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iPhone SE foi o único capaz de abrandar a queda nas vendas de smartphones na Europa

O cenário do mercado dos smartphones na Europa tem oscilado de forma anormal nos últimos anos. Foram várias as razões e os problemas parecem acumular-se à medida que o anterior fica resolvido ainda que de forma provisória.

Este cenário volta a estar presente e de forma muito visível, com os mais recentes dados das vendas de smartphones na Europa. O segundo trimestre de 2022 volta a ver as vendas cair e se qualquer recuperação. No entanto, há um elemento positivo neste cenário bem negativo.


Vendas na Europa não param de cair

O segundo trimestre de 2022 voltou a mostrar uma regressão muito grande no mercado dos smartphones na Europa. Os dados avançados pela Counterpoint Research mostram que as vendas voltaram a abrandar face ao ano passado e até ao trimestre anterior.

Do que é avançado, as vendas caíram 11% face ao mesmo trimestre do ano anterior, algo que não seria certamente esperado ou desejado. Olhando ao trimestre anterior, o cenário é ainda pior, com as vendas a ficarem 40,3 milhões de unidades, o que representa uma queda de 13%.

Marcas de smartphones com cenários diferentes

Numa primeira avaliação, a Samsung e a Apple saíram-se bem neste trimestre. A sua participação de mercado aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, ambas as marcas mostraram um declínio acentuado em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A principal razão para este cenário foi a saída destas marcas da Rússia, um mercado importante pelo seu peso. Se no caso da Samsung não houve forma de contrabalançar, já a Apple teve a boa prestação do iPhone SE (2022), que compensou as perdas dos restantes modelos.

Rússia é culpada de grande parte deste cenário

No resto da tabela tivemos a Xiaomi, a Oppo e a Realme, todas com cenários diferentes. A Xiaomi conseguiu aproveitar o cenário da Rússia para compensar e abrandar as suas perdas. Já a OPPO perdeu terreno por problemas nas fábricas e a Realme conseguiu crescer na ordem dos dois dígitos a um ano.

Este não é certamente o cenário desejado ou esperado para a Europa no campo dos smartphones. As causas são conhecidas, mas parecem seguir-se de forma recorrente e sem serem vistos sinais de melhorias a longo prazo.

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