Opinião: “O som que se aproxima”
Há situações em que sabemos que algo que ainda não vemos se aproxima. Por exemplo, quando estamos na estação do metro e começamos a ouvir um comboio a chegar, embora ainda não esteja visível. Não o vemos, mas sabemos que dentro de momentos estará à nossa frente, na estação.
O OpenOffice.org ainda é relativamente desconhecido em Portugal.
A maioria dos portugueses ainda ignora que existe esta alternativa ao Office mais utilizado. Não o vê ainda. Mas gradualmente isso está a mudar.
A Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação tem estado a distribuir por todas as escolas o CDs “Software Livre na Escola”, que o inclui.Os 500.000 portáteis Magalhães que serão entregues no Ensino Básico incluem-no, na partição Linux Caixa Mágica.
Os utilizadores do sistema operativo Linux contam com ele diariamente, e o crescente número de adeptos de portáteis Mac tem tido ao seu dispor a variante NeoOffice.
Muitas pequenas e médias empresas adoptaram sem grande alarido o OpenOffice.org como a sua ferramenta de trabalho. Nos últimos quatro meses foram feitos 520.000 downloads do OpenOffice.org em Portugal. Algo está a mudar.
A intensificação do ataque à pirataria por parte da Microsoft, com anúncios ilustrando lojas fechadas, processos a revendedores informáticos e confisco de computadores pessoais, irá sem dúvida colocar mais e mais pessoas e empresas à procura de alternativas a um software que já é demasiado caro em relação aos benefícios.
Todos os dias vemos os preços do hardware a baixar continuamente, mas o preço do software comercial não tem acompanhado essa descida.
Conforme o plano de investimentos do estado o demonstra, o licenciamento do software representa já, a seguir aos serviços, a maior fatia nos orçamentos informáticos.
Num cenário de crise económica é inevitável que as empresas e a administração pública comecem a olhar com mais atenção para essas verbas, e a interrogar-se sobre como poupar. E a por em causa a política do fornecedor único, que não deixa a concorrência actuar.
E entretanto, que se passa nas nossas portas? Na Andaluzia e na Extremadura todos os serviços públicos estão a ser migrados para Linux e OpenOffice.org.
Na recente Conferência Internacional de Software Livre em Málaga, organizada pelas Juntas dessas regiões espanholas, foi anunciada a migração de 1 milhão de computadores. A Comunidade Valenciana, a Xunta de Galícia, o Principado das Astúrias estão a começar a seguir-lhe os passos.
Ao contrário do que a promoção governamental da visita de Steve Balmer o poderia fazer crer, o milhão de portáteis Magalhães vendidos para a Venezuela só serão instalados com Linux e OpenOffice.org.
Pelas exposições dos representantes governamentais do Brasil, Paraguai, Uruguai e Cuba na conferência de Málaga, qualquer computador que seja eventualmente exportado por Portugal para esses países terá também Linux e OpenOffice.org como base.
O mundo está a mudar. A independência do estado face aos fornecedores, especialmente os estrangeiros, é especialmente prezada nos países em desenvolvimento, que querem estimular o conhecimento local e afirmar a sua soberania. O que se passa na América latina passa-se também na Rússia, Malásia, e China.
Mas esta não é uma posição apenas de governos do “terceiro mundo”, como alguns poderiam desdenhar. Algumas das maiores implementações mundiais de OpenOffice.org decorrem em França – toda a polícia, vários ministérios, a PSA (que fabrica os automóveis Peugeot e Citroen), levam a adopção de OpenOffice.org em grandes organizações ao milhão de utilizadores.
E porque está tudo isto a acontecer? Porque gradualmente as administrações públicas e as empresas, que até agora não tinham alternativas descobriram que afinal a têm. O comboio está finalmente a chegar à estação. E se em Portugal o som ainda é fraco, e apenas alguns o conseguem ouvir, nem por isso deixará de chegar. A economia encarregar-se-á disso.
Artigo por Paulo Vilela, responsável de marketing do OpenOffice.org em Portugal
in TeK
Este artigo tem mais de um ano
Artigo muito interessante. Sem dúvida que a tendência é cada vez mais para a utilização de software livre, ou de baixo custo. OpenOffice está no bom caminho 🙂
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http://onlinestuff.blogs.sapo.pt
Exacto, usem Open-source, só têm a ganhar 🙂
Abraço
Compreendo perfeitamente as razões de uma migração para um produto livre. Não concordo é com certos e determinados comentários feitos pelo pessoal que uso, à minha semelhança, material de código aberto.
Uma coisa é não se gostar da Microsoft por ser quem é e outra é dar valor aos produtos bons que detém. Por exemplo no caso do Office o tal da Open Source, desculpem meus amigos, está um pouco atrasado em relação ao da Microsot.
Em casa uso máquina linux e a minha mulher tem o XP. Ela usa a ultima versão do Office, legal, e as diferenças são relativamente grandes.
Obviamente que gosto do material open source e continuarei a utilizar mas considero que em relação ao Oppenoffice há muito ainda por fazer.
Pessoalmente estou-me nas tintas para essa guerra Microsof contra o resto do mundo. Afinal todos gostariam de estar na posição deles. Eu vou preferindo Linux a windows mas não faço guerras de um é melhor ou exibir vaidades como acontece com muita gente por aí.
Sem dúvida que esse é o futuro. No presente continuo com algumas reservas mas a verdade é que com o aumento da utilização e da exposição ao público, as aplicações de código aberto irão ganhar um peso cada vez maior nos hábitos e costumes de utilizadores do mundo inteiro.
Pode é não ser já já, mas lá que o som já se ouve…
[ http://www.revolucaodigital.net ]
Hail to open source!!!
Eu prego a toda a gente linux, open office e afins!!!
Já fiz poupar dinheiro a algumas pessoas que têm pequenas empresas ou afins simplesmente a por-lhes e dar-lhes a conhecer open source e espero q a palavra se divulgue cada vez mais!!!
Eu trabalho numa empresa de tecnologias de informação onde só usam M$ e acho bem triste porque podiam poupar milhões se usassem soluções open source e até me podiam pagar melhor ordenado lol
E acho triste também o governo portugês só dar dinheiro à M$ quando o país está em crise e podiam usar alternativas com custos bem menos dispendiosos
AInda hoje me instalaram o Office 2007 no PC aqui do trabalho. E isso, aliado à leitura deste artigo, fez-me pensar numa coisa: para aquelas pessoas que não queriam mudar do MS Office para o OpenOffice porque o interface é muito diferente e porque têm que andar a “redescobrir” os botões e as opções, o aparecimento do Office 2007 pode ser o empurrão de que precisam para mudar para o open source. E digo isto porque, quem gosta do MS Office e passa para a versão 2007, tem muito que “redescobrir”. Depois só lhes resta decidir se querem redescobrir um novo MS Office, ou fazê-lo no seu concorrente open source.
Eu também defendo que se deve utilizar a melhor ferramenta para a função independentemente do custo. É óbvio que o Office da Microsoft é superior ao OpenOffice.
A questão muito simples é: quantos são os utilizadores que precisam de funções avançadas que existem apenas no Microsoft Office?
Então, apenas para esses utilizadores avançados, compra-se (ou renova-se) a licença do MS Office.
Acho que não se justifica comprar uma licença do MS Office para instalar no PC de um administrativo se ele apenas utilizar o Word para escrever cartas e minutas de uma página…
A isto chama-se gestão dos recursos…
Na loja onde trabalho, quando se vende um computador a primeira coisa que os clientes perguntam é se o sistema operativo está completo. Claro que está, agora o que os clientes assumem é que suites de produtividade como o MS Office fazem parte do SO. Isto acontece em mais de 90% dos casos! Depois muitos voltam à loja a dizer que quando abrem o Word lhes é pedido um código e que não o encontram na documentação do pc… Claro que nem se dão ao trabalho de ler que se trata de uma versão de avaliação, acham que deveria estar instalado no pc. Quando contraponho com a minha opinião que é um software que muita gente não usa (o meu caso) e que quem precisa tem acesso a versões equivalentes e de código aberto, logo não há necessidade de encarecer mais o preço final do pc, ficam a olhar para mim com cara de quem me quer comer!!!
Na minha opinião os computadores deveriam ser fornecidos completamente desprovidos de software pago (SO incluído) e o fabricante deveria arranjar alguma ferramenta de rápida e fácil instalação do SO, de venda agregável ao pc, que o cliente só comprava se quisesse. Claro que a maioria comprava sem SO e iria piratear de seguida… mas era uma ideia a explorar.
eu uso, já á uns belos anos…
windows nao mudo por causa dos jogos
mas office, quem precisa de pagar quando existe um concorrente que faz tudo o que o ms office faz e é gratuito
É verdade que o OpenOffice tem algumas limitações quando comparado com o Office da Microsoft.
Para o uso que eu lhe dou, o OpenOffice serve perfeitamente.
Há muita gente que defende o Office da M$ por este ser apenas melhor e nem usar todas as funcionalidades que ele tem e desconhecer as funcionalidades o OpenOffice.
Se muitas pessoas procurassem saber se o OpenOffice tem as funcionalidades que precisam para o seu trabalho, iriam ficar surpreendidas.
Eu já aconselhei o OpenOffice a pequenas empresas que usam apenas para pequenas folhas de cálculo, ofícios e pouco mais, e acabaram por comprar o Office só porque as funcionalidades do OpenOffice “eram diferentes”.
Acho que é uma questão de priguiça 😀
Mas cada um sabe de si.
Sou utilizador do openoffice.org já à alguns anos. Na empresa onde estive anteriormente foi a suite adoptada, mas daí a chamar-lhe o futuro ainda vai um bocado.
Há hoje em dia muitos utilizadores descontentes com o office 2007 e a sua ribbon. Alterou a forma como tudo era feito e é preciso reaprender o que sabemos.
O openoffice, apesar de ainda ter muito de evoluir, já está bastante maduro para as necessidades do utilizador comum.
Em relação ao futuro (não muito próximo), não me parece que seja o microsoft office ou mesmo o openoffice, mas sim soluções como a que a Google nos propõe com o Google Docs.
Boas.
O meu comentário é apenas para dizer que faço manutenção em 20 Lojas de comercio e que cada 1 tem 2 posto de trabalho e cada 1 deles tem o openoffice. Ao principio todos colaboradores estranharam, mas, com o tempo habituaram-se.
@Rfas
Estranha-se, depois entranha-se 😉
Bons dias,
Concordo em pleno com a maioria das opiniões aqui expostas.
Contudo, acho importante referir que o Word e Excel não servem só para escrever cartas e trabalhar com folhas de calculo. Existe uma coisa muito importante que é utilizada à mais de 20 anos por muita gente que se chama VBA (Visual Basic for Applications). Noutras palavras é a linguagem de programação Visual Basic orientada para Aplicações Microsoft. Isso serve por exemplo para gerar documentos Word com informação ancorada para gerar relatórios/cartas e nisso, desculpem q o diga, o open office ainda está DECADAS atrás. Na empresa onde trabalho existem cerca de 500 pcs e nesses postos de trabalhos o recurso a aplicacoes feitas VBA é usada a todo o momento.
Cumps a todos.
Bom artigo, gostei e gostava de ver mais gente a optar pelo Open Office ao invés do Office pirata.
Como o comentário anterior ao meu referiu, o Word e Excel estão mais completos do que os seus semelhantes Writer e Calc, no entanto, para o uso que a maioria das pessoas dão ao ms office, o Open Office chega e sobra (pelo menos no meu caso).
Por falar em Visual Basic (coisa que eu não uso), refiro também algumas das ferramentas do Visual Studio, como por exemplo o C# e Sql Server (.Net) que usei recentemente, têm uma qualidade muito boa e são ferramentas muito profissionais que nos permitem com pouco conhecimento, adquiri-lo facilmente e criar programas de gestão muito bons.
Deixem-se de piratarias e usem software livre do bom.
Este é um dos melhores exemplos. Muita gente ainda tem a ideia do OpenOffice 1.0 que estava bastante distante da suite da MS, mas as coisas evoluíram bastante principalmente com a versão 2.0 e que a torna muito equivalente ao MSO.
A superioridade por vezes aí apregoada do MSO é em pormenores que 99% dos utilizadores não trabalha.
Apesar de trabalhar com MSO na empresa para a qual trabalho, em casa os 2 PC’s têm o OO e nunca tive problemas com compatibilidade em uso normal.
Enquanto existir Microsoft Office “de graça” não mudo 🙂
Eu até vou mais longe… porque não havemos de adoptar o conceito de opensource a outras áreas, como por exemplo: a Energia! Eu explico: actualmente, para todo o lado que vamos, vêm-se postes de alta tensão, já tornou-se numa praga. Eu defendo a produção local da Energia, como? Vejam o link seguinte e tirem as vossas próprias conclusões:
https://www.youtube.com/watch?v=PFGiWiXMHn0
Aceito todo tipo de comentários, menos dizerem que não é possível, porque as leis da termodinâmica não permitem. Na Ciência, as leis não passam de obstáculos ao que podem e devem ser contornados.
Concordo, com o Hugo, tenho Office 2007 instalado nas minhas maquinas apenas porque é “Freeware”, tal como o XP.
Mais, se todos nós tivéssemos de pagar o software que usamos, e não apenas as empresas, seguramente a quantidade de PC’s com software livre instalado disparava.
Eu uso já há mais de um ano. Instalei ontem a versão 3, está tudo a funcionar, já com umas extensõezinhas à maneira. Mas é como dizem, o MS Office é melhor é vários aspectos, se bem que o OOo também tem meia dúzia de funções excelentes que o MS Office não tem. Como o autocomplete ahah 😀
Trabalho na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (BR). Aqui desde quando comecei se utiliza o BrOffice (clone do OpenOffice). Até então, por onde passei, se utilizava o M$ Office (e talvez até por isso o tenha em minha casa). A política da empresa é de total apoio à utilização de software livre e apenas onde há real necessidade de se usar um software proprietário, o mesmo é adquirido.
O que posso dizer é que até onde minhas necessidades vão, o Br(Open)Office é um substituto à altura. Possui inúmeros modelos (livres) internet a fora e fica cada vez melhor à medida que evolui.
os problemas as vezes começam nas lojas, aconselham aos consumidores o office ou ele ja vem no pc em versão oem e as pessoas usam e acabou. quando eu aconselho o open office as pessoas menos informadas pensam “se isto fosse bom vinha ja no pc por isso não presta e nao quero usar”
a microsoft dá boas comissões a quem vende o seu software e as lojas precisam de dinheiro para viver, o problema vem das necessidades das lojas e não das pessoas em si.
@Pedro Lino
“Acho que não se justifica comprar uma licença do MS Office para instalar no PC de um administrativo se ele apenas utilizar o Word para escrever cartas e minutas de uma página…
A isto chama-se gestão dos recursos…”
Conheço um exemplo concreto de minutas que já estão escritas (modelos) esses modelos têm marcadores que são preenchidos com dados. De forma que quando o administrativo (no decorrer do processo) abre o documento tem tudo preenchido, têm a possibilidade de guardar, alterar directamente ou imprimir. Assim os dados que ele já tinha introduzido antes noutro software imagina contratos por exemplo. Ele imprime directamente.
O utilizador só preenche os dados uma vez no sistema. A isto sim é que se chama optimização de recursos.
Perguntam vocês o que isto têm a ver com o tema?
Simples o office 2007 faz isso atravez da biblioteca interop, algo que o open office não tem forma de fazer. Logo o administrativo precisa de M$ e não de open source
@Abel Figueiredo
Nenhuma empresa vai colocar os seus documentos disponiveis à google sabendo que ela lê mails e tudo mais…
@Ricardo Rodrigues
Concordo. A visão de uma pessoa que já agarrou nas coisas é sempre diferente. Deviam olhar para os exemplos de quem conhece mesmo os sistemas.
@Fontemourisca
Se olhares para o project open office as coisas que ele tem é aproximadamente 1% do M$ e existem bastantes coisas em falta
Já estou a imaginar…
Qualquer dia sai a versão comercial…
Eu conheço pessoas que desde que se iniciaram na informática utilizam o OpenOffice, ainda na versão 1.3, e quando vão para um PC com o MS Office têm o mesmo problema de adaptação que as pessoas que habitualmente utilizam o MS Office têm em relação ao OpenOffice.
É uma questão de hábito. Eu utilizo o OpenOffice à alguns anos, mas mesmo assim considero esta última versão do MS Office (a 2007) muito boa. Mas mesmo assim e podendo tê-la de graça (a minha empresa tem licenças originais para todos os funcionários), eu optei por utilizar o OpenOffice porque chega para as minhas necessidades, já que a única coisa que não consigo fazer com ele é trabalhar com VBA, mas também como não preciso…
Mais, para quem passa do MS Office 2003 para o 2007 tem mais dificuldades do que se passar do MS Office 2003 para o OpenOffice.
Para quem gostar das Ribbon, sempre pode utilizar o IBM Lotus Simphony, que é uma espécie de OpenOffice com as ditas Ribbon.
A verdade é que depois de analizar a utilização a dar-lhe, mais o preço, a opção pelo OpenOffice faz todo o sentido para a esmagadora maioria das pessoas. Não para todas, obviamente. E isto não é ser Anti-MS até porque utilizo as suas ferramentas de desenvolvimento no meu trabalho.
@Flecha
Já há uma versão comercial… o Sun StarOffice…
Não troco o Microsoft Office por nada, devido a uma razão: Microsoft OneNote, e a sua integração com o resto do Office. Simplesmente não há nada que se aproxime deste software.
Quando é que a Google faz o seu Sistema Operativo e um Office??
Eu dou preferência para já ao MS Office. Simplesmente porque gosto muito da sua interface e da grande variedade de funcionalidades (várias não existem no OOffice).
Quando fizerem um OOffice tão completo como o da Microsoft ai falamos =P
E usar isto em empresas pode não ser assim tão simples quanto isso.
Será que o OOffice tem tudas as funcionalidades que as empresas realmente precisam e que tinham no MSOffice?
@Rui, o meu português é bastante claro… “…SE ele apenas utilizar o Word para escrever cartas e minutas de uma página”. Obviamente que a esse sistema não se aplica o OpenOffice.
@João Cruz, o OpenOffice não tem todas as funcionalidades do MSOffice (ex. programação em VBA).
A questão da gestão é precisamente avaliar quem é que precisa de facto de MS Office. Não vale a pena fornecer ferramentas mais baratas se elas não servirem para a função. Assim como não se justifica fazer o upgrade para uma nova versão do Office, como algumas empresas (e departamentos do Estado) fazem cegamente, se isso não trouxer nenhuma nova função que justifique o custo.
@João Cruz
“Eu dou preferência para já ao MS Office. Simplesmente porque gosto muito da sua interface e da grande variedade de funcionalidades (várias não existem no OOffice).”
Importas-te de dizer quais?
“E usar isto em empresas pode não ser assim tão simples quanto isso.
Será que o OOffice tem tudas as funcionalidades que as empresas realmente precisam e que tinham no MSOffice?”
O OpenOffice tem todas as funcionalidades utilizadas por um utilizador normal, será que precisa de todas as funcionalidades e o “Bloat” que trás a mais? Ora partindo deste principio se tem funcionalidades para satisfazer 90% daquilo para que os utilizadores usam o MS Office, se é usado por governos como o Brasil, India, Venezuela, e China, quem é que te diz que não servirá para uso de empresas?
Também estou convencido que o OpenOffice chega e sobra para para as necessidades de processamento de texto / folha de cálculo da maior parte dos postos de trabalho e para o chamado utilizador doméstico.
Mas lá está . A Microsoft tem desenvolvido o Sharepoint que, para uma quantidade de empresas e organizações que conheço se tornou-se um produto indispensável. A integração entre o Sharepoint e o Office (de cada PC) é quase total. Vai-se fazer o quê a não ser continuar a comprar MS Office ? Não é por gosto, é por necessidade.
@aver
Para o sharepoint há uma alternativa que (a meu ver) é melhor, gratuita, e integra-se também perfeitamente com o ms office ou openoffice: Alfresco
Muito bom artigo! Cada vez mais penso em migrar eu também para ambientes Linux. Assim que o grau de compatibilidade entre ficheiros Microsoft Office e Open Office aumente, será certamente uma opção que terei em grande consideração.
Cumps
Desculpem, mas vocês estão-se todos a defecar para o Open Source. Dos comentários que li, poucos são os que apoiam o OpenSource, querem é “Grátes”.
“Eu apoio o opensource, e acho que as empresas devem usar… porque…. poupam dinheiro”
Agora digam-me lá o que é que open source tem de gratuito?
Há boas ferramentas opensource, que são pagas, e bem pagas. Essas, também as apoiam?
Se a microsoft tornasse gratuito o Office2007, continuavam a apoiar o OpenOffice? Duvido.
E não, não estou a defender a Microsoft, não estou a atacar o OpenOffice, acho é ridículo a maior parte de vocês estar a dizer que SW livre é que é fixe, porque está na moda. Digam-me quantos de vocês jogam jogos “open source”.
Nuno, eu jogo 😀
@Bruno Bernardino
“Para o sharepoint há uma alternativa que (a meu ver) é melhor, gratuita, e integra-se também perfeitamente com o ms office ou openoffice: Alfresco”
Esse topico já foi discutido hà alguns dias, essa ferramenta(alfresco) é gratuita e parece-me mutio boa, não trabalhei com ela mas em termos de especificação acho que está bastante acima da maioria de outras do mercado (pagas inclusive)
Só existe um problema o sharepoint services da microsoft também é gratuita e parece-me a mim que um pouco melhor que o alfresco embora estejam muito “taco a taco”
Se existem duas soluções gratuitas e semelhantes, qual escolher?
O SERVICES, porque pode ser feito o upgrade para o sharepoint SERVER, esta sim já é paga… Chamem-lhe isco se quiserem, mas funciona.
Podem ver as diferenças aqui, consultem a tabela:
http://www.microsoft.com/sharepoint/prodinfo/what.mspx
Quanto a ser melho ou pior ser vale a pena ou não está tudo dito.
mas ainda ninguém falou duma coisa: como é que se põe este OO a corrigir textos? Ele “diz” que está lá mas… um pequeno texto cheio de erros (feitos de propósito) diz que está tudo bem.
Há vários coments a dizer que o utilizam, como se põe a falar português?
Confesso que nunca vi muita utilidade nas “suites” Office online, embora me tenha chegado a interessar (e muito) Zoho Office.
Isto para dizer que o Open Office também tem uma versão online através do
Ulteo
Basta usar o browser. Também serve para quem quiser experimentar o Open Office sem fazer o download e a instalação. (O link não é directo, é preciso clicar, nesse post, em Ulteo)
Nelson N. se não instalaste o OpenOffice em português tens de fazer o download do dicionário… A opção está em Tools, Language, More Dicionaries Online
é sem dúvida uma grande defesa deo free e do borlix. Depois a malta passa a viver do ar que respira. Come ar ao pequeno almoço, ao almoço e ao jantar e antes do deitar e resolve-se o problema do colestrol em excesso. Eu estou a pensar tirar um curso de programação para trabalhar de borla para o software à borla.
Ya, ouvi dizer que o dono da google morre de fome porque o google, o gmail e tudo o resto é à borla. E chrome, que para além de ser à borla é open source também. Tadinhos dos gajos, devem ser mesmos uns tristes tapadinhos que não vêm nada à frente! Então não se vê logo que o que está a dar é dizer aos consumidores o que eles devem consumir e agir como se eles nos devessem algo? Enfim…
[/sarcasmo]
Quote
@Fontemourisca
Se olhares para o project open office as coisas que ele tem é aproximadamente 1% do M$ e existem bastantes coisas em falta
/Quote
Desculpa lá mas quem é que se referiu ao project open office e onde é que instalas isso no pacote do OpenOffice.
É estar a complicar aquilo que é simples além disso o Project também não está incluído no MS Ofice
O coment anterior era destinado ao Rui
Eu acho tudo fantástico mas tenho de concordar com o Rolando Almeida pois qual é o sentido desenvolver software se não for pago? O Retorno vem de onde? Serviços? Consultadoria? Pagar a hora a técnicos para para nos manter o openoffice?
É que isto do open source pode funcionar para certos formatos como aplicações de base dados etc e tal, agora software de consumo como são os suites como pode haver retorno?
Porque irei dedicar o meu tempo e esforço sem ser pago? Acho que é um principio básico da economia de mercado, os que querem subverter isso que expliquem como funciona não digam apenas que é free e que é suportado pela comunidade, digam sim quem está por detrás dos grandes projectos open source.
Também acho estranho o fascinio pela Google, parece que ela não é tão evil corporation como é a microsoft se é que isso existe.
O que a Sun faz com a sua iniciativa “opensource” é pura e simplesmente um dumping de mercado pois suporta um projecto apenas para destruir um software comercial recorrendo a mão de obra barata embora eu gostava de saber quantas pessoas neste site já alguma vêz fizeram algum esforço que seja pela dita comunidade “opensource”. Quantas horas de sono, quanto tempo do seu tempo livre dedicaram para o opensource? Alguém conhece alguem que o faça?
Para não pensarem que sou um radical do opensource apenas sou uma pessoa com bastantes duvidas que infelizmente não são respondidas pela comunidade. Apenas vem com a crap do costume que a Microsoft é isto e aquilo.
Para concluir a maioria dos projectos opensource são mais “fracos” que os seus semelhantes comerciais, tem normalmente interfaces muito mais erráticos, funcionalidades que não vão de acordo com as necessidades dos utilizadores, tem falhas quanto á usabilidade e por incrivel que pareça muitas vezes tem pior suporte. Um exemplo: Uma vez estava com um problema a instalar o linux e fui a um canal de IRC alem de estar tudo away a maioria do pessoal não fazia a minima ideia de como resolver o problema. A solução foi mesmo formatar a máquina e meter o Windows :S
Só mais uma dúvida quem paga o ordenado ao senhor Paulo Vilela?
Pr.
Então é assim:
– O desenvolvimento do Firefox (open source) é financiado pelo Google;
– O desenvolvimento do Ubuntu (open source) é fianciado pela Canonical, financiada pelo multimilionário Mark Shuttleworth
– O OpenOffice (open source) é financiado pela Sun Microsystems
– O open source da Microsoft (também está a desenvolver produtos open source, de forma crescente) é financiado pela Microsoft
– Muitos produtos open source, designadamente para empresas não são freeware
– Muitos produtores de software open source também o vendem no Source Forge Marketplace
– etc, etc.
Não percebi o que querias dizer. O que querias dizer é que todos temos que ganhar dinheiro para viver e que é preciso ir buscá-lo a algum lado ? Grande novidade.
Talvez te quisesses referir aos que desenvolvem o open source “for free” – que também os há, trabalhando fora do horário em que têm que ganhar para comer. Por acaso pensa-se que, com a crise, haverá cada vez menos oferta de produtos open source e freeware vindos desta fonte, o que é natural.
Já agora, um substituto para o Microsoft OneNote…
http://basket.kde.org/index.php
Uso e recomendo.
Eu gosto do openoffice, em especial da possibilidade de criar documentos em pdf com um clique do rato.
Uso a versão portable 2.4.1 – muito fixe