Se por um lado assistimos à crescente utilização da nanotecnologia, por outro estamos a fazer coisas maiores, gigantes, de dimensões nunca antes pensadas. Não, não estamos a falar da Starship nem do foguetão que a transportou. Estamos mesmo a falar do gigante avião Windrunner, que não cabe dentro de um campo de futebol.
A robótica é e será uma extensão do ser humano em muitos cenários. Temos visto a utilização de robôs nos mais variados trabalhos, até mesmo em condições extremas, como na central nuclear de Chernobil. Grandes ou pequenos, os robôs conseguem ir onde não conseguimos, pelo menos com a facilidade e ausência de risco conforme podemos ver. Como tal, para inspecionar as pás das turbinas eólicas espalhadas pelo mar, uma empresa criou o BladBUG.
Estas estruturas, ao ar livre e sujeitas aos elementos marítimos, precisam de inspeções periódicas. Assim, um equipamento mecânico, pequeno e com tecnologia de monitorização, pode ser a solução.
O projeto WAVESYS apresenta-se como uma solução de comunicação via rádio, com aplicações diversas, ao nível de transmissão de dados a grande distância em tipologia ponto-a-ponto, ponto-multiponto e mesh.
A aplicabilidade desta plataforma é ao nível de videovigilância, monitorização e controlo centralizado de equipamentos ou redes de equipamentos à distância (ex. redes de telecomunicações suportando a telegestão de redes de distribuição de eletricidade, água ou gás), interligação de edifícios, etc.
O rádio WAVESYS, fabricado pela empresa portuguesa de engenharia de comunicações Wavecom, foi lançado em Fevereiro do corrente ano, na EWEA 2013, em Viena, Áustria. A apresentação do rádio contou com a presença do Secretário de Estado da Energia, Dr. Artur Trindade, e o Presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), Dr. António Sá da Costa, no âmbito da visita oficial da Comitiva Portuguesa à maior feira de energia eólica na Europa, na qual a Wavecom esteve presente com um stand de exposição.
Em 2010 todos os parques estavam ligados com VSAT: baixa largura de banda, elevada latência e elevado OPEX. A inexistência de telecomunicações com largura de banda suficiente até aos parques eólicos e a necessidade de implementar rapidamente uma rede de comunicações com desempenho adequado para o suporte da telemetria, motivaram a empresa portuguesa Wavecom a apresentar uma solução baseada em tecnologia wireless.