Mavizen TTX02 – a Moto de competição Linux
É uma certeza cada vez maior, o Linux, desempenha um papel importantíssimo numa gama variada de dispositivos. Desde smartphones, televisões, computadores pessoais, até sistemas com uma componente crítica. Mas num novo conceito de veículo motorizado, terá um papel importante como sistema operativo open source, desempenhando funções num ramo outrora dominado pela mecânica.
Apresentamos a Mavizen TTX02, uma superbike que promete ser revolucionária em algumas das suas propriedades, vejamos algumas das suas características:
- Primeiro veículo do ramo motorizado a possuir conectividade via IP.
- Utiliza como core do seu funcionamento o Linux.
- Sistema com conectividade USB, permite virtualmente um número infinito de ligações de periféricos de modo a extender as suas capacidades.
- Motor totalmente eléctrico.
Uma das funcionalidades mais impressionantes nesta moto, é o facto de incluir um Web server integrado com um sistema de gestão. O que significa que este veículo pode ser acedido remotamente pela Internet, ou localmente via PC ou telefone. O acesso permite aceder a parâmetros importantes do comportamento do motor e configurações de modo a ajustá-la em tempo real.
Esta moto é de facto o sonho dos adeptos de personalização e tunning em duas rodas. Apesar do design atraente, o único inconveniente parece ser a velocidade máxima atingindo uns modestos 220 Km/h o que obviamente não a tornará por omissão uma mota talhada para competição, embora os seus criadores a definam como uma plataforma de corrida.
No entanto e para sermos justos, uma plataforma motorizada com estas características, terá bastante potencial de desenvolvimento mesmo ao nível do seu motor. Esta gadget sobre duas rodas, terá um preço um pouco proibitivo para o cidadão comum, 33.412€.
Será isto o futuro no ramo motorizado, a fusão entre a mecânica, electrónica e a informática? handlewithlinux
Este artigo tem mais de um ano
EHEH uns modestos 220 Km/h !! ponham isso nas mãos de um hacker que duplica logo a velocidade máxima 🙂
lol
só se for no mundo virtual… não esquecer que a Física e as limitações do motor não mudam!
matrix =]
Tiveste bem! Bem visto!
isto daqui a pouco tempo será o “KITT”, e todos vamos ter um!
bom trabalho.
Concordo contigo ZE, e até era fixe desde que não acontece-se como no filme…(só usavam o kit para desenvolver uma coisa qualquer para o KARR[este era o vilão da cena, era um carro igualo ao Kit só que podia transformar-se em robô])
No outro dia tava no stand a ver carros e o vendedor o carro tem isto, tem aquilo e acelera sozinho e auxilia na manutenção do carro na faixa… E eu “Porra é perciso carta de condução para quê?”. Sim já tivemos mais longe.
Eu não diria KITT, mas já há bons carros autónomos… basta ver esta competição:
http://robotica2010.ipleiria.pt/robotica2010/index.php?option=com_content&view=article&id=27&Itemid=24&lang=pt
Muitos dos carros que lá participam são controlados por Ubuntu, principalmente aqueles que ficam no topo da competição. E olha que isto não é lá muito simples, é fácil um KITT se transformar num KARR, mas o inverso, exige muito, muito controlo… e paciência ’tá claro!
Granda moto
“O acesso permite aceder a parâmetros importantes do comportamento do motor e configurações de modo a ajustá-la em tempo real.”
Esperemos que esse acesso tenha capacidade de impedir pessoas com más intenções, de resto é bastante interessante.
Neste segmento de mercado, já há uma série de outros veículos com tecnologias “parecidas”.
A Microsoft e a Ford desenvolveram já um automóvel onde o utilizador pode ter acesso a uma série de parâmetros via wireless.
A US Navy e a NASA têm uma vasta experiência nesta área, por exemplo e o futuro não passa ao lado destas tecnologias.
As motas de competição de hoje em dia, só não são configuráveis à distância, porque os regulamentos não o permitem.
Embora tenham motores de combustão, já são uma autêntica fusão entre mecânica, electrónica e informática.
A telemetria extraída duma motoGP ao fim de uma sessão de treinos, é impressionante!
O peso da electrónica e informática é tão grande, e chegou a custos tão elevados, que para 2012, as motoGP, vão ter um corte drástico na componente electrónica, e passar de 800cc para 1000cc (como eram antes) para compensar.
Isto para impedir que os construtores com menos poder económico, não fiquem em desvantagem.
“…Sistema com conectividade USB, permite virtualmente um número infinito de ligações de periféricos de modo a extender as suas capacidades…” vamos lá ver, não são assim tantas ligações, são apenas 127 😉
isto se não existir multiplexagem de sinais a entrada,caso exista…é o que quiser dar, no entanto a velocidade das ligações cada vez mais lentas
Tambem é FREE???
lol
220 KM/h não faz dela uma moto de competição e ainda bem que vem com Linux porque se viesse com Windows e a “crashasse” àquela velocidade havia de ser bonito havia… 😀
Best. Comment. EVER!
Thanks 😉
LOLADA!
Imagino todo dia digitar um código na shell gigante, compilar trocentos arquivos e de repente faltar uma biblioteca e a moto não liga. Lá vou eu ter que andar de ônibus.
Qualquer dia quando a mota não arrancar em vez de vir um mecanico cheio de oleo com um palito na boca e a falar de uma maneira esquesita mandamos vir um informático com um Sony Vaio debaixo de um braço e uma playboy na outra =) a parte de falar de maneira esquesita é qeu se vai manter.
Long Live the Linux Nerds!
Ai o caraças, estou a ver que o nome Linux está a ficar caro, cuidado não tarda estão a colocar um preço nos seus produtos:p Oh pah, então agora vai-se pôr um preço daqueles numa mota tão “fraquinha” porque tem tecnologia que eles dizem que é histórica mas que na realidade já é usada há uns bons anos?? Para já tanto o moto GP como a F1 já utilizam estes sistemas para controlar todos os aspectos e mais algum das suas máquinas e ainda por cima soube há pouco tempo que na F1 já se permite que as equipas possam controlar remotamente aspectos fisicos dos carros de acordo com as leituras destes sistemas, mas acho que já antes podiam controlar potência e coisas assim parecidas. Mas que raio, eu não ponho em causa que é um bom projecto já que ao que parece permite que outras equipas e assim consigam este tipo de tecnologia, mas se isso é fazer história…
Se me disseres um veículo à venda que tenha conectividade por ip, o que significa que podes controlá-lo onde haja internet eu dou-te razão. Também não conheço nenhum veículo que seja extensivel por USB. Tudo isto à venda de quem a queira comprar, muita dessa tecnologia não está acessível nunca vê a luz do dia a nivel comercial.
Afinal um dos maiores feitos de sempre do bill gates não foi tornar o PC mais acessível a todos? Considera esta mota como um primeiro passo, mas no ramo motorizado.
Se estas, não são mais que razões para considerares uma inovação, então levas-me a cres que que tens uma visão muito limitada do artigo e do que é inovação no geral.
A questão do preço deve-se, a meu ver, por ser uma moto totalmente electrica.
Mas tinha lógica ser barata… tudo opensource!! =P
O que me deixou curioso é a autonomia. 220 km/h para quanto tempo (distância)?
Se a bateria aguentar uma hora dá para 220km…hehehehe
Mas isso não é o importante!
Para mim o que é importante é a conectividade da mota e os seus componentes electrónicos como o software, hardware em que permitem que uma maquina seja ajustada dependendo das condições do percurso.
Mas olha ò “aa bb” normalmente os veículos eléctricos não têm esse tipo de limitação. A bateria descarrega ao fim de x horas independentemente da velocidade máxima a que se pretenda conduzir.
Em questões de autonomia os veículos eléctricos andam x km, independentemente da velocidade.
Sei que não respondi à tua pergunta, mas já sabes que a velocidade máxima atingida, não tem nada a com autonomia, como nas motas de combustão…ou carros.
Julgo que não percebes-te a questão. Que me interessa ter uma moto topo de gama se só posso andar com ela, por exemplo, 1/2 hora? Uma moto destas não poderá ter uma grande autonomia pois devido às suas dimensões as baterias são reduzidas.
É claro que quanto ao resto é um colosso de tecnologia…
hum… desculpa.. mas por uma questão de física pura, ai há gato.
As baterias tem X energia guardada. Ao deslocares um veiculo, seja uma mota, há consumo. esse consumo aumenta, por quilometro, quando aumentas a velocidade pq aumentas uma data de factores, a começar pela resistência e atrito do ar. Ou seja, exactamente as mesmas razões que um carro gasta mais a 200 do que a 100. Consequentemente, a autonomia diminui com o aumento da velocidade média. Digo eu.
Eu fazia um overclock fica sempre melhor o pior é se bloqueia.
Já imagino em operações stop:
– “O capacete?”
– “Não preciso, uso firewall.”
Já estou mesmo a ver os geeks do ubuntu/debian:
# apt-get install buzina1 buzina2
# while true; do beep; buzina1; buzina2; done;
open sourece?? codar modulos??
venha ela!!!!!!!!!!