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Donald Trump quer reposição rápida das relações com a Huawei

Foi durante uma reunião com os representantes das maiores tecnológicas dos EUA, entre as quais se contava a Google, que Donald Trump concordou com uma abordagem mais expedita face à reposição das relações comerciais com a fabricante Android sediada na China, a Huawei.

Assim, temos um consenso estabelecido dentro da esfera tecnológica, já favorável à Huawei.


A reunião do executivo norte-americano surge durante o clima de pacificação e retoma das relações comerciais com a Huawei. A fabricante Android havia sido colocada na lista negra do Departamento de Comércio dos EUA no último mês de maio. No entanto, agora dá-se uma total reconciliação.

Procura-se uma retoma das relações comerciais com a Huawei

Ainda que a anterior postura de Donald Trump já apontasse nesse sentido, agora vemos uma ênfase a ser colocada na sua aplicação prática. Isto é, passar das palavras às ações e dinamizar os processos administrativos, marcadamente morosos e com potencial danoso para algumas empresas.

Perante isto, os executivos de empresas como a Google pedem uma “resposta atempada nas decisões de atribuição de licenças comerciais à Huawei“. Fazem-no para que seja possível levantar as restrições comerciais, previamente aplicadas, logo que seja administrativamente possível.

De acordo com a Reuters, à supracitada reunião com Donald Trump compareceram executivos da Google, Western Digital, Intel, Broadcom, Cisco Systems, Qualcomm, Micron, entre outras. O consenso das tecnológicas era claro, desejando o retomar pleno das relações comerciais com a Huawei.

Da Google à Intel, o consenso das tecnológicas sediadas nos EUA

A reunião com Donald Trump ocorreu durante um período de incerteza. Veja-se que até ao momento ainda não é claro o futuro da fabricante Android em solo norte-americano. Aliás, essa temática terá ficado para segundo plano, com o tema mais urgente a serem os laços e pontes comerciais.

Em causa estava, portanto, a imprecisão do executivo dos EUA em clarificar a relação do país com a tecnológica sediada na China. Algo que estava a levantar vários sinais de alerta junto das principais empresas do setor, uma vez que qualquer clima de insegurança é adverso à boa atividade.

 

 

Recordamos ainda que a atual postura do executivo liderado por Donald Trump cautelosa. Mais concretamente, prometem conceder licenças comerciais à Huawei em áreas onde não exista uma ameaça para a segurança nacional dos EUA. Termos marcadamente vagos e imprecisos.

O retomar das relações com a fabricante Android

Com várias das empresas sediadas nos EUA a serem fornecedoras chave da Huawei, a pressão para a retoma é forte. Veja-se, por exemplo, a Micron que sentiu profundamente nas suas contas o bloqueio comercial imposto à Huawei. Aliás, a este exemplo juntam-se mais vozes e empresas.

Agora, o pó começa a assentar e vive-se um clima de retoma e entendimento. No entanto, a esta causa não abona o recente relato do Washington Post, já posto em circulação. O mesmo delatava as atividades comerciais da empresa no “Reino Eremita” apesar das sanções internacionais em vigência.

 

 

Recordamos ainda que os EUA acusam a Huawei de violar as sanções comerciais impostas ao Irão, além do furto de propriedade intelectual norte-americana. Contudo, até ao momento não foram apresentadas provas que permitam fundamentar tais alegações.

Por tudo o quanto foi acusada, à tecnológica chinesa só foram apontadas palavras. Perante tal facto, há já no tecido empresarial dos EUA um forte desejo de retoma. Algo a que Donald Trump foi sensível e acabou agora por colocar a tónica na agilização dos procedimentos administrativos necessários.

Por fim, na reunião com Donald Trump ter-se-á discutido também o futuro do 5G. O advento deste novo padrão de redes, intimamente ligado à Huawei, empresa líder no setor.

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