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Depois do Galaxy Fold, Samsung já trabalha em dois novos smartphones dobráveis

O Samsung Galaxy Fold é o primeiro smartphone dobrável da empresa sul-coreana a tornar-se verdadeiramente popular. Com a sua chegada ao mercado já agendada para o mês de maio, a tecnológica já está a trabalhar em novos produtos. Mais concretamente, em dois novos smartphones dobráveis.

A Samsung inaugurou uma nova era, mas ainda há muito a melhorar até que o smartphone dobrável possa vir a substituir a grande maioria dos dispositivos em utilização.


Estamos, portanto a contemplar um sucessor para o seu primeiro smartphone dobrável, o Galaxy Fold. Mais concretamente, de acordo com a Bloomberg, teremos um clamshell ou do tipo concha, em que o dispositivo dobra sob si mesmo, de acordo com um eixo horizontal. Algo que, já vimos numa patente da Motorola.

Como será o próximo smartphone dobrável da Samsung?

Com um grande ecrã, interior, bem como um ecrã de menores dimensões no exterior, este smartphone seria bastante similar à patente da Motorola. Aliás, possuiria também vários pontos de contato com a abordagem escolhida pela Huawei no seu Mate X. Em seguida podemos ver uma das ilustrações da patente supracitada.

Este será um dos primeiros formatos a ser explorados pela marca, agora que o seu Fold já é do conhecimento público. Um formato familiar que nos presenteia com um ecrã grande, caso assim o desejemos, podendo ser facilmente dobrado. Contudo teremos sempre um queixo pronunciado.

Caso a Samsung siga esta abordagem para o seu próximo smartphone dobrável, teremos então um smartphone cujo ecrã se desdobrará na vertical. Um formato que conhecemos dos nossos telemóveis de outrora. Ainda de acordo com a fonte supracitada, a Samsung pode apresentar este conceito no final deste ano.

A altura adequada sendo a sua conferência anual para programadores. Certame onde em 2018 ficamos a conhecer o protótipo do seu atual Samsung Galaxy Fold. Já, por outro lado, a Bloomberg coloca ainda a possibilidade de este dispositivo só chegar ao mercado em 2020.

O sucessor para o Samsung Galaxy Fold

A mesma fonte aponta ainda que a Samsung pode optar por não colocar um ecrã secundário no seu próximo smartphone dobrável. Ao que tudo indica, a marca estará a avaliar a reação do mercado e dos consumidores ao ecrã secundário do atual Samsung Galaxy Fold.

Só então, caso o mercado o peça e os consumidores nele reconheçam vantagens é que a marca tomará este rumo. Em seguida, temos outro smartphone dobrável a ser cogitado pela tecnológica sul-coreana. Um produto que segue mais de perto a implementação utilizada pela rival chinesa, a Huawei no seu Mate X.

A grande vantagem desta segunda variante é a espessura reduzida do produto final. Veja-se o Mate X com os seus 11 milímetros de espessura face ao Samsung Galaxy Fold com 17 milímetros. Aliás, de acordo com a mesma fonte, já existe um protótipo funcional de um smartphone dobrável com estas especificidades.

A abordagem similar à do Huawei Mate X

Bloomberg sugere até que este dispositivo similar ao Mate X este em vias de substituir o Galaxy Fold como formato escolhido. Contudo, acabaria por ser preterido no início do ano, ainda que a marca o continuasse a desenvolver para aplicações futuras.

Por fim, temos ainda as datas para a chegada destes produtos ao mercado. Em primeiro lugar teremos o já apresentado Samsung Galaxy Fold, a chegar em abril aos Estados Unidos da América e em maio à Europa. Em seguida, teremos o clamshell ou tipo concha, a chegar no fim de 2019 ou inícios de 2020.

Em terceiro lugar temos o dispositivo equiparável ao Huawei Mate X, ainda sem data definida de apresentação oficial. Entretanto, a fabricante sul-coreana continuará a aperfeiçoar este novo formato, bem como os novos desafios por si levantados.

Quão durável é um smartphone dobrável?

O principal ponto de desgaste sendo o seu ecrã, naturalmente no eixo submetido a mais desgaste ao dobrar e desdobrar. Tal como a própria Samsung o reconhece, após 10 mil dobragens, o ecrã começa a ficar vincado ao longo do eixo de dobra. Algo que naturalmente começa a degradar a experiência de utilização do smartphone.

Contudo, a fabricante afirma que esta vinca se verifica na película de proteção e não no ecrã OLED em si, continuando este em perfeitas condições. Assim sendo, o problema está no material que protege o ecrã, que começa a descolar.

Felizmente, já existem alternativas em desenvolvimento.


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