O projeto solar e de armazenamento de energia mais alto do mundo está operacional no Tibete
O projeto solar e de armazenamento Huadian Tibet Caipeng está localizado no distrito de Naidong, na cidade de Shannan, no Tibete, com altitudes que variam entre os 5046 metros e os 5228 metros. Projetos desta envergadura estabelecem novas referências para as energias renováveis em condições extremas.
Quarenta e dois dias antes do previsto, a PowerChina concluiu o projeto de energia solar e armazenamento a maior altitude do mundo em 155 dias, utilizando suportes pré-instalados e linhas de montagem no local.
O projeto de armazenamento fotovoltaico Huadian Tibet Caipeng está localizado no Tibete, com altitudes que variam entre os 5046 metros e os 5.228 metros. Além de ser um feito tecnológico, é mais um passo que prova que os projetos de energia renovável podem prosperar mesmo em ambientes mais difíceis e remotos.
O projeto solar, que já está operacional, tem uma capacidade total de 150 MW e inclui um conjunto de 170.000 painéis solares, a par de um sistema de armazenamento de energia de 20 MW/ 80 MWh.
A instalação foi concebida para fornecer 80.000 kWh de eletricidade de forma consistente durante quatro horas após o anoitecer, por forma a ajudar a aliviar as falhas de energia no inverno e na primavera, na região central do Tibete.
A construção da segunda fase de 100 MW começou em agosto de 2024 e terminou agora, segundo a informação avançada. Por sua vez, a primeira fase, situada a uma altitude ligeiramente inferior, a 5100 metros, entrou em funcionamento no final de 2023 e já produziu mais de 60 milhões de kWh de eletricidade.
Segundo a PowerChina, o projeto está equipado com módulos fotovoltaicos bifaciais, que são até 7,5% mais eficientes do que os painéis normais. Estes módulos avançados aproveitam a luz solar refletida do solo, aumentando a eficiência global em 20% em comparação com os painéis solares tradicionais de um só lado.
E porque não põem mais baterias para terem energia a noite toda, ou ficarem autónomos da energia renovável?