Se há uns anos a imprensa escrita era o meio de comunicação predileto, hoje em dia, os mais novos não optam por ela. Por sua vez, e de acordo com um novo estudo, informam-se através de fontes digitais, nomeadamente nas redes sociais, como o Instagram e TikTok.
Apesar desses resultados, a confiança nas redes sociais parece variar.
De acordo com um novo estudo levado a cabo pelo regulador britânico Ofcom, os adolescentes no Reino Unido, com idades compreendidas entre os 12 e os 15, atualizam-se e consomem notícias através das redes sociais, como o Instagram, TikTok e YouTube, ao invés de recorrerem aos meios tradicionais.
É cada vez mais improvável que os adolescentes hoje em dia peguem num jornal ou sintonizem o noticiário televisivo, preferindo, em vez disso, manter-se atualizados, folheando os seus feeds sociais.
E enquanto os jovens acham que as notícias nas redes sociais são menos fiáveis, classificam mais estes serviços por servirem uma variedade de opiniões sobre as histórias do dia.
Disse o diretor para a estratégia e pesquisa do Ofcom Yih-Choung Teh, revelando que, apesar de preferirem acompanhar as notícias pelas redes sociais, a confiança relativamente a elas varia.
Conforme revela o Sky News, os números apontam o Instagram como o mais popular entre os jovens, tendo sido utilizado por 29% dos adolescentes. Este valor coloca a rede social à frente de outras, como o TikTok e o YouTube que se igualam nos 28%.
Apesar da popularidade que adquiriu, menos de um terço dos adolescentes inquiridos (30 %) confiam no conteúdo noticioso do TikTok. Por sua vez, metade dos utilizadores do YouTube e do Twitter confiam nas notícias que eles promovem.
No Reino unido, embora a tendência dos jovens seja voltarem-se para as redes sociais, mesmo para consumir notícias, no caso dos adultos o cenário altera-se: o noticiário televisivo continua a ser fonte mais procurada, por ser a mais fiável. Na opinião dos mais velhos, as redes sociais são o meio noticioso menos confiável.
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