CEO da Ryanair foi a um restaurante na Irlanda e cobraram-lhe “espaço para as pernas”
Uma ida descontraída a um restaurante de Navan transformou-se num momento de humor dirigido ao líder da Ryanair. Michael O'Leary recebeu uma conta repleta de "extras" inspirados nas práticas tarifárias da própria companhia aérea, incluindo "espaço extra para as pernas".
Um jantar aparentemente normal para o CEO da Ryanair
A visita de Michael O'Leary ao restaurante Luvida, em Navan, no condado de Meath, há uns meses, parecia ser apenas um jantar comum de sexta-feira. Concluída a refeição, o CEO pediu a conta. O valor dos pratos e bebidas totalizava 104,45 euros - perfeitamente dentro do esperado.
Contudo, o restaurante tinha preparado uma surpresa: a este montante foram acrescentados 37,85 euros em "taxas adicionais", cuja descrição não deixava margem para dúvidas quanto ao alvo da brincadeira.
Entre os itens extra constavam 7,95 euros por "espaço extra para as pernas", 9,95 euros por "assento prioritário" e 19,95 euros por uma alegada "reserva em zona tranquila". Para reforçar a sátira, a própria conta incluía a indicação "Terminal 1", remetendo para a experiência aeroportuária característica das viagens na transportadora low-cost. Somados todos os valores, o total atingiu os 142,30 euros.
Ironia ao estilo irlandês
Os responsáveis do restaurante partilharam a conta nas redes sociais, deixando evidente o humor que motivou a criação destes "suplementos". Afinal, nenhum cliente espera pagar por algo tão básico como uma cadeira ou o espaço à mesa - mas muitos passageiros da Ryanair reconhecem facilmente tais conceitos, habituados à política de cobrança de serviços adicionais implementada pela empresa.
Recorde-se que a Ryanair tem sido alvo de críticas e sanções devido à sua abordagem agressiva à tarifação de bagagem, escolha de lugares e outras opções que anteriormente eram consideradas parte do serviço padrão.
De acordo com os meios de comunicação locais, Michael O'Leary encarou a brincadeira com fair-play, divertindo-se com o trocadilho preparado pela equipa do restaurante. Não se sabe se chegou a pagar os "extras", mas o clima amigável manteve-se até ao final.
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O “espaço extra para as pernas” conheço bem – em várias companhias aéreas, pagando mais. Costumam ficar junto às portas de emergência e na fila onde começa a económica, mas nem sempre estão disponíveis.
Quanto ao que o restaurante chamou “assento prioritário”, pelo que li, a Ryanair cobra de facto mais pelo “assento reservado” do que pelo assento atribuído aleatoriamente. Se adultos querem espaço para as pernas ou assegurar que viajam juntos compram assentos reservados (no caso de crianças pagam o mesmo mas obrigatoriamente viajam com um adulto acompanhante com assento reservado).
Quanto ao extra “área sossegada”, nos aviões costuma ser melhor que nos restaurantes, onde às vezes há gente que fala alto, quer-se fazer ouvir, embora só diga baboseiras.
Com o que ele ganha, isso são trocos…
nem isso
Infelizmente, a ser verdade não passou duma brincadeira.
Um programa informático de faturação na restauração não comporta estes itens… não sei se é possível adicionar manualmente tais itens… na imagem o talão nem é uma fatura.
E? É uma brincadeira, séria e bem feita… e conseguiram publicidade gratuita …
Como assim não comporta! Quando instalas um programa destes ele vem sem nenhum artigo/produto/serviço, depois são criados consoante as necessidades de cada cliente. Os próprios clientes podem criar à vontade desde que tenham algum conhecimento, é algo básico e banal…
Quando a ser fatura ou não, não sei dizer porque não conheço as faturas do país em questão. Ainda deve haver países onde as faturas são feitas em Excel sem qualquer controlo, por isso não sei…
Nos restaurantes, os talões de pedidos e resumos de mesa são comuns e por norma aceitam texto livre para que os funcionários possam escrever pedidos especiais, como p.e. pizza sem óregão, hamburguer sem tomate e por aí fora.