A Huawei foi largamente prejudicada pelas decisões americanas. Contudo, não ficou parada e, agora, parece ter um plano para as contornar.
O veto dos Estados Unidos da América (EUA) teve um impacto muito significativo nas vendas da Huawei, tendo estas caído a nível mundial. Embora permaneça forte na China, o facto de não poder contar com os serviços móveis da Google foi um golpe para a empresa.
Consciente da pressão exercida pelos EUA, a China está há meses a acumular componentes para poder vender entre 60 e 70 milhões de dispositivos em 2024. Este número corresponde ao dobro de unidades vendidas no ano passado.
A informação foi avançada pelo jornal Nikkei Asia, revelando um movimento da Huawei que visa fazer de 2024 o ano do seu “ressurgimento“.
A mesma fonte revelou que a Huawei encomendou toda a remessa anual de chips 4G da Qualcomm, em junho, num movimento invulgar. Além disso, reuniu placas, lentes, sensores e outros componentes essenciais.
Nos primeiros oito meses deste ano, estima-se que as importações do Japão, Países Baixos e EUA tenham atingido 9,24 mil milhões de dólares – um valor próximo dos 11,4 mil milhões de dólares correspondente a 2022.
De facto, os três países restringiram as suas exportações de tecnologia necessária para a criação de chips avançados.
Aparentemente, por temer novas restrições, a Huawei estará a atestar os seus armazéns.
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