O TikTok é alvo de polémicas, por questões de saúde mental, mas também de privacidade e segurança. Se as crianças costumam ser o foco, desta vez, a ação partiu da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) que proibiu, agora, a plataforma de entretenimento nos dispositivos do governo.
Esta não é a primeira entidade a descartar o TikTok dos dispositivos oficiais por questões de segurança.
O Comité de Administração da Câmara dos Representantes dos EUA anunciou, na terça-feira, que vai proibir que os dispositivos móveis geridos pelo órgão tenham o TikTok instalado. Isto, “devido a uma série de riscos relacionados com a segurança”.
De acordo com um memorando emitido pela diretora administrativa da Câmara dos Representantes, Catherine Szpindor, a partir de agora, os funcionários estão proibidos de fazer o download do TikTok para os dispositivos governamentais e, mais do que isso, devem remover a plataforma de entretenimento de qualquer aparelho para o qual a tenham descarregado.
Esta não é a primeira vez que uma entidade proíbe o TikTok em dispositivos governamentais. Afinal, alguns estados americanos, como Texas, Geórgia, Maryland, Dakota do Sul, Carolina do Sul e Nebraska, também proibiram a plataforma de entretenimento.
Temos preocupações de segurança nacional. Incluem a possibilidade de o governo chinês poder utilizá-lo [ao TikTok] para controlar a recolha de dados de milhões de utilizadores.
Disse o diretor do FBI, Christopher Wray, em novembro, expondo uma preocupação que paira nos EUA, relativamente à segurança do país: as autoridades norte-americanas temem que o governo chinês force, ou esteja a forçar, a mãe do TikTok, ByteDance, a partilhar os dados que recolhe dos utilizadores americanos.
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