Há escândalos que são autênticas novelas mexicanas e, por 2022 ter sido palco de várias, há uma que parece que caiu no esquecimento do público: tem como protagonistas a Huawei e os Estados Unidos da América (EUA).
Segundo a Huawei, o veto dos EUA já não afeta o seu negócio.
Apesar de Elon Musk ter estado no centro das polémicas tecnológicas de 2022, a verdade é que conhecemos muitos dramas da indústria e problemas que, até hoje, não estão resolvidos e vão alimentando discórdias. Pelo contrário, há outras manchetes que, além de já não serem assunto, estão (aparentemente) resolvidas.
Caso disso será a Huawei, que, se em 2019, viu o antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, impor-lhe sanções – que permanecem em vigor até hoje -, quatro anos depois, garante que essas penalizações já não estão a impactar a empresa. Na altura, o negócio foi fortemente abalado e as relações comerciais com a China tremeram ainda mais.
Segundo a Reuters, na carta de Ano Novo, o presidente da Huawei, Eric Xu, salientou que, este ano, as receitas da empresa permaneceram estáveis, e afirmou que as vendas cresceram 0,02%. Apesar de ser um valor residual, para o presidente, esses crescimento demonstra que as sanções impostas pelos EUA deixaram de afetar a comercialização dos produtos, serviços e tecnologias da Huawei.
Por ter de se adaptar à barreira criada pelos EUA, a Huawei assume a impossibilidade de chegar ao país como o seu “novo normal”.
Recorde-se que, na altura, em 2019, as acusações de espionagem eram assunto constante. Mais ainda, quando o executivo de Donald Trump alimentava desconfianças, acusando a Huawei de ser controlada por militares chineses.
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