Spotify quer ser o novo YouTube e está disposto a dar milhões para o conseguir
O Spotify quer fazer frente ao YouTube e tornar-se um concorrente de peso no streaming de vídeo. A empresa sueca está a tentar convencer os criadores de conteúdos a publicar os seus vídeos na plataforma. De acordo com os rumores, as ofertas do Spotify são de vários milhões de dólares.
Spotify está disposto a dar tudo
De acordo com um relatório da Bloomberg, o Spotify está disposto a pagar por vídeos para o seu serviço de streaming. Depois de ter contratado Joe Rogan por 250 milhões de dólares, a empresa quer repetir o feito. O relatório indica que alguns acordos atingem os sete dígitos.
O relatório não cita nomes, no entanto, afirma que a quantidade de dinheiro está relacionada com o prestígio do criador de conteúdo. Nos casos em que não é oferecida uma compensação monetária, o Spotify promete publicidade em troca da disponibilização dos vídeos no seu serviço.
Um ponto importante é que estes acordos são não exclusivos, pelo que o autor poderá publicar os seus vídeos no YouTube e no Spotify ao mesmo tempo.
Ideia de oferecer vídeos na plataforma não é nova
Alguns podcasts - incluindo o de Joe Rogan - são oferecidos em formato de vídeo. No entanto, o Spotify é um serviço de música, pelo que os utilizadores não dão a mesma importância ao vídeo que dão ao YouTube. A empresa quer mudar esta perceção e, por isso, está a tentar construir um catálogo mais rico, com vídeos de influencers famosos.
Uma das razões por detrás desta estratégia é a publicidade. Plataformas como o Instagram e o YouTube ganham centenas de milhões de dólares todos os anos graças aos anúncios. O Spotify quer uma fatia deste bolo, mas primeiro tem de aumentar o conteúdo.
Embora a empresa não tenha confirmado os rumores, admitiu que a popularidade dos vídeos na plataforma está a aumentar:
Mais de 170 milhões de utilizadores já assistiram a um podcast em vídeo no Spotify. Estamos sempre à procura de oportunidades para aumentar o catálogo para os nossos utilizadores.
Afirmou um porta-voz.
Embora o Spotify limite os vídeos musicais aos assinantes premium, os acordos com os criadores de conteúdos terão de ser abertos a todos os públicos. Se a publicidade é o foco desta estratégia, não há melhor maneira do que oferecer vídeos gratuitos aos utilizadores da aplicação ou da versão web do Spotify.
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Lá vâo os tugas com a sua música portuguesa mostrar os famosos números ridículos.
Alegadamente, em vez de cobrarem aos criadores pelo enorme privilégio de estarem na plataforma, além é claro de cobrarem aos utilizadores e ainda lhes mandar publicidade para cima, não, andam alegadamente a querer pagar a (provavelmente) apenas “meia dúzia” de criadores com números bons em outras plataformas só para gerar burburinho que se pode ganhar dinheiro ali quando só mesmo esses que a Spotify contacta é que provavelmente irão conseguir ganhar bom dinheiro de verdade.
Mais lixo. Uma coisa, é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Videos inúteis já há aos milhares, pela internet toda. Devem-se focar naquilo que é o core, da plataforma.
O Joe Rogan já voltou para o Youtube.
O Spotify tem muitos problemas.