casa da Moeda e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P..
Este artigo tem mais de um ano
Pelo pessoal mais entretido nos smartphones que na palestra, não parece um sucesso assim tão grande.
Não podes generalizar por esta foto, na talk que ia adormecendo a maioria da malta.
Estavam a falar do iot na industria fabril.
Não deixa de ser um interessante projecto. Mas penso que não havia audiência para ele.
O evento teve talks muito interessantes e motivadoras.
A ELK stack foi bem explicada. O Docker foi esclarecido. O Ansilble foi interessante.
A questão de Miners vs Farmers foi muito importante .
(resumindo: usem opensource, mas mais importante, ajudem o opensource)
E “Public Money, Public Code ” https://publiccode.eu/
Sou participante regular do Open Source, mas honestamente acho que como tudo neste nosso Portugal, é mais sobre fazer negócio do que Open Source. É aproveitar o que é “gratuito” e espremer.
Não me lembro da última vez que ouvi palavras como Ubuntu ou Suse como ideia de inspirar o pessoal mais novo a recerrer mais a estes Sistemas.
Os miúdos que visitam este evento vindo de escolas nunca mais querem ouvir falar de Open Source 🙂
Não concordo. No vi em vai lá para ver uma distro. Ali apresentam negócios COM opensource. Ate o pplware já lá foi.
Queria dizer “ninguém vai lá para ver uma distribuição”.
Já disse… Não existe almoço grátis…
Agora que falas nisso 🙂 este ano não houve mesmo 🙂
Mas vale mesmo a pena ir. Este ano fizeram umas sessões técnicas a par das palestras. Foi interessante para quem gosta de ver mais acção.