Ao longo dos últimos meses a Huawei tem sido bloqueada em várias áreas que os EUA consideram vitais para a empresa se manter no mercado. A estratégia é proibir que os seus fornecedores disponibilizem a sua produção, debaixo de uma capa de protecionismo.
A Huawei tem conseguido contornar estas limitações, mas as sanções estão a escalar. A mais recente disputa parece querer deixar a empresa sem os processadores para os seus smartphones, voltando a bloquear a empresa. Agora a MediaTek quer ajudar e pediu autorização aos EUA para vender processadores à Huawei.
A luta para dar processadores à Huawei
O cerco dos EUA à Huawei tem estado a apertar-se nas últimas semanas. Alegando questões de segurança nacional, o governo liderado por Donald Trump tem aplicado novas sanções e novas limitações às empresas que fornecem componentes à empresa chinesa.
Com limitações no que toca à construção dos processadores Kirin, a Huawei estaria bloqueada, por não ter acesso a componentes essenciais. Claro que muitas empresas tentam agora ocupar este espaço, com toda a vantagem económica que isso poderá trazer, graças aos volumes de compras que a empresa faz.
MediaTek também quer estar presente
Depois de termos visto a Samsung e até a Qualcomm a quererem participar na fabricação do novo Kirin, há uma nova empresa. Também a MediaTek submeteu agora um pedido ao governo dos EUA para poder fabricar os SoCs para a Huawei, tendo assim também acesso a este negócio aliciante.
O curioso desta situação é que a MediaTek é uma empresa chinesa e que aparentemente poderia fornecer os processadores fora do controlo americano. A questão é que usa tecnologia dos EUA nos seus produtos e assim está impedida de os vender à Huawei sem esta autorização.
Depende apenas da autorização dada pelos EUA
Com a apresentação de novos a acontecer muito em breve, a Huawei precisa de resolver esta questão de forma urgente. Empresa terá ainda stock para lançar o seu próximo smartphone, mas depois desse momento terá de encontrar uma alternativa par equipar as próximas propostas.
Até agora a Huawei tem conseguido dar respostas imediatas e capazes a todas as limitações dos EUA. Ao ver bloqueado o acesso a hardware ou a serviços apresenta as suas propostas, baseadas já em anos de desenvolvimento e em conhecimento adquirido. Por isso, esta deverá ser apenas mais uma situação a ser ultrapassada.