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Mais uma onda de despedimentos… Xiaomi vai dispensar milhares de funcionários

A crise tem afetado empresas de vários setores e a prova clara são os despedimentos que têm sido anunciados. A juntar-se à lista está, agora, a Xiaomi, que revelou que vai dispensar milhares de trabalhadores.

Aparentemente, os telemóveis não se vendem como antes e o abrandamento do consumo é um problema real.


A situação económica do mundo não está favorável e as empresas têm sentido as consequências na pele. Isto, porque, considerando a pandemia pela COVID-19 e o abrandamento do consumo motivado pela crise, as vendas estão em queda e a abrir a porta dos despedimentos.

Se foram já considerados e executados despedimentos em larga escala na Meta, na Google e até no Twitter, agora, foi a vez da Xiaomi anunciar mudanças. Isto significa que o caminho que está a ser percorrido, no sentido de dar à empresa o título de maior fabricante de smartphones até 2024, continua. No entanto, terá de ser percorrido com menos funcionários.

Ao abrigo da atual lei chinesa, os despedimentos que afetem mais de 20 trabalhadores devem ser notificados ao governo. Por isso, e para evitarem inspeções, as empresas justificam as dispensas em massa como uma otimização do seu negócio. Esta informação foi avançada pelo jornal South China Morning Post.

Um representante da Xiaomi confirmou que a empresa vai levar a cabo uma otimização programada dos seus funcionários e que isso afetará menos de 10% da sua força de trabalho total. Esta medida vai permitir que a Xiaomi reduza as suas despesas em cerca de 15%, de acordo com o jornal Jiemian.

No final de setembro, e do que foi partilhado pela marca em canais oficiais, a Xiaomi tinha 35.314 funcionários. Destes, 32.000 estavam baseados na China Continental.

 

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