Usar o telemóvel a conduzir aumenta 23 vezes o risco de acidente
Com o apoio da ANSR, MEO, NOS e Vodafone, a Brisa pretende chamar a atenção para uma das causas mais atuais de acidentes na estrada: o uso do telemóvel durante a condução.
Sabe-se hoje que usar o telemóvel enquanto se conduz multiplica o risco de acidente por 23, e 31% dos portugueses admitem enviar e ler SMS enquanto conduzem.
O uso de ferramentas digitais ao volante aumenta drasticamente o risco de acidentes rodoviários, havendo já vários estudos internacionais que o comprovam.
Os estudos confirmam que é difícil para os condutores levarem a cabo as tarefas básicas e essenciais a uma condução segura, se estiverem a realizar uma outra tarefa secundária.
Enviar mensagens é um fator de distração a vários níveis:
- Desvio da atenção cognitiva;
- Distração física/motora;
- Distração visual;
O tempo de reação de um jovem que esteja a conduzir e a utilizar o telemóvel, é o mesmo que uma pessoa de 70 anos que esteja a conduzir sem estar ao telemóvel.
Consequências do uso de telemóvel ao volante:
- Diminuição da capacidade de vigilância e dispersão da atenção;
- Durante os primeiros cinco minutos de conversação, a probabilidade de ter um acidente é seis vezes maior;
- Aumento da dificuldade em descodificar e memorizar sinais, perdendo informação essencial para uma condução segura;
- Descuido das regras de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos;
- Perda da noção da distância de segurança em relação ao veículo da frente, sendo difícil de ajustá-la consoante o trânsito;
- Abandono dos sinais de mudança de direção, o que pode ser perigoso tanto para o condutor como para os outros utentes da via;
- Má avaliação da velocidade;
- Redução do campo de visão;
- Tendência para não parar nas passagens de peões;
- Aumento do stress por atender ou telefonar;
Estatísticas
Vários estudos demonstram-nos e alertam-nos para os impactos da utilização do telemóvel na condução. De fato, muitos acidentes rodoviários são evitáveis e dependem apenas de nós. Partilhamos consigo algumas estatísticas que, acreditamos, podem influenciar o comportamento dos condutores, alertando-os para os riscos da utilização do telemóvel durante a condução.
O telemóvel e a condução
- 86% das pessoas utilizam o smartphone quando estão sozinhas no carro;
- O risco de causar um acidente aumenta em 800% se estiver a enviar mensagens escritas no telemóvel;
- Usar telemóvel a conduzir faz com que a atividade cerebral destinada à condução seja reduzida em 37%;
- Aumento do tempo de reação em 35%, o que faz com que leve mais tempo a reagir em caso de necessidade urgente;
- Escrever mensagens enquanto se conduz aumenta em 400% o tempo em que retiramos a atenção da estrada;
- Escrever mensagens enquanto se está ao volante, aumenta até 23X o risco de acidente, calculando-se que o condutor tira em média 5 segundos os olhos da estrada por cada mensagem;
- Existe cada vez mais a evidência de que a distração com origem nos dispositivos móveis pode prejudicar a condução, dificultando em 10% a permanência na faixa de rodagem correta;
- Cerca de 75% dos condutores ao telefone, têm tendência para não parar nas passagens de peões. Estes dados são bastante preocupantes, uma vez que, metade das mortes em acidentes rodoviários devem-se a atropelamentos;
Uso indevido do telemóvel durante a condução
Os jovens e o telemóvel
- O uso do telemóvel durante a condução é muito comum entre os jovens, sendo o grupo 18-24 anos, onde o risco de acidente é 40% superior ao da restante população;
- 9 em cada 10 jovens admitem responder a uma mensagem ou email em menos de 5 minutos, hábito que os pressiona a responder enquanto conduzem;
- 1 em cada 4 jovens admite responder pelo menos a uma mensagem de cada vez que está ao volante;
Cuidados a ter com o telemóvel enquanto conduz
- Desligue o seu telemóvel ou configure-o de modo a silenciar toques, avisos e mensagens;
- Evite ligar aos seus amigos quando sabe que estão a conduzir;
- Pense se tem alguma chamada ou SMS a enviar antes de conduzir. Tire um momento para pensar se precisa de alguma informação para a viagem que vai fazer, antes de pôr o carro a funcionar. Por exemplo, programar o GPS antes de começar a viagem; Faça as chamadas de que necessita, antes de iniciar a marcha do seu veículo; • Aplique o conceito do condutor 100% Cool às mensagens escritas e escolha um passageiro para escrever por si enquanto conduz;
- Guarde o telemóvel num local onde não tenha acesso enquanto conduz. Ex. Na mala do carro; Na bolsa do banco de trás;
- Instale apps que o ajudem. Existem várias aplicações, algumas gratuitas, que permitem bloquear chamadas/SMS e/ou enviem respostas automáticas a dizer que está a conduzir;
- Seja paciente. Reflita se se justifica arriscar a sua segurança e a dos que o rodeiam, para ler um SMS;
- Caso precise, aproveite as áreas de serviço para ligar ou escrever uma mensagem, ou, em último recurso, utilize o sistema de mãos livres do seu veículo;
Via Brisa
Este artigo tem mais de um ano
Sim, se eu fosse a conduzir e visse uma beldade dessas (a da 1ª imagem) a segurar no telemóvel, de certeza que dava acidente!!! 😀
Se desse acidente, ela não ficaria em bom estado. O local do cinto de segurança, esta no sitio errado, logo acabaria por ficar em mau estado. 😉
Lá se ia a tua beldade ahhahah
“O tempo de reacção de um jovem que esteja a conduzir e a utilizar o telemóvel, é o mesmo que uma pessoa de 70 anos que esteja a conduzir sem estar ao telemóvel.”
Neste ponto de vista como é proibido utilizar o telemóvel enquanto se conduz, as pessoas com 70 ou + anos também deviam ser proibidas de conduzir 😀
Ia referir exactamente o mesmo.
Mas sabes como é, isto tudo é negocio.
E em poucas palavras se resume à realidade.
Ora aqui está uma boa conclusão. ahaha xD
“Cerca de 75% dos condutores ao telefone, têm tendência para não parar nas passagens de peões. Estes dados são bastante preocupantes, uma vez que, metade das mortes em acidentes rodoviários devem-se a atropelamentos;”
Cerca de 75% das pessoas também não pára na passadeira para ver se vem algum carro, é mais entrar à “campeão” e muitas das vezes fazem diagonal da estrada para a passadeira como o condutor tivesse de adivinhar o que vai na cabeça das pessoas.
Já lá vai o tempo que se usava o “Pára-se, escuta-se e olha-se.”
Tu deves ser daqueles que passa o vermelho acabado de cair, estando já verde para o peões, só porque está com pressa e é campeão da estupidez para perceber que o amarelo é já para PARAR e não acelerar! Os peões são o elemento mais frágil na estrada, logo é TUA OBRIGAÇÃO diminuir a velocidade cada vez que vês uma pessoa na berma da estrada e tentar antecipar eventuais atitudes menos corretas desse mesmo peão. Porque tu estás protegido pelo aço e plástico, ele não.
Quando vês um carro num cruzamento a tentar entrar aposto que não aceleras, diminuis a velocidade e ficas atento ao que ele vai fazer.
Já lá vai o tempo em que se tinha respeito por todos os elementos que circulam na via publica.
Acho que devias ler o comentário de novo, porque ou não sabes ler ou o que estás a dizer não faz sentido nenhum com o meu comentário.
1º não faço nada do que referiste. (felizmente sou respeitador, e todos que sejam com eu)
2º nunca disse que não reduzo a velocidade cada vez que vejo alguém a querer atravessar.
3º da mesma forma que eu devo antecipar eventuais atitudes menos correctas o peão deve fazer o mesmo.
4º Como tu dizes que o peão é o elemento mais frágil na estrada porque na grande maioria das vezes vem a quase a correr de zonas sem qualquer visibilidade para o condutor e atravessam a passadeira sem OLHAR? (sim isso acontece muitas vezes)
5º aqui tens sorte que os carros param na passadeira aqui em POrtugal, vai para outros países pensar assim que tu vês se eles param (alguns países o peão não tem qualquer prioridade na passadeira)
Enfim é o que faz não saber interpretar um comentário.
Das três, duas… ou não conduzes… ou então deves estar entre os melhores e mais cumpridores dos condutores que há na Terra… Sendo assim, caso conduzas, gostava de me sentar ao teu lado enquanto conduzes com um martelo nas mãos e por cada infracção dar-te uma “pequena” martelada nos dedos/joelhos/algures (vejam isto como uma metáfora/hipérbole/ridicularizarão e não violência)… podia ser que abrisses a mente… O facto do condutor ter que cumprir com determinadas regras/boas práticas, não invalida que o peão também o faça… É tanto obrigação do condutor “antecipar eventuais atitudes menos corretas do peão” como o contrário, não há que “defender” mais um que outro. Um dos grande problemas da sociedade é precisamente todos terem direitos e ninguém se lembrar que também tem deveres… Há que mudar a educação/formação das pessoa… Bem Haja!
Penso que se estava a referir a passadeiras sem semáforos. Quem vai a conduzir tem que prever tudo, mas é verdade que há peões que vão no passeio, chegam à passadeira e autenticamente saltam para a frente dos carros – sem dar qualquer indicação de queriam atravessar e de assegurar que tinham sido vistos – a tempo – pelo(s) condutores(s).
Admito que parte deles vá distraído a pensar na sua vida mas têm que se assegurar que não se metem à frente dos carros e que foram vistos a tempo.
Convém toda a gente saber que a 50Km/h – que é a velocidade normal dentro de localidades:
– Com um tempo de reação de 1,2 segundos, o carro anda 16 m, à mesma velocidade, antes de o condutor travar
– Depois de iniciada a travagem são precisos mais 12 m (distância de travagem), isto se o piso estiver seco
– O total são 28 m.
Os peões atirarem-se para a frente dos carros não é nada boa ideia – uma pancada de um carro a 40 km/h já mata. Circular a menos de 50 km/h dentro de localidades, quando não se sabe quando é que alguém atravessa, é uma grande ideia.
Já agora, se se quiserem “divertir” com as velocidades/ tempos de reação e respetivas distâncias de reação e de travagem utilizando o simulador da PRP:
(É escolher as duas primeiras e carregar no “play”)
http://www.velocidade.prp.pt/default.aspx?Page=4031&quad=0
… quando digo acima que uma pancada de um carro num peão a 40 Km/h “já mata” entenda-se que “já pode matar”.
P.S. Os 40Km/h para quem vai de carro é uma velocidade enganosa, parece que não é nada, mas ponham a cabeça de fora, olhem para a estrada/passeio e percebem que uma pancada num peão, que ainda por cima pode ser pisado e ficar debaixo do carro, pode matar.
E muita atenção – “Atrás duma bola vem sempre um miúdo”. Dentro das localidades, com peões, andem muito devagar, mesmo que os detrás apitem. Em regra o pessoal faz isso – tirando um assassino ou outro.
A distância de travagem é algo que varia bastante, depende dos pneus, do estado dos pneus, das suspensões, do estado das suspensões, do estado da estrada, das condições climatéricas, da temperatura, do carro, inclusive da perícia do próprio condutor.
É verdade que existem muitos peões que quando pensam em atravessar, simplesmente o fazem sem sequer observar o meio que os circunda, no entanto encontro bem mais condutores simplesmente a ignorarem as passadeiras do que peões a serem descuidados.
Qual é a novidade disto mesmo? já toda a gente sabe.. mais do mesmo digo eu..
Nada de novo..
Toda a gente sabe que beber e depois conduzir não é correcto e muitas vezes dá maus resultados e mesmo assim há muito idiota a fazê-lo. Nada como continuar a informar e a tentar acabar com os maus hábitos!
Já agora, como se ativa o alta-voz no iPhone:
Definições > Geral > Acessibilidade > Encaminhamento do Áudio , passar de “automático” para “colunas” (a terceira opção é “auriculares”, por Bluetooth).
… ou, melhor, ter um carro com Bluetooth emparelhado com o iPhone 🙂
P.S. É preciso ter cuidado também com o suporte para o telemóvel, habitualmente de prender no vidro. É um perigo se descola do vidro com o peso do telemóvel e vai parar debaixo dos pedais – podem crer que acontece.
Obrigado pela partilha por acaso não sabia dessa opção.
Eu normalmente meto a chamar e clico logo no altifalante 😀
Com o alta-voz pré-definido, clicando no botão do “altifalante” no ecrã de atendimento, faz o contrário – desliga o alta-voz 🙂
Desde que passei a ter carro com Bluetooth não quis outra coisa. As distracções que podemos ter a conduzir e a falar ao telemóvel via BT julgo que sejam comparáveis a ter uma pessoa ao lado a falar connosco.
A questão é que mesmo com auricolar a nossa atençao ao volante cai drasticamente.
Desde que a Brigada se pos ao meu lado e apontou-me para o telemovel e eu não vi a forma como eu encaro o uso telemovel mudou drasticamente. Não quer dizer que não use, mas muito muito mais raramente.
Há uns 10 anos atrás um ex-cunhado meu dizia que havia uma estilística que afirmavaque muitos acidentes se davam imediatamente após o desligar do telemovel, porque as pessoas ficavam a refletir na conversa que tinham tido. Nunca acreditei nessa estatistica apesar de reconhecer que independetmente de se temos auricular ou não, uma conversa mais séria de ambito profissional ou mesmo familiar distrai completamente.
Claro que temos muitas conversas com outros ocupantes dos veiculos. Mas normalmente são mais light e quando não o são costumamos a dizer mais facilmente para não nos distrair.
Fazer viagens de 200/300Km sem conversar? Eu não consigo, seja com alguém dentro do carro ou através do BT do carro. Se não vais a falar vais a pensar em algo, é impossível direccionares a tua concentração a 100% para a condução. O problema é que o pessoal não usa os kits mãos livres, andam com o tlm colado na orelha.
a melhor coisa é começar a trabalhar na invenção de um dispositivo para aplicar em todos os automóveis sem exceção de nenhuma marca em que a pessoa que entra-se no automóvel com o telemóvel ligado o carro não andava isto também para outros aparelhos electrónicos sem exceção depois víamos os resultados que dava .
Se levares passageiros lá se vai a tua regra:
– cada um deve ter o seu tlm
– obviamente vão conversar
Perguntas – eu sou surdo. como resolver um acidente? mas não fala e também não é celular? Como?
Seria muito interessante se você pudesse oferecer
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