Intel diz adeus ao Linux e à sua distro popular adaptada aos seus processadores
Após uma década de desenvolvimento, a Intel anunciou o fim do Clear Linux OS. Esta distro Linux criada pela empresa focava-se na eficiência e na melhoria do desempenho deste sistema operativo para computadores com os seus processadores.
É o fim para o Clear Linux OS
No fórum Clear Linux, Arjan van de Ven, um dos programadores do projeto de código aberto, recomendou que os utilizadores desta distribuição planeiem migrar para outra distribuição Linux com suporte ativo. A partir de agora, a Intel não fornecerá mais patches, atualizações de segurança ou manutenção para o Clear Linux OS, e o repositório GitHub será arquivado em modo de leitura apenas.
Muitos utilizadores começaram a utilizar o Clear OS após o fim do suporte ao Windows 7. Esta distribuição tinha sido otimizada para as plataformas Intel, pelo que o sistema operativo em si não interferia com as atividades de desenvolvimento. Além da otimização, o desenvolvimento sempre foi baseado na segurança, com uma ferramenta automatizada para identificar vulnerabilidades e ameaças ativas, e os patches correspondentes.
Por outro lado, a privacidade e a personalização também faziam parte do Clear OS. Isto porque os ficheiros de utilizador e de sistema permaneciam separados, assim como as características de segurança padrão da indústria, como IPSec VPN, SSH, OpenSSL e IPTables.
Intel abandona distro dedicada aos processadores
Muitos utilizadores questionaram a decisão da Intel no fórum Clear Linux. É uma distro realmente popular e a melhor para obter um bom desempenho, desde que se tenha componentes deste fabricante. Talvez essa mesma decisão, tomada há 10 anos, seja a responsável. Isto porque mais empresas começaram a desafiar a Intel no setor dos processadores, com a Qualcomm, por exemplo, a investir até em chips para portáteis.
Com a chegada da IA aos novos computadores, os CPUs tiveram de alterar a sua forma de funcionar, bem como a sua arquitetura, pelo que o Clear Linux OS não era a distro mais adequada. Além disso, o projeto pareceu ter arrancado após a chegada dos processadores Intel Core Ultra, uma evolução da tradicional arquitetura x86 da fabricante, embora com melhorias ao nível dos fluxos de trabalho que exigem IA.
De notar que estes não são os melhores momentos para a Intel. Despediu recentemente 15% da sua força de trabalho, ou seja, milhares de funcionários de diversas áreas. O seu CEO, Lip-Bu Tan, defendeu que a empresa nem sequer estava entre os 10 maiores fabricantes de semicondutores.





















Não disse adeus ao Linux, claro que vai continuar a ser suportado e mantido, apenas deixaram de lado a sua distribuição própria que quase ninguém usava para se dedicarem mais ao suporte upstream directamente no kernel. Isto foi feito para redução de custos e corte de gorduras, como sabem a Intek não está a atravessar uma boa fase com despedimentos em massa á vista infelizmente.
Suporte, patchs e o site, serão terminados, até 12 de Setembro, de 2025. Não vão apresentar, mais nenhuma versão, após 12 de Setembro, de 2025. Dia 9 de Maio, de 2026, a distro é desactivada. Não há mais suporte. Só se alguém a pagar (53000 milhões de dólares!!!!) para a adquirir e continuar o suporte.
Não é a única, 653730400000 distros (pelo menos, podem ser 50000 vezes mais), vão ser descontinuadas, até Setembro. Algumas bem conhecidas, só ainda não anunciaram, para não levarem com os 2000000 biliões que queixas, em redes sociais, de 50000000000000000000000% de utilizadores.
és tão engraçado, só não sei como não foste para palhaço.
Sim, quase ninguém usa o Linux, daí não ser rentável manter algo ultrapassado pela tecnologia recente!
Quase ninguém? Nahh, somente o Apache e o Nginx a serem a base da boa maioria de servidores web na internet…
Nem me vou alongar mais a comentar a tua ignorância….deves ser um puto mimado a mandar aqui bitaites sem saber do que fala só pode.
Que “tecnologia recente” é essa que proclamas?
Era já esperado, há quase 1 ano.
Com custos, acima de, 9000 milhões de dólares, anualmente, com as receitas a virem das vendas, da empresa, não do suporte ou manutenção, seria uma das primeiras coisas, a ser terminadas.
O mesmo está a acontecer a biliões de biliões, de distros, que eram suportadas, com publicidade, que não está a pagar o trabalho.
Lá para Maio, 2026, só 1, em cada 99999 biliões, de distros, Linux, vão manter-se actualizadas e com suporte online. Despesas estão a subir, demasiado, para os proveitos. Maioria só vai anunciar que acabam, no dia em que disponibilizam a última versão.
Ultimamente tenho reparado um exagero em utilização de milhões biliões e companhia.
É uma nova moda ?
99999 biliões de distribuição linux ?
Ou 653730400000 distribuições de linux ?
Mas passaram todos a ser norte americanos e entramos no exagero ao cubo ?
Não vale a pena argumentar com esse magano, ele está preso no universo do Toy Story (Para o infinito e mais além).
Bilhões, bilhas muito grandes, por vezes dá geito…
claro que é JEITO