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Jovens que não estudam nem trabalham vão receber 700€

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. DB says:

    Não fazem nada e recebem mais que um salario mínimo porque? para que?

    • P says:

      Não leias a notícia não que não é preciso.

      Mas a culpa nem é tua, é mesmo deste tipo de títulos

    • RF says:

      Este é um da geração “nem-nem-nem”… nem estuda, nem trabalha, nem lê!

      • Vítor M. says:

        O titulo não é a notícia, serve para dar alguns inputs. A iniciativa, destina-se a jovens que não estudam nem trabalham e podem receber mensalmente uma bolsa no valor de 691,71 euros mais seguro.

        Basicamente está no título os inputs que mais se destacam. O resto, têm de ler 😉

    • Fernando Saraiva says:

      Acho que pode ser um bom investimento do estado. Vejamos que no Portugal 2020 (conheço mais propriamente o Norte 2020) em que empresas e universidades concorreram com projetos e receberam apoios financeiros. E aqui não estamos a falar de meros 700 euros, mas milhares de euros.

      Basicamente aquilo que estas empresas receberam foi fundos públicos tal como estes jovens podem receber. Por outro lado, essas empresas empregam.

      E se há pessoas em Portugal com empregos,seja o utilizador DB como outros, seria mau ignorar as empresas e investigadores que receberam os fundos públicos… que mais tarde podem trazer riqueza e postos de trabalho Fundos esses que também estes jovens recebem e podem vir a ser, se fizerem por isso (lá que têm a oportunidade têm) futuros empresários e até dar oportunidade de emprego. Aliás até poderão vir a dar emprego a pessoas, que no futuro, poderão reclamar dos subsidios que se são dados às empresas e a aspirantes a empresário… mas que na prática podem ser criadores de empregos e criadores de riqueza para o país. Os subsidios de desemprgo e RSI são necessários, mas podem não estar a criar riqueza. Por sua vez, esta medida, estima-se que tendo em conta a faixa etária e o perfil de candidado procurado (além da orientação e formação especifica) possa ser uma hipótese de ter retorno em termos de riqueza gerada, emprego próprio, pagamento de impostos (e assim devolução indirecta do que o estado investiu com eles) e até, quem sabe, criação de postos de trabalho para 3ºs.

  2. DB says:

    Tanta moderação tem esta pagina

  3. Me Myself & I says:

    Absolutamente ridículo. Muita gente a trabalhar 40h semanais para receber o salário mínimo e querem atribuir 700€ para fomentar a procrastinação. Enfim..

  4. Pedro S. says:

    A cópia da notícia de outro lado e o uso do mesmo título sensacionalista com único objetivo de caça ao clique. Vocês não precisavam de tal…

    • Pedro Pinto says:

      Nem sei que falas mas…a informação é mesmo essa!!!

      • diogo says:

        o problema é o titulo, o conteúdo não tem nada de mal, o clickbait é que esta cada vez mais agressivo aqui e noutros sites:

        https://www.facebook.com/ostruques/photos/a.410940029103291.1073741828.410931902437437/589381544592471/?type=3

        • Pedro Pinto says:

          Eu não vejo problema nenhum no título. Ah espera, não são 700 euros são 691 e uns trocos. Para candidatos…claro!!!

          • BC says:

            Sabes perfeitamente do que as pessoas estão a falar. Pior que clickbait, é fazeres de conta que não estás a perceber a dica…

            Tanta coisa contra as fake news, e estão a tornar-se num novo CM, Observador, ou até mesmo o JN nos últimos tempos.

          • Pedro Pinto says:

            Sei sei, mas melhor que a nossa informação é a oficial…tens tudo aí: https://eja.juventude.gov.pt/#/
            ou aqui: https://eja.juventude.gov.pt/#/noticias/23 não percam tempo a tentar dizer aquilo que não é.

          • Alexandre says:

            Estás a ser grosseiro…a opinião da maioria dos visitantes deste e de outros sites de notícias é esse mesmo, os títulos enganam bastante. Das duas uma, ou vocês mantém essa postura ou mudam! Escusado será negar esse facto.

            Pior que isso são os comentários baseados no título, mas isso já não é culpa vossa.

          • Vítor M. says:

            Mais seguro… mas a preguiça é lixada 😉

          • diogo says:

            Excelente link Pedro, como podes ver o titulo na fonte oficial não é enganador: “700 euros por mês para empreendedorismo jovem”

          • Jorge Gomes says:

            @Pedro Pinto @Vitor M.

            Eu compreendo que queiram que os utilizadores carreguem e leiam os vossos artigos. Apenas peço que tenham cuidado com as mensagens que passam à população em geral com os vossos títulos e a imagem. Como blog e meio de comunicação, têm nos vossos ombros a responsabilidade de informar a população correctamente e utilizar um tipo de comunicação que diminua ou generalize erradamente a população, grupos ou faixas etárias. Os títulos devem também serem informativos e clarificarem o conteúdo da noticia. Claramente eu sei que o titulo actual é melhor que dizer “Financiamento para jovens que não estudem ou trabalhem”, chama mais pessoas. No entanto, este titulo é falacioso uma vez que nem todos os jovens NEET vão ter acesso ao financiamento porque precisam de apresentar uma ideia/projecto.

            Por mais boa intenção que tenham (ou que a vossa fonte tenha), aqui eu vejo claramente o estereotipo que os jovens que não trabalham e não estudam não fazem nada, são preguiçosos e vão receber dinheiro para continuar nesta situação. A própria imagem do artigo mostra isso, o estereotipo do jovem preguiçoso!

            No entanto, como bons bloggers e divulgares de conteúdos, eu recomendo-vos vivamente a leitura do manual “Literacia para os Média e Cidadania Global”, onde este tema dos estereótipos na comunicação é também abordado (e atenção: existem diversas formas de comunicar estereótipos sem nos apercebermos). Podem obter uma cópia digital do manual em questão no seguinte link: http://par.org.pt/literacia-os-media-cidadania-global-caixa-ferramentas/ (Se entrarem em contacto com a associação, eles enviam-vos cópias gratuitamente).

            De resto desejo boas leituras e um resto de bom fim de semana!

          • Pedro Pinto says:

            Boas Jorge

            Obrigado pela tua mensagem. Apenas dizer o seguinte. Um artigo não é apenas um título. Um artigo, como toda a gente deve saber, é composto por um titulo, por um corpo da noticia e por algumas imagens. Nem sei como não vieram embirrar que a foto também é desajustada…ah, espera já temos um comentário a embirrar.
            Em resumo, um artigo lê-se o titulo, o texto do corpo da noticia e olha-se para a imagem. Os detalhes estão no corpo da noticia. Mas agora toda a gente aprendeu a dizer clickbait…e a moda pegou mesmo.

          • Jorge Gomes says:

            @Pedro,

            Eu compreendo perfeitamente que um artigo não passa apenas de um titulo. O foco da minha mensagem passa por apontar uma problemática mais subjectiva e que eu vejo presente neste artigo (as mensagens subjectivas que passamos) e não somente no titulo do artigo em si.

            Os vossos artigos têm qualidade e o vosso trabalho sempre foi reconhecido no mundo da tecnologia. Acompanho o Peopleware e leio diariamente desde sempre. Confio no vosso trabalho, de tal maneira que já nem me dou ao trabalho de verificar a fonte como faço em outros meios. Tenho observado a mudança de estilos de escrita e a comunidade que lê e comentam no blog. Este artigo em especifico foi o que me chamou mais à atenção para esta temática.

            A comunidade aprende muita coisa, mas no fim de tudo acabam por ser os vossos consumidores e clientes. Tenho observado os vossos comentários e por vezes interpreto os comentários e sinto que consideram que o vosso trabalho não seja reconhecido, o que é natural dada a enorme quantidade de pessoas que aqui tecem comentários extremamente negativos.

            Lembro-me numa sessão de reflexão sobre a descodificação dos média, um jornalista convidado iniciou uma reflexão sobre as características do bom jornalismo – que este pode ser medido de várias perspectivas, além da qualidade e precisão do conteúdo, a qualidade de reacção do texto das noticias, um dos factores é a capacidade de puxar os leitores a ler um artigo (de vender), evidenciando que de facto o “sensacionalismo” dos textos, “leads” e títulos utilizado por determinados meios de comunicação funciona muito bem, que de facto é o que as massas gostam e fazem as pessoas lerem os conteúdos. No entanto não se pode menosprezar que um grande alcance também traz um grande impacto e consequentemente uma grande responsabilidade para ter cuidado com o que divulga para as massas.

            Relativamente à tua frase:
            “Em resumo, um artigo lê-se o titulo, o texto do corpo da noticia e olha-se para a imagem. Os detalhes estão no corpo da noticia.”

            Só quero apontar que concordo plenamente contigo, e em termos lógicos está correcto. Mas psicologicamente as pessoas funcionam na generalidade de diferente modo. 😉 As imagens têm mais poder e passam uma mensagem subliminar muito forte. As imagens devem ser os elementos que acredito que vêm em primeiro lugar. Já o titulo pode de alguma forma alterar a forma como as pessoas interpretam o texto, dependendo da forma que este leitor interprete a mensagem inerente ao titulo.

            Há cidadãos que não chegam a ler os artigos. Há pessoas que infelizmente chegam a ler o texto e tiram ilações apenas do titulo. Tenho elementos na minha família que me já deram provas de fazer isto com informação que encontraram no facebook, de lerem um titulo e tomarem como verdadeiro sem ler o corpo do artigo ou nem sequer verificarem a fonte. Agora eu reflicto no seguinte: será a nossa responsabilidade como cidadãos, jornalistas, escritores e produtores de conteúdos evitar que esta “desinformação” continue a ocorrer? Será que também temos responsabilidade de ajudar as pessoas a serem criticas, a lerem o conteúdos, a verificarem as fontes? A não tomar ilações sem verem o conteúdos todos? Como aumentar a capacidade critica dos leitores?

            Mas Pedro, isto são apenas reflexões e opiniões. Terei todo o gosto em abordar mais a fundo este tema e deixo o convite e a minha disponibilidade para continuarmos a discussão por outro meio.
            Caso seja interesse para a equipa, lanço uma proposta de pensarmos uma sessão de reflexão em grupo sobre estas temáticas para sensibilização de temáticas da cidadania e potencialmente descobrirem outras perspectivas ou até outras formas de comunicar.

            De resto bom trabalho e bom domingo.

            PS: tenho saudades do botão de notificações de respostas. 😛

    • Amilcar Alho says:

      Concordo…

    • Hugo says:

      O que faz isso é dor de coto, caso contrário deixavam de frequentar o site e ponto final.
      Tentem deixar essa mentalidade pseudo crítica de lado e vão ver que são muito mais felizes.

  5. Rui Moritz says:

    Parece–me que não passa de uma brincadeira de “carnaval”…
    Caso não seja… estão a gozar comigo e muitos mais…

  6. David Campos says:

    Programa feito à medida dos filhos de alguns.

  7. José R. says:

    Pelo que já tinha lido da notícia, a intenção é que jovens entre os 18 e os 29 anos, que tenham acabado, no mínimo, a escolaridade obrigatória, e que não tenham emprego, mas que estejam inscritos no centro de emprego, possam concorrer a um fundo para poderem montar o seu negócio próprio. Ou sejam, poderem iniciar uma atividade profissional própria. Até aqui tudo bem. Mas depois das verbas serem atribuídas aos vencedores, quem vai controlar a forma como o negócio está a ser gerido? Ou se foi mesmo aplicada a verba para se abrir o negócio? Ou será que vai acontecer como à alguns anos atrás, em que foram atribuídos subsídios a tanta gente, alguns dos casos, para poderem trabalhar em casa, sem que houvesse qualquer controlo, em que muitos destes casos, só serviram para comprar, por exemplo, carros novos? Esperemos que não!

  8. Carlos says:

    Sinceramente, parece-me bem.

    Pagar a jovens desempregados para que estejam ocupados durante 6 meses e para que nesses 6 meses formem empresa… parece bem. Após estes 6 meses, se as coisas correrem bem. serão autónomos, pagarão impostos e quem sabe criarão postos de trabalho (que por sua vez irão pagar impostos).

    Será que esses 6 meses a receberem 700€ (4200€ no total) não poderão render ao estado outro tanto, quer por via da poupança de sub. de desemprego de possíveis futuros empregados, pelos impostos pagos (sobre o trabalho, bens e serviços transaccionados)?

    Poderá dar prejuízos… mas e SE NÃO der?

    Sem se tentar ver a globalidade é fácil criticar.

  9. Victor F. says:

    A quantidade de pessoas que não leram a notícia é gritante.
    Pplware se precisarem de alguém com o curso de artes gráficas para dar um jeito na página já sabem, é só contactar mas atenção, faço os preços certos de freelancer e não aquelas “ofertas” de quem aprendeu a mexer no Photoshop pelo Youtube.

    (Esta é só para alguns hehe)

  10. Carlos Batista says:

    Acho bem.
    Pelo menos dá que fazer a esta malta, só peca por serem poucas vagas.

  11. JOSE says:

    QUALQUER UM HOJE PODE SER EMPRESARIO, NOSSA SENHORA

  12. iSad says:

    Projecto emigrar?

  13. manito says:

    Passam de nem – nem a empresários???? Mais uma ideia genial para baixar o desemprego HAHAHAHA

  14. R says:

    1 – é preciso ler a notícia
    2 – compreendo muitos dos comentários pois estamos num país onde quem trabalha se sente injustiçado pois atribuem-se “rendimentos mínimos” sem fiscalizar convenientemente
    3 – e muita gente que vive à custa de subsídios (e muitas isenções) ainda tem electricidade a preço reduzido e pagam até um limite (não sei quanto, mas é baixo) ou seja, é aquecedores sempre a gastar – até já os vi ligados em lugares comuns “porque quando se abria a porta do apartamento entrava frio”. As Câmaras Municipais pagam o excesso.
    4 – Um destes dias uma Sra. perguntava à assistente social se não havia subsídio para a MEO!!!
    5 – A esmagadora maioria das habitações sociais em que também há subsídios atribuidos têm pacotes 3P/4P bem acima dos 75€/mês.
    6 – E quem paga tudo isto? Quem realmente trabalha. E depois admiram-se que alguns miúdos digam que não estão interessados em estudar/trabalhar porque vão fazer como os pais – rendimento de inserção social.
    7 – E porque não se coloca ordem nestas situações? Estamos a “falar” de votos…
    8 – Obviamente que deverá haver excepções (e peço desculpa se fui injusto com alguém), mas esta é a generalidade e muito mais haveria para dizer.
    9 – Sei que fugi ao tópico, e é preciso ler o artigo (que é sobre algo totalmente diferente), mas aproveitei para contextualizar algumas reacções até exageradas.

  15. Rodrigo says:

    Dar 700e a quem não está a fazer nenhum, para ajudá-lo a abrir uma empresa vai só fazer aumentar a taxa de casos de alcolémia e toxicodependentes. Quem tem uma boa ideia consegue investimento nem que seja um micro crédito. Se tiverem a trabalhar abandonem já o vosso emprego. Ficam a receber subsidio de desemprego mais os 700e, caso consigam esta bolsa dos “agarrados”. Boa sorte. É bom saber que os meus impostos vão para estes fundos.

  16. Knight says:

    Arrumando as malas.

  17. Pedro Osório says:

    Sem duvida que é uma ação interessante é que pode lançar alguns bons profissionais no mercado. Agora, como sempre o problema é o número de vagas e muitos CALÕES que vão do sacar a bolsa.

    PS: o título está óptimo. Permitiu que fosse ler a notícia. Ajuda a perceber o interesse da matéria.

    Esses isentos de massa encefálica que descobriram a palavra clickbait nitidamente não passam nos requisitos deste projecto.

  18. andre says:

    Sim porque os jovens é que têm dificuldade em arranjar emprego e precisam de criar o seu próprio negócio, os mais velhos arranjam emprego com toda a facilidade do mundo…

    • JJ says:

      Nem mais… Até aos 29 anos, arranjar emprego não é assim tão complicado, para sacar quase esse ordenado. Agora para quem tem mais de 30 a conversa já é outra, isto para não falar do pessoal que já passa dos 40.

  19. JJ says:

    Acho tudo muito bem… sim senhor.

    Mas, então só se é jovem até aos 29 anos, segundo o Estado?
    Assim, percebe-se porque raio as empresas, raramente contratam pessoas que tenham +30 anos…

    Este tipo de iniciativa, devia ser aberta a todas as pessoas, que aos olhos do Estado, ainda são “novas” para receber a reforma ou pelo menos que ainda tem no mínimo uns 20 anos pela frente até chegarem a reforma, o que daria um tecto de 45/50 anos de idade.

    • andre says:

      Até do ponto de vista de viabilidade das empresas criadas, eu pelo menos acho que as pessoas mais velhas têm mais probabilidade de terem sucesso pois já têm o know how e anos de experiência não só na sua área mas em todas as vertentes das empresas em que trabalharam ao passo que os mais jovens vão saber muito da sua área, mas não fazem a mínima ideia de como gerir uma empresa, mas não sei porque é que fico surpreendido, afinal de contas já devia estar habituado a viver na Républica das Bananas…

  20. Pedro Pinto says:

    Ok, vamos passar à frente.

  21. Berrio says:

    Ora Boa Noite.
    Tenho 50 Anos e passei a p…a da vida a descontar metade do ordenado para estes entre outros projectos e nem sei se algum dia vou receber a reforma.
    por acaso não há por ai um projecto para quem trabalhou a p…a da vida inteira.
    Obrigado

  22. qwertyuiopus says:

    Espero que seja regulável, embora não vejo perspectivas nesse campo!

    Porque para receber 650 euros “limpos” a trabalhar em laboração contínua e ver a renumeração dos feriados descontados em metade, basta eu como cobaia.

  23. Ricardo says:

    Acho uma medida fantástica (a juntar às que actualmente existem), é preciso mudar a mentalidade do Pós-25-de-Abril, da manipulação dos jovens em tirar curso para procurar emprego. É preciso mudar para uma mentalidade empreendedora, com acompanhamento, tutoria, ensinar a ser persistente por forma a alcançar objectivos/sonhos.
    Tenho alguns amigos que já seguiram este caminho e actualmente dão emprego a muita gente, estas medidas são fundamentais e uma boa tutoria é metade do sucesso.
    Artigo fantástico, título desastroso que reduz a comunidade que o sustém.

  24. Joao 2348 says:

    Amei esta medida, para os jovens entre 18 e 29 anos, que fizerem uma boa proposta e forem aceites terão 6 meses a receber 700 euros para desenvolver a mesma e puderem levá-la da teoria à prática, ficando os ditos 700 euros para financiar a própria burocracia e todas as demais despesas necessárias com contactos e deslocações.
    Se o projecto receber uma validação final, e mesmo que todas as 135 vagas aceites preenchessem os critérios apenas 90 serão seleccionadas para receber um apoio de 10 mil euros, que como qualquer empresário sabe é uma loucura de tanto dinheiro… (ou não!)

    A sério que quem pensa nisto se fosse a candidatar-se conseguia realmente desenvolver algo que desse emprego a si mesmo e a terceiros com um apoio tão miserável? Mas isto é gente que já criou realmente as suas próprias empresas? É que não duvido que seja possível criar empresas, agora que este dinheiro seja realmente suficiente para que uma grande quantidade delas possa ter sucesso a médio/ longo prazo é que duvido muito.

    Dificilmente se cria uma empresa sem uma boa rede de apoio a todos os níveis (financeiro, logístico, impostos, advogados, processos em tribunal realmente céleres… tipo em menos de 1 mês qualquer processo estar concluído, e por aí em diante)… e não digo que o estado pudesse fornecer isto, mas deveria ser feito em parceria com alguém que pudesse.

    De futuro esperava que houvesse apoios mais a sério tipo sei lá: 5 milhões de euros para cada projecto aprovado e sei lá 1000 projectos que sejam aceites… sim, vai dar para todos os filhos, primos, enteados e amigos de quem decide… e pode ser que até sobre para uma ou duas pessoas de fora do esquema político na altura em que fosse colocado em prática. Isto tudo com o apoio operacional de alguma instituição que por um lado desse o apoio e por outro fiscaliza-se… com leis prévias para colocar na prisão por 25 anos em caso de desvio quer por parte de quem recebia, quer de quem fiscalizava, para reduzir ligeiramente as tentações de aplicar mal o dinheiro… mais difícil seria que os próprios projectos aprovados em si mesmos não fossem já muito maus para que não pudessem ir presos por má aplicação… o português dá sempre um jeitinho para garantir que quem está no esquema político não vá preso com facilidade.

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