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Facebook volta a explicar as permissões usadas pelo Messenger

A polémica em torno da mudança que o Facebook fez em relação à sua aplicação para dispositivos móveis ainda não está terminada. Muitos são os utilizadores que se recusam a ter instalada esta aplicação dedicada à troca de mensagens, em grande parte devido a todas as permissões que ela exige.

O Facebook já veio a público explicar cada uma dessas permissões e a sua razão, mas ainda assim muitos não ficaram satisfeitos. A situação é tal que o Facebook se viu obrigado a explicar novamente e com algum pormenor adicional as permissões que mais incomodam os utilizadores.

Mais uma vez o Facebook sente necessidade de vir a público explicar porque a sua aplicação Messenger tem necessidade de usar algumas permissões que não são totalmente lógicas para alguns utilizadores, ainda para mais numa ferramenta do seu tipo, de troca de mensagens de texto.

A página agora lançada detalha duas das questões que mais tem incomodado os potenciais utilizadores e que tem sido também alvo de alguma investigação por parte da imprensa.

Mais uma vez fica claro que a aplicação Messenger do Facebook apenas usa a câmara e o microfone quando o utilizador está a usar funções que assim o obriguem.

O Facebook esclarece que em momento algum, desde que não tenha sido pedido pelo utilizador com a utilização da aplicação, a câmara ou o microfone são ligados e qualquer dado capturado.

O Facebook esclarece que a sua intenção de separar o Messenger da aplicação Facebook prende-se apenas com a facilidade de resposta que se consegue obter com a utilização desta aplicação em separado e que faz todo o sentido separar dois elementos que são distintos e com propósitos diferentes.

Apresenta uma estatística que indica que a utilização do Messenger torna as respostas 20% mais rápidas e dá ao utilizador uma muito melhor experiência de utilização.

A verdade é que a decisão do Facebook em separar estes seus dois elementos em aplicações distintas são foi do agrado da maioria dos utilizadores e por várias razões.

Apesar de ser uma questão muito importante e com uma grande relevância, as permissões são apenas um dos vários pontos que estão a ser usados para justificar a decisão dos utilizadores para não abraçarem a nova aplicação do Facebook.

A piorar ainda mais este braço de ferro está a decisão unilateral do Facebook em terminar com o componente de mensagens dentro da sua aplicação, o que obrigaria os utilizadores a instalarem o Messenger e a aceitar esta imposição.

Esta pode muito bem ser uma disputa que ainda terá muito para ser vista, mas a posição que muitos utilizadores estão a mostrar pode sair cara ao Facebook, obrigando-o a recuar mais tarde.

Já instalaram a aplicação Messenger do Facebook no vosso dispositivo móvel?

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