No início deste ano, Donald Trump viu-se banido do Twitter, depois de os seus apoiantes, alegadamente, terem invadido o Capitólio dos EUA. Desde então, muita água correu sobre o assunto e, agora, o antigo presidente pediu a um juiz para forçar a rede social a restaurar a sua conta.
Aparentemente, as suas tentativas para voltar a estar ativo nas redes sociais não foram um sucesso.
O antigo presidente dos EUA, Donald Trump, apresentou um pedido de ação preliminar contra o Twitter, no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito do Sul da Florida, local onde tem uma casa. O queixoso pediu a um juiz federal para forçar a rede social a restaurar a sua conta, encerrada desde janeiro, após o ataque ao Capitólio promovido pelos seus apoiantes. Recorde-se que o motim ocorreu após um discurso de Donald Trump no qual reiterou ter perdido as eleições presidenciais americanas por fraude generalizada.
Conforme argumenta, o Twitter foi coagido pelos membros do Congresso dos EUA a suspender a sua conta que, na altura, contava com dezenas de milhares de seguidores. Mais do que isso, a acusação refere que, embora a rede social tenha permitido que os talibãs publicassem, frequentemente, acerca das suas vitórias militares, censurou, de forma sistemática, o antigo presidente durante o seu mandato, rotulando as suas publicações de “enganosas”, por exemplo.
Segundo o advogado de Donald Trump, o Twitter “exerce um grau de poder e controlo sobre o discurso político neste país que é incomensurável, historicamente sem precedentes, e profundamente perigoso para abrir um debate democrático”.
O Twitter foi uma das redes sociais que suspendeu a atividade ou baniu Donald Trump da sua plataforma digital, por alegado “risco elevado de incitamento à violência”. Nesse sentido, o antigo presidente já lançou também uma ação legal contra empresas como o Facebook, Google e mesmo Twitter, por silenciarem pontos de vista.